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sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Contratos por ajuste directo pagariam metade da 3.ª ponte sobre o Tejo"

Este é um dos títulos do Público a propósito de mais um relatório do Tribunal de Contas.
A notícia não faz abrir a boca de espanto. Mais, nem notícia é e só mesmo o Tribunal de Contas vê aí motivo de admiração. A menos que se comprove que no todo ou em parte as adjudicações por ajuste directo contrariaram a lei. Se assim não foi, prevaleceu afinal o grande consenso nacional ao redor das medidas de "excepção" adoptadas pelo actual governo (que aqui então comentámos criticamente) as quais, tanto quanto me apercebi, não motivaram então grandes reservas das oposições e, ao invés, obtiveram a concordância e o aplauso de muitos.
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Já agora: qual a misteriosa razão que leva a que tudo se compare com o custo da 3ª ponte sobre o Tejo?

4 comentários:

Carlos Monteiro disse...

É positivo, caro Ferreira de Almeida. Com tanta gente a fixar o preço, já não vai ser construída porque não há muita margem para as tradicionais «derrapagens» dos custos.

Bartolomeu disse...

Não me parece nada misteriosa, a razão que busca entender, caro Dr. José Mário. Trata-se simplesmente de "nacional tacanhez" e "sindrome de vistas-curtas".
Se cada um fizesse aquilo que lhe compete, com honradez e sentido de estado, de nacionalidade e de cidadania... nem haveria razão para que o Tribunal de Contas existisse.

Suzana Toscano disse...

São critérios insondáveis,que agora fazem parte do marketing das instituições mais respeitáveis.

Bmonteiro disse...

«não motivaram então grandes reservas das oposições»
Como habitualmente.
Teriam de dedicar-se a fazer trabalhos de casa: ideias, estudos e projectos, para confrontar com os dislates ministeriais.
Uma chatice, pelo trabalho que lhes daria. Podia até tornar-se pouco atraente para os seus futuros quando saíssem da AR.
E lá vão passando o tempo.
Bmonteiro