As notícias dão como certo que, na sequência da iniciativa diplomática protagonizada pelo ministro dos negócios estrangeiros, caminham para a normalização as relações entre Portugal e Angola, abaladas, nos últimos tempos, mais pela inabilidade na resolução de questões que sempre ocorrem na relação entre Estados soberanos (e, naturalmente, no confronto - ainda que implícito - entre duas sociedades que, queiramos ou não, se regem por princípios e valores diferentes), do que pela gravidade dessas questões.
O Dr. Rui Machete parece, finalmente, ter acertado o passo. E bem precisado andava o ministro do reconhecimento da sua competência. Não por causa da reputação do ministro, mas porque o descrédito de um dos protagonistas principais da diplomacia nacional fazia correr o risco de defenestração do capital que Portugal detém na relação com os Estados da lusofonia e não só.
À margem disto, que é o mais relevante, demonstra-se que a ação do MNE se deve pautar pela discrição, evitando declarações "pouco diplomáticas" ou que assim possam ser entendidas no plano externo, mas também que deem aso no plano interno - como no passado recente deram - a uma oposição facilitada pelo equívoco.
1 comentário:
Fossem o Cristiano Ronaldo (natural da Madeira) ou/e o Marcelino Sambé (natural cá da aldeia, filho de guineense)naturais de Angola e o sôre menistro tinhó trabalho façelitado. Mas prontos, apesar de ter enfiado o pé em algumas argolas... agora consegui destira-lo. Ainda bem, pode ser que assim a proposta da filha do sôre presidente suba e na pt se passe a falar angolano. Se não, como dezia um comentador aqui à atrasado... inda têmos a Tórre de Belém as Berlengas e... e... ah!!! o castelo D´Álmerole qué d'um valore inestimábel.
Enviar um comentário