Li no Expresso que na Índia os alunos são obrigados a saber de cor a tabuada, não apenas até aos 9, mas até aos 19. Para “disciplinar, estruturar e agilizar o raciocínio matemático dos jovens”. E para mostrar que “estudar e aprender não é um exercício lúdico e uma brincadeira, antes exige esforço, dedicação, persistência”.
Ao contrário de Portugal, em que o aluno sabe que a regra é passar e que, se por excepção reprovar, quem se mete em trabalhos é o professor.
E diz o Público de hoje, os alunos que deveriam reprovar são "desviados" para as vias profissionalizantes”. Nas quais não há reprovações!..
Ao contrário de Portugal, em que o aluno sabe que a regra é passar e que, se por excepção reprovar, quem se mete em trabalhos é o professor.
E diz o Público de hoje, os alunos que deveriam reprovar são "desviados" para as vias profissionalizantes”. Nas quais não há reprovações!..
Corta-se o mal pela raiz e fica assim o assunto resolvido.
Em Portugal, a máquina de calcular logo nas primeiras classes tornou-se o símbolo de uma escola lúdica e facilitista, cujos maus resultados todos os conhecemos. Menos, claro está, o 1º Ministro e as doutorais cabeças do Ministério da Educação.
Ao contrário, a Índia seguiu a via da exigência na educação e está a tornar-se uma das maiores economias do mundo. Pelos nossos padrões, certamente à custa de milhões de criancinhas traumatizadas para a vida!...
Em Portugal, a máquina de calcular logo nas primeiras classes tornou-se o símbolo de uma escola lúdica e facilitista, cujos maus resultados todos os conhecemos. Menos, claro está, o 1º Ministro e as doutorais cabeças do Ministério da Educação.
Ao contrário, a Índia seguiu a via da exigência na educação e está a tornar-se uma das maiores economias do mundo. Pelos nossos padrões, certamente à custa de milhões de criancinhas traumatizadas para a vida!...
13 comentários:
Aposto, que para ultrapassar a crise europeia, o exemplo da Índia consta já nas reflexões dos 'líderes' da Comissão Europeia, Barroso à cabeça.
Não resisto a está pérola, no DN de há dias, de uma Sra dirigente de uma Associação de Familiares e Encarregados de Educação, cujo nome não registei:
«Recomendar cuidado no uso das roupas nas escolas é uma atitude 'castradora'»
Será capaz de produzir castratis?
Sempre aproveitava à música e ao canto.
Talvez que exercer disciplina nas escolas, possa produzir 'frustratis'.
A bem do regime.
Bmonteiro
Começo a perceber porque é que nos Estados Unidos os engenheiros indianos nalguns domínios, são preferidos, até mesmo a engenheiros locais. Realmente devem ficar com um raciocínio matemático extremamente desenvolvido. E poderia projectar o exacto inverso relativo aos países onde o ensino da matemática e das ciências é outra loiça...
Tudo na vida tem realmente uma explicação e muitas das vezes esta, normalmente, é a mais simples. Rigor, exigência, disciplina afinal até dão os seus frutos.
É verdade. Nalgumas universidades, tanto nos Estados Unidos como no Canadá, os caucasianos chegam a ser uma minoria nestas áreas de estudo. Os estudantes que vão estudar para estes países não só estão muitíssimo bem preparados como também são muito estudiosos. Suponho que aconteça o mesmo em universidades europeias e até nas portuguesas – continuo a referir-me a estudantes oriundos daqueles países!
Caro Pinho Cardão,
Imagine um dia acordar, ligar o televisor ou o rádio e ouvir o Primeiro Ministro afirmar que:
1. A escola é um local de trabalho para alunos e professores;
2. Como local de trabalho que é, a indisciplina passará a ser severamente punida;
3. Quem falta e/ou não estuda e trabalha está a desrespeitar o contribuinte;
4. Nesta escola:
4.1. O professor estuda e ensina;
4.2. O aluno estuda e aprende;
4.3. Os encarregados de educação serão responsabilizados pela educação dos seus filhos;
5. A partir deste ano lectivo, haverá exames nacionais a todas as disciplinas em todos os anos e serão feitos pelas associações científicas. Graças a este sistema, depressa se conhecerão todas as disciplina inúteis e que têm sido pagas pelo contribuinte, o país ficará a saber aquilo que os alunos realmente sabem e os alunos e professores ficarão a conhecer os objectivos mínimos que lhes são pedidos;
6. Os ministérios da educação e do ensino superior serão fundidos;
7. Todos os departamentos, órgãos consultivos, direcções gerais, etc. serão revistos.
Agora belisque-se... :)
Era bom, era...! É mais fácil à português, ou seja: fazer um atalho em cima do joelho e apresentar um bode expiatório para o caso das coisas correrem muito mal!!
Cara Catarina,
Como o "ensino" público e privado dos EUA foi contaminado pelo lobby marxista-leninista das "ciências" da educação, as Universidades começaram a receber alunos muito mal preparados e como tal decidiram recrutar estudantes de outras nacionalidades... isto foi o que me foi dito por um colega que se doutorou nos EUA em 2003 e que por lá ficou a viver.
Uma verdadeira utopia, caro Fartinho da Silva!
As universidades portuguesas não teriam condições para satisfazer a procura! : )
O que se passa na área da educação é anedótico. Por vezes penso que talvez tenha os seus pontos positivos, que talvez não seja assim tão deficiente. Mas pelo que tenho lido e ouvido...
Custa-me muito dizer isto: Portugal já é um país de analfabetos. Os mais jovens sabem ler e contar mas entendem e resolvem com dificuldade textos e problemas simples. Quanto à capacidade de exposição de ideias ou raciocínios nem se fala. Há uma minoria que se destaca cada vez mais, e muito associada à condição social e ao maior poder financeiro das famílias. O problema existe noutros países europeus mas em menor escala e é colmatada com o investimento na educação técnica/ industrial/artística que por cá é uma anedota e se existe é usufruída por poucos. No ensino superior nota-se bem a 'evolução' da situação mas os professores universitários tendem a passar por cima do problema pois sabem que já é tarde para a resolver, e têm que manter a sua 'cadeira' ocupada. Um diploma de uma universidade portuguesa tem pouco valor no país vizinho, e no resto da Europa nem se fala. Esta situação é favorável para quem se pretende 'garantir' facilmente ludibriando os portugueses. Portugal está a saldo, e a continuarmos assim vamos ver poucos portugueses com poder financeiro para pagar a educação e saúde das suas famílias e uma grande maioria em grandes dificuldades, dependente de empregos temporários de remuneração baixa e com poucos benefícios sociais e culturais. Como me dizia um colega europeu de forma muito directa, a prazo vamos ser o 'lixo' europeu, nós e os outros povos do sul da Europa.
Para aqueles comentadores que, começando pelo Zuricher, mencionáram os Estados unidos como país que dá preferência aos cientistas indianos, peço-lhes que não se iludam, com a aparente manifestação de inteligência da administração americana.
Aquilo trata-se sobretudo, de uma questão de "economia de escala".
Como todos muito bem sabem, a economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado, os mais baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.
Ora bem, se os "produtores"(atenção! não referi, reprodutores)vêm já potenciados com uma extensão aritmética, superior à comum, certamente representam à partida uma economia de escala, na medida em que as máquinas calculadoras, a serem utilizadas por estes "indy people" não necessitam de comportar o mesmo número de operações, logo, poderão ser produzidas a um custo inferior, o que, não impede que sejam colocadas no mercado ao mesmo preço, ou ainda superior, na medida em que se trata de um produto destinado aos mais dotados, logo, desejado pelos menos dotados, que são a maioria, mas que vão desejar possuí-lo... só pa mostrar ao pessoal... tipo pa dar estilo... e tal...
Comentador das 08:38
Vá você.
Altitude; o comentador das 08;39 está a dizernos o seguinte:Quando se deparam com um problema difícil, não tratá-lo como um horrível, experiência frustrante chato, mas tomá-lo como experiência de vida, formação e assistência.
Não é um mau conselho, muito menos um convite a viajar ... para fora, mas sim, dentro de nós mesmo.
Não lhe parece?!
Bartomeu
O que o comentador das 08:38 disse não posso eu, por decoro, repeti-lo aqui.
Não contesto, Altitude... fiei-me na tradução do google...
Eu também fui ao google! Será assim tão diferente? Qual será o objectivo desse(a) sujeito(a)?
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