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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Já nas livrarias!...


Constituiu um verdadeiro êxito o lançamento do livro Quarta República, ontem, na FNAC do Colombo. Centenas de pessoas, políticos, deputados, autarcas, personalidades relevantes da sociedade civil e das profissões liberais, da cultura e das artes, jornalistas, reuniram-se ontem para a apresentação do livro, com prefácio de Francisco José Viegas, a cargo de Manuela Ferreira Leite e editado pela Cosmos. Apraz-nos sobretudo termos tido connosco autores de blogs de referência e comentadores do 4R, que fazem o blog connosco, muitos dos quais tivemos a honra de conhecer.
Segundo o Editor, e por informação da FNAC, terá sido o maior sucesso de lançamento de sempre no local, a avaliar pelas presenças e pela imediata aceitação do livro. Durante o acto, em que foram vendidos algumas centenas de exemplares, o stock teve que ser refeito por duas vezes, obrigando o editor a uma segunda edição.
Exercendo as mais variadas profissões, da medicina à arquitectura, da farmácia à economia, e do direito até ao ensino, os autores encontraram no 4R um ponto de encontro, de debate e de troca de ideias. Ponto de encontro que também provou ser o das centenas de pessoas que ontem acorreram ao lançamento do livro.
A todos os presentes muito obrigado. E aos autores dos diversos blogs que publicitaram a iniciativa também o nosso reconhecido agradecimento.
Nota: Para os nossos amigos do norte do país, estamos a agendar uma apresentação no Porto.

9 comentários:

Rui Fonseca disse...

Caro Pinho Cardão,

Foi com grande alegria que tive a oportunidade de rever e ao nosso Amigo Tavares Moreira além de alguns convidados comum amigos. Para além de mais uma vez se ter comprovado que o mundo é pequeno e ter tido a grata surpresa de constatar que no Quarta República também se bloga na casa ao lado da minha.

Um abraço de parabéns pelo sucesso, nítido numa assistência que não coube na sala.

Mas, como sempre (nem sempre!), há um ponto em que discordo com o que foi dito: Que a blogosfera é um registo sempre muito datado. Antes fosse. Leio o livro e constato que muitos entorses de que padece esta sociedade em que vivemos, e o Quarta República registou,subsistem.

Um abraço

António Viriato disse...

Caro Pinho Cardão e Restantes Amigos da 4R,

Agradeço as amáveis respostas recebidas.

Prometo que para a próxima, serei mais paciente e ficarei até ao fim derradeiro do «evento», para pelo menos os poder a todos cumprimentar.

Aproveito agora o ensejo para desejar-lhes a continuação de «momentos» de boa inspiração, na elaboração dos textos que regularmente nos oferecem, quer daqueles mais interventivos, quer dos outros, os de pura recreação literária, porque «nem só de pão vive o Homem» e, também porque, no fundo, todos nós temos o direito de expressar a nossa recôndita veia criativa, ainda que ela se revele escassa, limitada, aquém dos nossos infundados desejos. Já o simples talento é raro dom, quanto mais o criativo …

Que esta fatalidade, porém, não nos iniba de participar nos diferentes palcos da vida onde somos colocados, gostemos ou não dos papéis que, um tanto ao acaso, se assim quisermos designar qualquer Providência, nos acabam por ser atribuídos.

Insisto ainda uma outra vez na questão : como interpretam aquela animada concorrência de tanto público a uma simples apresentação de livro, de resto, contendo textos já anteriormente divulgados ?

Avanço uma hipótese explicativa : Por detrás da inesperada animação suscitada, não estará o fenómeno da blogosfera, que veio proporcionar um novo veículo de participação cívica, mais alargada e mais democrática, em completo contraste com a apatia, com o desinteresse geral manifestados ante encontros de motivação meramente política e/ou partidária ?

Gostaria de ouvir opiniões ?

Resignadamente,

AV_18-07-2007

João Melo disse...

pergunta o António VIriato :"como interpretam aquela animada concorrência de tanto público a uma simples apresentação de livro, de resto, contendo textos já anteriormente divulgados ?"

1. sem duvida pela qualidade do blogue. embora isso não seja condição sine qua non. se por exemplo o bloguitica ou o corta fitas editasse o livro será que haveria uma tão grande correria à fnac ?talvez não .

2. talvez não pq havia na fnac pessoas que estavam lá pessoas que não eram dos mundos dos blogues. era algo mais do que os blogues . estavam lá pelos autores deste blogue , verdadeiramente pessoas boas , o que leva a que tenham muitos amigos.que marcaram presença.

3.lAST not least. por causa do percurso politico profissional dos autores. pessoas acima da média , o que levou a que houvesse uma certa curiosiade do porque deste blogue.

4 deverá inferir-se daqui um sinal de força da blogoesfera portuguesa ? acho que não. acho que a blogoesfera portugues perdeu alguma da sua vitalidade de 2003 a 2005 , em que todos os dias surgiam novos e interessantes blogues. quem era para estar nos blogues já está .assim como também não acho que os blogues vão substituir os jornais. de certa maneira os blogues ainda são elitistas no sentido em que apenas uma minoria os lê.assim o seu impacto ainda é relativamente reduzido.

a ver vamos como vai evoluir os blogues portugueses no futuro.

Pinho Cardão disse...

Obrigado, caro António Viriato.
Creio que essa é mesmo uma das explicações, ou mesmo a explicação.
As pessoas começam a estar fartas do mesmo discurso, das mesmas caras, dos mesmos analistas, dos mesmos comentadores, dos mesmos professores, dos mesmos dirigentes sindicais, dos mesmos políticos, dos mesmos dirigentes partidários...Dos mesmos apresentadores de televisão, que propiciam os mesmos convites aos mesmos de há vinte anos, que levam às mesmas análises económicas, políticas, sociais e sindicais.
Começa toda a gente a estar farta da mesma linguagem, da mesma cultura infantilizada imposta pelos media, de diagnósticos sem medicina. Continuam a pontificar as velhas ideias do infinito papel do estado, das virtudes da despesa pública, da inevitabilidade de mais e mais impostos.
As pessoas estão fartas de todos os que, não sendo sérios, mas demagogos, se levam muito a sério e pagam a assessores de imagem para que os levem muito a sério.
Alguma blogosfera quebrou muito desta maneira de estar, arejou o ambiente. E as pessoas mostram gostar de ar fresco!...

André Tavares Moreira disse...

Caros autores e demais comentadores,

Ontem compareci na apresentação do livro 4R e comprovo que o sucesso foi de facto, impressionante. Era dificil avistar os oradores dada a "densidade populacional" naquele café/auditorio.
Tive também a oportunidade de conhecer pessoalmente a maioria dos autores e constatei que são de facto pessoas fantáticas, destacando-se entre elas Tavares Moreira, Miguel Frasquilho, Vitor Reis, Pinho Cardão e Margarida Corrêa de Aguiar. A sua simpatia, boa disposição e paciência para comigo após um dia estenuante foi algo que me marcou profundamente!
Desloquei-me de propósito da Invicta para a apresentação do livro e foi, sem dúvida, um dia ganho!

Tudo de bom e prometo comparecer também na apresentação deste futuro Best-Seller no Porto.


Saudações Republicanas

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro André
Foi para nós um privilégio receber em Lisboa os nossos ilustres Comentadores da Cidade Invicta!
Obrigada pelas suas palavras simpáticas. Pode crer que gostei muito de o conhecer e apreciei em especial a sua graça e a facilidade que tem em bem dispor quem está à sua volta.
Aí estaremos, no Porto, muito brevemente, para repetirmos o “bom momento” de ontem…

Bartolomeu disse...

Perante a busca incessante da razão que motiva o sucesso do livro editado, perante a enorme afluência de amigos e simpatizantes dos autores, apesar de a minha opinião coincidir na integra com a maioria das aqui já expressas, não deixo de valorizar acime dos restantes, o aspecto da simpatia e da partilha que encontro na atitude de todos. Penso que acima dos temas e das qualidades literárias de todos é este o polo magnético que fez aglutinar as diferentes vontades de presença.
Neste contexto, procurei na minha memória uma música que pudesse definir este espírito e que, em simultâneo, pudesse ter sido comum à geração ali maioritáriamente representada. Não foi difícil, confesso, chegar ao tema desejado. Deixo aqui os link do mesmo tema no You Tube, em duas versões diferentes, uma mais intimista, outra mais generalista, ambas de uma magnitude que considero imensa.
Give a Little Bit, by Supertramp, é a simples homengem que deixo a todos, autores e comentadores, tão simples e tão honesta, quanto penso deverá ser a vida e a atitude perante ela.
http://www.youtube.com/watch?v=OMxRjioUh2s
http://www.youtube.com/watch?v=OMxRjioUh2s
A minha preferência vai para a segunda interpretação.

Bartolomeu disse...

Peço desculpa, o comentário anterior correu muito mal, o link para a segunda interpretação do mesmo tema, é o seguinte...
http://www.youtube.com/watch?v=hGI6qQHFlPk&mode=related&search=

Zenix disse...

Não eram "bem" "centenas", mas eram muitos, de facto, na FNAC do Colombo. A sala de apresentações estava cheia até aos seus limites (pormenor a anotar de jornalista que lá esteve).

A "Quarta República" assinalou bem, naquele espaço, a sua presença, solidariedade e laços, interesses comuns, que une os seus elementos com os seus amigos e o seu público.