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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cumplicidades chocantes

Ficámos a saber pela voz de Mário Soares que será uma "tragédia para Portugal" se o orçamento não for aprovado.
Ficámos também a saber que Eduardo Lourenço pensa que o chumbo do orçamento será "catastrófico".
Mas nada nos dizem sobre quem nos colocou à beira desta "tragédia" e desta "catástrofe".
Nem sobre as consequências deste orçamento salvador.
Há omissões que são inaceitáveis!!

13 comentários:

Anónimo disse...

Vamos ver quais serão as reacções ao facto de um ex-responsável do FMI ter dito hoje no parlamento que eles virão com ou sem orçamento. Ah, já sei! Vão dizer que o homem já não é do FMI. É reformado. Faz lembrar o contrário caso do relatório da OCDE que era mas não era. Provavelmente vamos ter silêncio, cumplice e idiota.

Pinho Cardão disse...

Não há apenas branqueamento de capitais sujos; também há branqueamento de políticas obscenas.
E foram essas que levaram à actual situação.

Fartíssimo do Silva disse...

Tem razão o autor do post. Faltam os responsáveis. São eles: Aníbal António Cavaco Silva, António Guterres, José Manuel Durão Barroso e José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

Suzana Toscano disse...

Caro Vitor, quando se avisou taparam os ouvidos, porque é que quereriam ouvir agora?
Caro Fartissimo do Silva, essa também é uma bela maneira de não querer ouvir, meter tudo no mesmo embrulho. Já se esqueceu da "obsessão do défice" da Ministra das Finanças de Durão Barroso e da "Cassandra pessimista e passadista" que foi lider do PSD e que por isso perdeu as eleições? Não ouviu as múltiplas intervenções do Presidente da República sobre os investimentos e sobre as finanças públicas? Pois é pena, agora não culpe todos, culpe quem ouve e não quer distinguir ou não quer perceber o que ouve, por favor.

Vítor Reis disse...

Oh!! Fartinho do Silva
Você está enganado. A culpa só pode ser de D. Afonso Henriques. Ou melhor D. Afonso Henriques Silva...
... serve ?

Anónimo disse...

Já por alguma vez pensaram - isto é só um suponhamos - que simplesmente podemos não ter queda para gerir países? Orçamentos e tudo o que tenha a ver com finanças, já vimos que não temos mas, pronto, não temos jeito para a coisa.

Honestamente não sei se seria assim tão catastrófico ter o FMI a tratar das contas. Assim como assim, o máximo que podia acontecer era serem corridos à paulada por uma populaça enfurecida.

Fartíssimo do Silva disse...

Suzana Toscano
Se eu só tivesse apontado os nomes de Guterres,Durão e Sócrates, tudo iria bem.
Mas, como chamei à liça dos responsáveis o nome de Aníbal Cavaco Silva, a sua assessora sentiu-se logo incomodada. Compreende-se.
Quem foi que inventou os Institutos Públicos, quem foi? Foi Aníbal Cavaco Silva!
Quem é que promoveu o maior aumento dos funcionários puúblicos desde o 25 de Abril, quem foi?
Foi Aníbal Cavaco Silva!
Quem iniciou as parcerias público-privadas, quem foi?
Foi Aníbal Cavaco Silva.
Quem incentivou os portugueses ao consumo - que teriam deixado de ser os pobretes da Europa a viver num oásis - quem foi?
Foi Anábal Cavaco Silva.
Quem, ao inventar os Institutos Públicos, se explicou com o facto das regras da contabilidade pública serem demasiado rígidas, sendo imperioso ultrapassá-las, quem foi?
Foi Aníbal Cavoco Silva!
Não só foi co-responsável, com foi o Primeiro!

Anónimo disse...

O caro Fartinho, de tão Fartinho que está, exagera nas responsabilidades do Prof. Cavaco. Essa de lhe imputar a invenção dos institutos públicos e das PPP não é só exagero, é mesmo errar completamente o alvo. Institutos públicos existem há muito, são formas de administração indirecta, existentes desde que a velha senhora era nova. As PPP são modelos de financiamento de investimentos de interesse público (ou assim qualificados) surgidos num governo em que o Eng. Cravinho era ministro, não constando que o fosse às ordens do PM Cavaco Silva.

Para que conste, não sou assessor de ninguém. E quando o fui, há já muitos anos, não alienei a minha liberdade. De criticar, mas também de apoiar segundo as minhas convicções. Era só o que faltava que neste País se censurasse alguém por apoiar ou defender quem nos é próximo ou com quem nos identificamos!

Pinho Cardão disse...

Caro Fartíssimo do Silva:
Não meta nessa guerra o Prof. Cavaco Silva.Há que manter algum decoro.
Quanto ao mais, a Drª Suzana é livre de expressar a sua opinião e não me parece ético nem estético invocar as suas actuais funções como forma e fazer crítica.
Digo eu, que por sorte ou azar e também vontade própria nunca fui assessor de ninguém.

Fartíssimo do Silva disse...

Meus Caros JM Ferreira de Almeida e Pinho Cardote

Quando disse "inventar" queria evidentemente dizer que foi a partir do consulado de Cavaco Silva que se generalizaram em Portugal aquilo que é hoje um verdadeiro cancro da nossa Administração Pública: os Institutos Públicos. E bem me lembro de Cavaco Silva ter explicado aos portugueses as excelências de tal medida: fugir às apertadas regras da contabilidade pública.
Não censurei a senhora assessora do Prof Cavaco Silva. Apenas referi que a Senhora se mostrou incomodada (o que é um facto), sendo certo que o post inicial nem é de sua autoria. Acho até que lhe fica bem defender quem a nomeou.
Talvez eu seja um ignorante por ser Fartíssimo do Silva. Mas a questão da Lusoponte, como é que foi? Já agora poderiam fazer o favor de esclarecer este ígnaro?
Por falta de contestação, fica desde já provado que foi Aníbal Cavaco Silva quem promoveu o maior aumento dos funcionários públicos desde o 25 de Abril, normalizado que foi o regime constitucional.
Provado também fica, ainda por falta de contestação, que foi Aníbal Cavaco Silva quem induziu os portugueses ao consumo (já nem quero falar em consumismo), que deu no que deu: voltarmos a ser pobretes.
Em réplica, aduzo que foi o mesmo PM quem acabou com a agricultura a troco de dez reis de mel coado e promoveu a distribuição de subsídios para abate da frota de pesca, acabando com o sector produtivo do País, pretendendo-o transformar como país de serviços e de turismo! Com os resultados que estão à vista de todos.
Quanto à alegada falta de decoro: o que acho indecoroso é que Aníbal Cavaco Silva tenha utlizado Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado nomeado pelo actual PR, para avisar na TVI o anúncio da sua recandidatura, com dia, local e hora marcados e que, questionado depois pelos jornalistas sobre o anúncio de MRS, tivesse dito que não comentava os comentários de analistas!!!! Como indecoroso é AGORA falar do mar como grande desígnio para Portugal! Podia ter sido mas não foi e a Aníbal Cavaco Silva se deve muito do que, podendo ter sido neste domínio, não o deixou ser!
Ai, que falta de memória tâo grande! Comeu-se demasiado queijo limiano...

Cumprimentos
Fartíssimo do Silva

Fartíssimo do Silva disse...

Caro Pinho Cardão
Incorri outra vez no erro involuntario sobre o seu nome. Nomeio-o de Cardote em vez de Cardão! Eu tenho um amigo com esse nome, Pinto Cardote! Por várias vezes escrevi Cardote em vez de Cardão! Por acaso não lhe troquei o Pinho pelo Pinto! Espero sinceramente que me perdõe mais uma vez! Mil desculpas!

Cumprimentos
Fartíssimo do Silva

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pinho Cardão disse...

Caro Fartíssimo do Silva:
Não haver contestação do que o meu amigo disse, não prova nada do que disse. Apenas pode indiciar que ninguém se deu ao trabalho de o contestar. Por ser óbvio que não tem razão ou que terá apenas uma ínfima razão. Mas eu, em post futuro, irei ao assunto.
Quanto ao nome, e tenho muita honra nele, porque Pinho é da minha mãe e Cardão do meu Pai, não há problema, o meu amigo um dia há-de acertar. E também ainda haverá de dar razão total ao que se escreve no 4R. Entretanto, vá aparecendo e contestando. Educadamente, como geralmente tem sido. Também gostamos disso.