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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Crise

Um homem, fazendo pela vida depois de inúmeras adversidades, encostou o velho furgão à beira de uma estrada concorrida e pôs-se vender cachorros e bifanas. Vivia sozinho, raramente via televisão e, meio analfabeto, não lia jornais. Tornou-se o rei das vendas de bifanas e cachorros sobretudo à juventude que por aqueles lados até altas horas, se divertia.
Rapidamente se espalhou a boa fama daquele homem. E rapidamente aumentou as encomendas de pão, carne e salsicha.
Com o dinheiro que angariou abalançou-se a comprar uma pequena loja ali perto onde reinstalou o seu negócio e onde viu as vendas subirem e mais dinheiro entrar em caixa. Um dia, muito orgulhoso, telefonou para o seu único filho, emigrante nos EUA, para lhe contar dos sucessos. Ouviu do filho:
- Pai, não me diga que não sabe o que se passa! Há uma crise muito séria, a situação internacional é gravíssima e o que nos espera é ainda pior!
O homem pensou:
- O meu filho trabalha nos Estados Unidos. Até estudou lá. Sabe bem o que está dizendo.
Nos dias seguintes decidiu reduzir as encomendas de pão, carne e salsichas. Começou a fechar a loja mais cedo. As vendas caíram.
Pouco tempo depois sentiu necessidade de telefonar de novo ao filho:
- Olha meu filho, tinhas razão. A crise é mesmo muito grave!
.
(Adaptado de uma metáfora recolhida algures na rede)

3 comentários:

Pinho Cardão disse...

Se os sábios o dizem...que é que pode fazer o povo? Fechar a loja, claro!...

Bartolomeu disse...

Caro Dr. J.M., somos levados a concluir que: Quem pretenda atingir o sucesso no ramo da hotelaria, não deve ter filhos emigrados nos states!?

papalagui disse...

De certeza que a carne e as salsichas eram de porcos irlandeses infectados. Só pode!