A diferença entre a condenação à morte por afogamento do contraditório discípulo de Pitágoras, e a defesa "imposta" da perfeita ordem política vigente, reside no facto de hoje, qualquer "ordem política" estar sujeita a escrutínio público e - talvez mais importante quando não concupiscente - sujeita ao contraditório da oposição parlamentar. Quando esta última não encontra formas nem argumentos de contradizer ou de demonstrar a falibilidade dos fundamentos de uma doutrina... então .
Caro Bartolomeu: ...o que, apesar disso, não significa que a doutrina seja boa...
Caro Carlos Sério:
Pois, grande equívoco o do meu amigo, não estranho, é apenas mais um... Eu não estou perto nem longe da pessoa que invoca, limito-me a concordar ou a discordar de algumas das suas ideias, a compreender ou a não compreender alguma da sua "doutrina". Não me determino pelas pessoas, mas pelas ideias. Claro que longe, muito longe estou das ideias da geringonça, se é que esse albergue espanhol tem alguma.É que uma misturada de ideias ad-hoc e sem coerência não faz uma ideia.
Concordo com o Senhor, caro Dr. Pinho Cardão. Mas concordaria ainda mais, se tivesse comentado:<<...o que, apesar disso, não significa que alguma doutrina seja completamente boa...>>
Caro Pinho Cardão, parabéns. Revejo-me nas suas palavras. É indispensável a reforma do estado. Os vários governos vao sendo criticados sucessivamente, em que os críticos falam permanentemente de corrupçao, A desconfiança relativamente aos políticos é também hoje um facto. Apesar disso tudo, quando chega a hora de reduzir a sua presença na governaçao, reduzindo o papel do estado e dos políticos, vemos o poder partidário desagradado. A reduçao do número de deputados é um excelente exemplo disso. Outro é o financiamento dos partidos políticos e de candidatos. O caso destes últimos é, para mim, escandaloso.
A liberdade perde-se a pouco e pouco, e quanto maior o estado, menor a liberdade.
7 comentários:
A diferença entre a condenação à morte por afogamento do contraditório discípulo de Pitágoras, e a defesa "imposta" da perfeita ordem política vigente, reside no facto de hoje, qualquer "ordem política" estar sujeita a escrutínio público e - talvez mais importante quando não
concupiscente - sujeita ao contraditório da oposição parlamentar.
Quando esta última não encontra formas nem argumentos de contradizer ou de demonstrar a falibilidade dos fundamentos de uma doutrina... então .
Se bem compreendi, não seria necessário recuar tão longe, para o Pinho Cardão justificar o seu até aqui impensável afastamento de Passos Coelho.
Caro Bartolomeu:
...o que, apesar disso, não significa que a doutrina seja boa...
Caro Carlos Sério:
Pois, grande equívoco o do meu amigo, não estranho, é apenas mais um...
Eu não estou perto nem longe da pessoa que invoca, limito-me a concordar ou a discordar de algumas das suas ideias, a compreender ou a não compreender alguma da sua "doutrina". Não me determino pelas pessoas, mas pelas ideias.
Claro que longe, muito longe estou das ideias da geringonça, se é que esse albergue espanhol tem alguma.É que uma misturada de ideias ad-hoc e sem coerência não faz uma ideia.
Concordo com o Senhor, caro Dr. Pinho Cardão.
Mas concordaria ainda mais, se tivesse comentado:<<...o que, apesar disso, não significa que alguma doutrina seja completamente boa...>>
Pois é, mas acontece que algumas são intrinsecamente más...e estão activas em Portugal.
Caro Pinho Cardão,
parabéns. Revejo-me nas suas palavras.
É indispensável a reforma do estado. Os vários governos vao sendo criticados sucessivamente, em que os críticos falam permanentemente de corrupçao, A desconfiança relativamente aos políticos é também hoje um facto. Apesar disso tudo, quando chega a hora de reduzir a sua presença na governaçao, reduzindo o papel do estado e dos políticos, vemos o poder partidário desagradado. A reduçao do número de deputados é um excelente exemplo disso. Outro é o financiamento dos partidos políticos e de candidatos. O caso destes últimos é, para mim, escandaloso.
A liberdade perde-se a pouco e pouco, e quanto maior o estado, menor a liberdade.
Obrigado pela concordância, caro Alberto Sampaio. E diz bem: quanto maior o estado, menor a liberdade.
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