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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Faz-nos bem a claridade...

"(...) a sabedoria exprime uma qualidade superior do conhecimento. Antecipa a avaliação das situações, por tudo e nada reanima a atenção dos outros com os seus conselhos. Depressa é tratada como inoportuna e terá que recuar ao abrigo da frivolidade".

Agustina Bessa Luís

4 comentários:

Bartolomeu disse...

O que nos afasta desses pensamentos, é que as épocas antigas de exprimem sempre em fórmulas religiosas. Portanto, apenas lhes dedicamos uma atenção literária, ou «espiritual». É por isso que somos modernos. É por isso que não somos contemporâneos do futuro.
;)

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

É por isso que a ignorância serve muitos interesses...

Anónimo disse...

Exactamente, Margarida. Isso explica o gosto de fomentar a ignorância.

depatasproar disse...

Poder-se-ia perguntar se o desígnio nacional de melhorar a "educação" de todos os cidadãos, com artefactos como o Magalhães e os quadros interactivos, não corresponde a um capítulo dessa estratégia.

O que ainda não consegui compreender é se a escolha dos temas a abordar pelos media e seu tratamento é resultante da ignorância intrínseca dos profissionais no terreno (por terem já contraído o vírus), se de desígnios delineados por coordenadores mais "experientes", motivando os primeiros para objectivos mais simplistas (facilmente digeríveis) e "eficazes" no curto prazo, ou se ainda teríamos que explorar o assunto de forma mais aprofundada.

A este respeito, recordo-me sempre do comentário do Dustin Hoffman, no final do filme Herói Acidental, onde, apesar de ser o verdadeiro herói, embora ignorado pelos media em detrimento de um impostor, tal facto não o incomodava, pois para ele tudo aquilo (news) eram "balelas"!

Que são utilíssimas para embalar e distrair do essencial...