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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Brincamos!...

É crime entrar num Banco e ameaçar as pessoas com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É crime entrar num restaurante e ameaçar os donos, empregados e comensais, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É brincadeira um aluno ameaçar a professora, na sala de aula, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
Claro que, sendo brincadeira de escola, será divertimento legítimo e puro na vida de todos os dias!...

34 comentários:

Tonibler disse...

Caro Pinho Cardão,

Os dois primeiros casos são casos de estabelecimentos abertos ao público, o terceiro caso é um estabelecimento público de acesso restrito. E, dentro dessa restrição, a professora entendeu resolver o assunto ali mesmo, assumindo a responsabilidade, rara nos tempos que correm entre os professores, de parte da educação dos miúdos. Ao contrário do caso do telemóvel, este caso, pelo que se sabe, só nos deve merecer elogios por parte da professora e da escola por terem entendido resolvê-lo dentro da escola. A justificação brincadeira é, claramente, dizer para não nos metermos no assunto.
E, caro Pinho Cardão, se não confiarmos na escola para decidir que casos são do seu âmbito, que casos extravazam esse âmbito, como é que lhes entregamos as crianças?

Tonibler disse...

"elogios por parte da professora e da escola" quer dizer "elogios à da professora e à escola" . 12 anos de educação pública acabam nisto...:)

jotaC disse...

Se um dia eu estiver perante uma "cena" semelhante à da professora, penso em tudo menos numa brincadeira...
Será que todas as vítimas de pistolas falsas ou verdadeiras, muitas vezes roubadas e maltratadas, também pensaram que eram vítimas de uma brincadeira?

Pinho Cardão disse...

Então, caro Tonibler, em estabelecimentos abertos ao público é crime e em estabelecimentos privados, por exemplo, a casa, presumo que também.
Mas, em estabelecimento público de acesso restrito, a lei é outra!...
Não está mal, não senhor!...

Tonibler disse...

Se fôr o meu filho a fazê-lo em minha casa, será crime se eu o entender. O meu caro não acha assim? Acha, com certeza. E acho que devemos de elogiar a professora que também acha assim.

Anónimo disse...

Brinca o País com a perigosissima (apesar de parecer postiça) arma da exculpação deste tipo de comportamentos.
Estamos a pagar o preço do facilitismo e da perda de valores, entre os quais o reconhecimento da autoridade dos educadores. O caso impressiona, claro está. Mas não impressiona mais do que as notícias de há dias sobre os filhos que agridem impunemente os pais.

Pinho Cardão disse...

Caro Tonibler:
Se for um estranho, de cara tapada ou destapada...caro Tonibler?

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Dr. Pinho Cardão
Li várias descrições e comentários na imprensa sobre mais este caso de indisciplina, grave e inadmissível, tratado com a brandura a que já vamos estando habituados, não fossemos nós um povo de "brandos costumes"!
Transcrevo o que veio citado sobre a reacção da directora regional de Educação do Norte:
"Não gostaria que um momento de mau gosto e insensatez, que todos podemos ter tido aos 17 ou 18 anos, acabe por marcar um percurso que já é, e quero que continue a ser, feito de sucesso". Ora aqui está mais um exemplo de como vai o nosso sistema educativo!

Bartolomeu disse...

O problema que caricaturou, caro Dr. Pinho Cardão e que foi notícia nos telejornais, captou a atenção da opinião pública. Temem os mais sépticos que se venha a repetir e que a brincadeira da pistola de plástico possa rápidamente transformar-se num drama real. Torna-se verdadeiramente importante que sejam tomadas medidas preventivas, as quais têm necessáriamente de ser ponderadas e ajustadas à realidade dos jovens, das famílias e da escola.
E estou convencido que para se chegar a resultados satisfatórios e equilibrados, é necessário experimentar diferentes formulas e adoptar as que se verificarem ser mais eficazes. Penso que nestas questões, não é possível obter-se bons resultados tanto com inflexibilidades, como com flexibilidades excessivas.

Tonibler disse...

Caro Pinho Cardão,

Mas o meu ponto é exactamente esse. O facto é que a professora não encarou os seus alunos como estranhos de cara tapada. Isso é condenável? É condenável que a professora encare parte da educação deles como sua responsabilidade? Parece-me que esta senhora professora deveria estar na lista das espécies em vias de extinção.
A professora antes de ver criminosos, viu os seus alunos. Palmas para ela.

Caro Paulo,

Se se colocar no papel de agressor, o argumento já não vale. Se o meu caro levar um arraial de porrada da sua doce e bela esposa... então já pode continuar a partir daqui. Isto admitindo que não gosta deste tipo de variedades, claro.

Carlos Monteiro disse...

E se for com uma arma de verdade, mas a intenção ser só "a brincar" Toni? Podes explicar aqui ao pessoal?

Tonibler disse...

Camarada monteiro,

É igual. Das duas uma, ou confiamos que a escola tem o discernimento de levar a crime o que é crime( e de não levar a crime o que não é), ou não confiamos. Não me parece que esta seja uma situação de incerteza quântica. Se sim, pouco interessa que a arma seja verdadeira ou não, desde que a tenham apreendido e dado a quem de direito. Senão, estamos a defender fim da escola. Não me parece sequer razoável que falemos em disciplina nas escolas e, depois, quando se tomam opções disciplinares, estas devam ser contestadas em função de opiniões de bancada (a minha incluída). Isto sem tirar qualquer licitude às opiniões de quem quer que seja.

Lura do Grilo disse...

Seria uma brincadeira se fosse com um igual (colega de escola). Ora a Professora é um superior a quem é devido respeito em qualquer circunstância: não está na escola para brincar ... está para ensinar. Faltaram a esse respeito portanto devem ser castigados.

Anónimo disse...

Lamento muito a minha crueza na análise duma situação destas mas não consigo conceber que haja qualquer tipo de meias tintas numa situação que é efectivamente grave e, pior - MUITO pior - revela que os alunos, tanto o que puxou da pistolinha como os que filmaram bem como todos os demais que estavam naquela algazarra pegada, não vêem o professor como superior a eles - que é! - mas sim como um igual com quem podem ter as brincadeiras que têm com os amigos sem problema absolutamente nenhum.

Talvez eu esteja a ficar ranzinza mas há liberdades que jamais entrarão na minha cabeça.

Sinais dos tempos, certamente, e eu fiquei parado algures há uns anos atrás.

Carlos Monteiro disse...

Mas camarada Toni, e onde é que fica a Lei, cujo cumprimento faz de todos nós cidadãos iguais. Distinguem-se agora os cidadãos bem intencionados dos mal intencionados?..

Pinho Cardão disse...

Caro CMonteiro:
Parece que o Toni ficou um bocado embatocado, o que não é muito do seu jeito...
Também creio que, lá para os seus botões, admite que meteu o pèzito na argola...

Bartolomeu disse...

Perdoem meus caros amigos, alguns de vós possívelmente ligados ao ensino, mas creio que não estão a avaliar esta questão, de forma constructiva.
Se bem se recordarão, quando tinham os vossos 13, 14, 15, 16, anos, as vossas atitudes sofriam a influência de "idolos". Essas atitudes, dependendo das idades de cada um, eram "angelicais" comparativamente àquelas a que hoje se assiste nas escolas, sobretudo as secundárias. Ora bem, todos sabemos que é aquela faixa etária a mais problemática, aquela em que o jovem se confronta com os preceitos, os preconceitos e as regras sociais estabelecidas, são as idades de afirmação. Foi naquelas idades que eu ouvi pink floyd, supertramp, genesis, bob dylan, li franz kafka, immanuel kant, agostinho a silva, discuti com outros karl marx, vladimir lenine, leon trótski e, tal como outros da minha geração, jurei que iria mudar o mundo.
É apontando pistolas de plástico a uma professora que esta geração pretende mudar o rumo de uma sociedade?, perguntarão os meus estimados amigos.
É!
É a forma que eles melhor "dominam" para o fazer, não sendo a forma que nos consigamos colocar num plano equilibrado entre gerações. Falta a este processo a plataforma da coerência. Os jovens que frequentam as secundárias, pertencem à geração do virtual, muitas vezes do virtual violento. Aquilo que lhes serviu de referência foram os desenhos animados chineses do heroi que se transforma e que é indestrictível, foram os jogos de computador em que o jogador é incerido num cenário de guerra e onde lhe é oferecido um número de vidas durante as quais pode ser atinjido por disparos do "inimigo" sem que nada lhe aconteça. É desses jovens que é exigido um comportamento racional, equilibrado, de acordo com a observação de regras que eles em grande parte não conseguem compreender.
Não acham meus amigos, que se está a querer apanhar peixe à pedrada?

Tonibler disse...

Caros Monteiro e Pinho Cardão,

Aqueles cidadãos não são iguais. Não têm direito a voto, alguns não serão sequer responsáveis pelos seus actos, pagam metade nos transportes públicos, não pagam pela educação, etc.. e poderia criar aqui uma enorme lista de excepções que nós criámos àqueles cidadãos por razões que os meus caros se estão a esquecer.
Claro que podemos recorrer ao princípio da igualdade dos cidadãos para lhes retirar as demais ragalias a eles e, já agora, aos mais novos também, esses parasitas que não produzem nada e que ameçam as educadoras ao decapitarem "Rucas" e lançar nos calabouços aqueles que assediam as educadoras aos mostrarem-lhes a pila. Ou bem que a lei é igual para todos, ou não.
E, também no princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei, não me parece que estas professoras possam tratar de forma diferente os alunos de acordo com a personalidade de cada um. Devia de haver um orgão central que emitia a aulas iguais para todos e cada um que se desenrascasse.
Enfim, há quem acredite que a educação é um activo e quem acredite que a burcracia é que é o actrivo. Opiniões. Já agora, se meterem os miúdos nas cadeia, vamos ganhar exactamente o quê, depois da professora já ter dito e repetido que o assunto para ela foi encerrado?

PA disse...

a minha opinião.....

O "puto" (LOL !) foi palerma. Armou-se em engraçadinho perante os colegas, para passar por herói.
Desafiar o Poder (o Prof !) naquela Idade, é cá uma adrenalina... ui, ui ..... E também confere Poder, perante os colegas, ao aluno que desafia o Poder do Prof.

A punição que eu aplicaria: Um dia ou dois de suspensão. Um trabalho didáctico sobre o uso de armas e suas consequências. E informação para os Encarregados de Educação. "Prontx". Caso resolvido.

Agora o que mais me choca, e sinceramente daria um número maior de dias de suspensão de participação nas aulas, ao artista "Realizador", ou seja, ao aluno que filmou e colocou no YOUTUBE.

É para mim muito chocante, o despudor com que se publica num meio como a net, as imagens de situações que também possuem algum carácter de privacidade.

O espaço de aula não é para tornar público, a menos que todos concordem, a começar pelos Orgãos Directivos na Escola.

Esta é, a meu ver,a parte mais grave, deste episódio - a gravação de imagem e a sua divulgação online.

Bartolomeu disse...

Aqui está, aquilo que considro um comentário que assenta numa opinião de carácter constructivo.
Parabéns cara Pézinhos!!!

jotaC disse...

Ora pézinhos, até pode estar a ajuizar bem mas o problema subsiste! Vamos lá ver: -É normal os putos andarem com uma pistola de plástico? Não! Então como é que da próxima vez em que um puto qualquer se passe (veja-se o que acontece no estrangeiro) e puxe de uma pistola a sério qual a explicação que vamos arranjar?
O simples facto dos putos se terem dado ao trabalho de ir comprar um objecto que causa alguns calafrios já é reprovável e merece, a meu ver, algum tipo de castigo. Não estou a falar de crucificar os putos, bem entendido, mas há que ter em conta que ele não aterrorizou a prof metendo-lhe o dedo indicador no nariz!
Assim, se houver agora algum tipo de pedagogia, para o ano os putos compram uma caixa de bombons para a professora!

Pinho Cardão disse...

Caros Tonibler, Pèzinhos e Bartolomeu:
Então, muito bem!...
Segundo o DN de hoje, 50 agressões escolares terminaram no Hospital.
http://dn.sapo.pt/2008/12/27/sociedade/50_agressoes_escolas_acabam_hospital.html
E digam-me uma coisa:um "puto", como alguns dizem, de 18 ou 19 anos entra num Banco e exibe uma pistola de plástico.Se é apanhado, claro que é condenado. Se o faz numa escola, é diferente. Nem suspenso é. É um miúdo porreiro e estava a brincar.

Tonibler disse...

Caro Pinho Cardão,

continuo sem entender o seu ponto. Eu não entrego a educação de ninguém ao Banco, mas entrego à escola. Por isso espero que a escola faça como julga conveniente em cada caso. Senão, para que é que tenho escola se parto do princípio que as pessoas que lá estão já estão formadas?

50 agressões em escolas acabam no hospital? Ora, milhão e meio de pessoas em formação, durante 180 dias, mais coisas menos coisa, dá 270 milhões de casos em risco. Destes 270 milhões de casos em risco resultaram 50 hospitalizações? Desculpe lá, mas isto são números tão bons que não acredito neles, Falta aí qualquer coisa, senão o sistema educativo português é um caso exemplar de segurança, que não me parece que seja.

PA disse...

Mas eu defendi que se aplicasse suspensão, notem !!!!!!

O que comprova que eu considero reprovável a conduta do "pikêno". Embora a compreenda, sublinho.

Contudo, insisto, ainda mais grave é ter o desplante de filmar a cena e de a divulgar na net.

Uma Câmera de filmar tb é uma "arma". Doutro tipo, é certo...

Nos tempos que correm, nao sei bem qual a arma mais "perigosa":

- se uma camera de filmar ou se uma arma a sério ?

E desse ponto de vista, tenho para mim, que os jovens já têm a perfeita noção das consequências da divulgação online de certas imagens.


Por isso o "realizador" levaria maior nº de dias de punição. E um trabalho académico sobre imagem,o direito à privacidade, etc. etc...

cumprimentos.

Humilde Canalizador disse...

"Suspensão"? Num país normal isto dá anos de cadeia, seja a arma verdadeira ou não. Não foi uma brincadeira. Foram ameaças físicas, verbais e de morte, que se repetem diariamente. Saíram reportagens em que alunos, professores e funcionários desta escola confessam que levam pancada todos os dias destes alunos marginais, criminosos, delinquentes perigosos. E têm que calar, pois os Executivos têm ORDENS PARA ABAFAR TUDO!

Isto é o dia a dia nas escolas portuguesas!Noutro dia esfaqueram mortalmente um garoto na Casa Pia. Deve ter sido uma brincadeira que correu mal, não? Vai cair mais gente, mais alunos, professores, funcionários. Estes marginais vão para as aulas armados com armas reais e ensopados em álcool e drogas, só quem lá está é que sabe o que é ser humilhado, ameaçado, diariamente e não poder reagir! O que é ver os pequenitos levarem nas lonas, serem roubados, e terem que calar. Ou levam mais!

Fartinho da Silva disse...

Esta é a "escola" real, estes são os conselhos "executivos" reais, estes são os "alunos" reais, este é o país real.

O que quero dizer com isto? A "escola" foi transformada num sítio onde se guardam e entretêm crianças e jovens enquanto os seus pais trabalham.

Segundo alguns incautos esta "escola" é culpa dos... professores!

Para esses incautos, a falência do BPN deve ser culpa dos funcionários!

Continuo convencido que só quando acontecer algo de muito grave, mas mesmo muito grave dentro de uma sala de aula e só quando esse acontecimento muito, mas mesmo muito grave seja tornado público é que alguns dos incautos acordarão para a realidade e se juntarão a quem há quase 20 anos vem, sem sucesso, alertando para esta "escola" e que tem sido humilhado pela quase generalidade da comunicação social habituada a ouvir os "cientistas", "especialistas" e burocratas da educação quando são estes os ideólogos da "escola" pós-moderna e com os resultados que estão à vista!

Pinho Cardão disse...

Caros Jorge Arriaga e Fartinho da Silva:

De facto, já não é suportável, também neste domínio, o politicamente correcto, que só conduz ao abismo.

Tonibler disse...

Meus caros,

Que seria deste caso se admitíssemos que a escola pela qual nós pagamos um balúrdio é competente para decidir o que fazer? Seria um problema económico gravíssimo, senão vejamos:

Os jornais não saberiam o que colocar nas primeiras páginas, os políticos não saberiam do que falar, os sindicatos não teriam outro motivo para se fazerem úteis, os professores não teriam outra desculpa para os seus resultados, as associações de pais não apareceriam nos telejornais,...

Enfim, não deixemos que a vida de uns quantos miúdos atrapalhe a renda desta gente toda. Afinal, o que é a vida de uns quantos miúdos e o prestígio duma professora ao pé do dinheiro que há a ganhar com isto?

Bartolomeu disse...

Quer o caro Toni dizer no seu último comentário que de entre os diferentes actores ha um que não esta a conseguir seguir o guião e agarrar as deixas?
Ou... que a peça está construída de tal modo que se torna necessário que alguem represente o papel do "desajustado" por forma a dar veracidade às personagens dos rstantes actores?
Ou... que se instalou a anarquia no teatro e cada actor resolveu reescrever o texto a seu bel-prazer?
Ou... que o encenador(a) é tão mau, mas tão mau que não consegue dirigir os actores, nem reconhecer-lhes as qualidades representativas?

Miguel Madeira disse...

"É crime entrar num Banco e ameaçar as pessoas com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É crime entrar num restaurante e ameaçar os donos, empregados e comensais, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É brincadeira um aluno ameaçar a professora, na sala de aula, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico."

Todos esses casos só são crime se a arma de plástico for apresentada como sendo verdadeira, o que claramente não era o caso (se a professora julgasse que a ameaça era real, iria usar como "defesa" dizer "vou-me embora e marco faltas disciplinares a todos"?)

Tonibler disse...

Não, caro Bartolomeu. Quero dizer que em terra de poucas peças, basta ouvir-se as primeiras palmas para saltar tudo para bilheteira cobrar bilhetes por um espectáculo que não é dele.

Aliás, basta começar-se a ouvir as reacções das associações de pais, de professores, disto e daquilo, de todos aqueles que vivem dos meus impostos a mostrarem como fazem falta neste mundo, onde os miúdos pegam em armas de plástico nas salas de aula.

Curiosamente, ainda não ouvi uma única exigência de despedimento da professora. Afinal, de tanta gente indignada com os putos, imagino como estarão com uma gaja que deixa passar tamanho crime em claro. Mas, claro, que estupidez a minha, a professora é funcionária do estado, não é??? Como poderia ser culpada nisto, é obviamente a primeira vítima...

Já reparou, caro Bartolomeu, se o caso Casa Pia fosse, desde o início, umas quantas festas entre um funcionário e uns miúdos que se prostituiam? Já viu a quantidade de primeiras páginas que não se tinham perdido? Vender bilhetes de espectáculos dos outros é o nosso talento.

António Fiúza disse...

Algum dos senhores comentadores é do Porto? Parece que não. Essa escola tem má fama. Quem pode, foge dela. Alunos, professores e auxiliares.

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.