O PS procedeu já à revisão do seu Cenário Macroeconómico, não há muito tempo pomposamente divulgado.
Afinal, acréscimo da despesa pública e maior défice orçamental. E, naturalmente, acréscimo da dívida pública. Isto, de facto, o PS pode prometer. Sem dificuldade. Sócrates também assim fez. Tipicamente socialista...
E, concomitantemente, dose colossal de criação de emprego: 207.000 novos empregos em 4 anos. Costa está determinado a bater o recorde dos 150.000 empregos de Sócrates. Afinal, tudo como dantes.
Absolutamente socialista!...
3 comentários:
Será que ainda vamos ter (e ver) criação de emprego a martelo, tal como há algumas décadas se fabricava vinho, que era uma mixórdia mas bastante mais acessível às bolsas?
Estas coisas do PS, se não se tratasse de algo que afecta muitos portugueses, até davam para rir. Como o faz o Ricardo Araújo Perira, num artigo na Visão- Desempregado procura-se. Humor fabuloso e cortante. Aqui deixo um excerto.
"...Dediquei-me então a procurar, no meio destas inesperadas trevas, um raio de luz que alumiasse as nossas vidas. Felizmente, descobri vários. Receio mesmo ter ficado encadeado.
Vamos por partes. O cartaz mente, disso não há dúvidas. A senhora que aparece a dizer que está desempregada, na verdade, tem emprego. Ou seja, trata-se de uma mentira agradável. Recordo-me de um cartaz antigo do PS que anunciava 150 000 empregos, promessa que não foi cumprida. Este cartaz falha quando anuncia desemprego. Parece-me uma evolução.
Em segundo lugar, ao que tudo indica, o PS não conseguiu encontrar, em Portugal, um verdadeiro desempregado para exibir. O que significa que o País está bastante melhor do que parece. Fica a nota de esperança. Mais: o cartaz revela que os socialistas não desejam tocar no tema sensível que mancharia a campanha. O PS poderia ter recorrido a uma pessoa cujo nível de vida desceu incontestavelmente durante a governação de Passos Coelho e reside agora num T0, em Évora (sendo que, além do mais, a pessoa em causa tem experiência anterior no que respeita a protagonizar cartazes do partido)..."
O problema não é o Costa querer dar empregos, o problema é ele querer que eu os pague.
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