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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quase meia bancada do PSD em fim-de-semana prolongado...

"INACEITÁVEL"....."INADMISSÍVEL".... palavras da lider do PSD, ao tomar conhecimento da ausência de 30 deputados da bancada do seu partido às votações desta manhã, no plenário!

Desta vez ouvi, pelo menos um comentador, elogiar estas palavras e a atitude de rigor da Drª Manuela Ferreira Leite; talvez comecem só agora a perceber que este PSD exige responsabilidades políticas a quem as tem, exige exemplo, intervem com pedagogia.
Já há muito que se tinha percebido!!!

8 comentários:

Pinho Cardão disse...

Caríssima Clara:
Claramente que todos esses lídimos representantes do povo estavam em árduo e profícuo trabalho político, que não se compadece com a presença nas sessões parlamentares.
Aposto que, por esse motivo, todos têm falta justificadíssima!...

Lura do Grilo disse...

Triste ... muito triste.

Tonibler disse...

Complicado. Não deixam de ser deputados da república com uma legitimidade que MFL não tem. Isto de se andar a falar do PCP para depois fazer a mesma coisa, não me parece correcto.
Por outro lado, é lamentável se a coisa foi por pura calanzice.

Fartinho da Silva disse...

De facto, o que aconteceu na Sexta-Feira deixou-me profundamente triste. Essa situação apenas veio confirmar como o nosso sistema político está profundamente ultrapassado e não corresponde minimamente às necessidades do país real.

A reforma mais importante que urge realizar é precisamente a que diz respeito ao sistema político, não é possível continuarmos todos a assobiar para o lado quando percebemos todos que os deputados não representam ninguém nas respectivas bancadas parlamentares. Os deputados têm que responder perante os seus eleitores e não perante o seu "chefe". Esta situação tem que terminar o mais depressa possível.

Se os deputados tivessem que responder perante os seus eleitores cara a cara no seu gabinete junto da respectiva comunidade, este tipo de situações dificilmente ocorreria.

Desta forma, não tenho qualquer dúvida que é urgente a criação de círculos uninominais para que os eleitores sintam que estão representados na Assembleia da República e para que os deputados sintam a responsabilidade óbvia do cargo que ocupam.

Do ponto de vista puramente partidário, quantos votos perdeu o PSD junto de professores e respectivos familiares? Será que ainda vai a tempo de os conquistar, depois de tamanho disparate?

Luis Melo disse...

No final ainda vão dar valor a MFL.

"A líder do PSD reafirmou a intenção de ser candidata do seu partido ao cargo de primeiro-ministro nas legislativas de 2009. "Não me vou desviar em nome de quaisquer sondagens" [...] "O dia da grande sondagem é o dia das eleições", sublinhou Manuela Ferreira Leite.

As sondagens são, de há algum tempo a esta parte, instrumentos do "sistema". Quando se prevê a possibilidade de alguém - que promete acabar com o "sistema" - ganhar umas eleições, logo vêm as sondagens encomendadas para tentarem evitar a candidatura desta pessoa.

Foi o que aconteceu, se bem se recordam, com Rui Rio nas autárquicas de 2001. Rui Rio prometeu acabar com o "sistema" que existia à volta da C.M.Porto, e por isso os que viviam da corrupção e do compadrio apressaram-se a pedir sondagens que lhe davam a derrota.

Mesmo com sondagens que lhe davam 20% Rui Rio não desistiu, candidatou-se, lutou e venceu. Manuela Ferreira Leite promete agora fazer o mesmo. É assim mesmo. Estes são os bons políticos, que se regem pelos ideais e valores e não pelas sondagens ou opiniões.

Anónimo disse...

Lamentável, Dr.a Clara, simplesmente lamentável...

Anónimo disse...

Já agora,assinalo a minha concordância com a necessidade de reformar o sistema eleitoral que Fartinho da Silva anotou. Penso há muito que a regeneração dos partidos políticos e a reforma do próprio sistema partidário (que urge para estancar esta continuada descredibilização da política) serão uma consequência automática da reforma do sistema eleitoral no sentido de uma maior responsabilização do deputado.
Infelizmente o tema saiu da agenda política. Diz-se que saiu porque não foram obtidos os necessários consensos. Mas episódios como este fazem desconfiar. Porque, estando a reforma nas mãos de muitos dos que se demitem do dever elementar de participar nos trabalhos parlamentares, será que esses têm algum interesse em que as coisas mudem?

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.