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terça-feira, 15 de agosto de 2006

A sleepy season da oposição

Acontecem coisas relevantes na economia europeia e fazem-se sentir alguns sinais de reacção da economia doméstica.
Contra as melhores expectativas do governo, afinal as medidas preventivas e os dispositivos de combate aos fogos florestais não lograram obter melhores resultados do que em anos anteriores.
Arde uma parte importante do único parque nacional que o País possui e descobre-se, entre acusações abertas e outras moderadas pelo discurso político mais hábil do senhor Ministro da Administração Interna, que nem tudo vai bem nas relações entre este ministério e os ministérios da agricultura e do ambiente (com especial destaque para o papel omissivo deste último que ainda tentou fazer do secretário de Estado do Ambiente o bombeiro capaz de apagar o fogo nascente nas relações governamentais na sequência do incêndio do Gerês).
É hoje anunciado que o senhor ministro do Ambiente autoriza a co-inceneração de resíduos industriais perigosos desta vez em Souselas, de novo (como no Outão) sem avaliação de impactos ambientais.

Enquanto isto, a oposição, porventura cansada de tanto mal-dizer, de tanta trica interna, descansa.

Não sei se o governo não agradecerá o repouso da oposição porque descansa em dobro.
O que sinto é que uma oposição que vai a banhos e se despreocupa, não reflete e não faz saber o que pensa sobre o que de bem e de mal se passa no País, não ganha credibilidade como alternativa.
E as alternativas, e os seus protagonistas, não se constroem e não se impõem nas campanhas eleitorais.
Essa é a ingénua ilusão de alguns...

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