Faz hoje 40 anos que morreu Che Guevara. Está a ser geralmente apresentado como revolucionário bom e puro, sonhador e incorruptível, combatente idealista até à morte.O tempo já passado deu a perspectiva histórica e as várias biografias ultimamente saídas começam a fazer luz sobre os aspectos mais reais e mais negros do seu carácter.
Já há tempos aqui referi o livro recentemente publicado de Álvaro Vargas Llhosa, The Che Guevara Myth, que inclui um conjunto de testemunhos demolidor para a imagem do mito: "um carácter impiedoso, obstinado e cruel, para além da inumanidade absoluta...". Vargas Llosa diz mesmo que era daqueles homens que se tornam “numa máquina de matar a sangue frio, eficaz, violenta e selectiva”. O livro é, aliás, fértil em episódios comprovativos.
No livro The Hidden Face of Che, hoje citado no DN, avulta o papel de Che no julgamento sumário e na execução de prisioneiros cubanos: “ele subia a um muro e deitava-se de costas a fumar um charuto, enquanto assistia às execuções..”.
Ele próprio se encarregou de muitas execuções sumárias. Era o carrasco ideal, pois tinha uma divisa: “em caso de dúvida, mata-se”.
Triste e contraditório é que ainda continue a ser apresentado por muita comunicação social como um herói e defensor dos direitos humanos, particularmente dos povos latino-americanos e que muita juventude europeia ostente a sua imagem estilizada nas camisolas que vestem. O capitalismo tem destas coisas!...
Já há tempos aqui referi o livro recentemente publicado de Álvaro Vargas Llhosa, The Che Guevara Myth, que inclui um conjunto de testemunhos demolidor para a imagem do mito: "um carácter impiedoso, obstinado e cruel, para além da inumanidade absoluta...". Vargas Llosa diz mesmo que era daqueles homens que se tornam “numa máquina de matar a sangue frio, eficaz, violenta e selectiva”. O livro é, aliás, fértil em episódios comprovativos.
No livro The Hidden Face of Che, hoje citado no DN, avulta o papel de Che no julgamento sumário e na execução de prisioneiros cubanos: “ele subia a um muro e deitava-se de costas a fumar um charuto, enquanto assistia às execuções..”.
Ele próprio se encarregou de muitas execuções sumárias. Era o carrasco ideal, pois tinha uma divisa: “em caso de dúvida, mata-se”.
Triste e contraditório é que ainda continue a ser apresentado por muita comunicação social como um herói e defensor dos direitos humanos, particularmente dos povos latino-americanos e que muita juventude europeia ostente a sua imagem estilizada nas camisolas que vestem. O capitalismo tem destas coisas!...
5 comentários:
Mais facínoras ou menos facínoras, todos os monstros fotogénicos como Che desabarão da pose mítica a que, ainda que mortos e mortíferos, foram alcandorados.
Apesar de ser jovem, e contrariamente à maioria dos meus colegas, nunca apreciei Che Guevara.
Prometeu muito ao povo Cubano mas não conseguiu cumprir. Batista não era bom, Fidel foi um desastre.
Custa-me a compreender como Che pode ser um icone para os jovens. Já é habito o sindrome de esquerdismo dum jornalista. É com todo o direito que vem Hitler, e os movimentos de extrema-direita como um icone de mal. Agora fica a minha pergunta:
Porque não odiar Mao, Estaline ou Pol Pot?
Saudações Republicanas
É preciso lembrar que, na altura em que ele foi capturado e morto, não havia a informação que há hoje e estes mitos eram construidos com um objectivo concreto de propaganda de ideais que só muito mais tarde vieram a revelar aos mais incrédulos toda a brutalidade da sua aplicação real e do que, em seu nome, se justificava. Che faz parte dessa construção, apagando-se tudo o que pudesse manchar a aura.
Na verdade Che, foi para muitos jovens cerceados de liberdades políticas, um exemplo de coragem, e de luta a seguir.
Sabemos agora que aquela imagem de "bom revolucionário", escondia um homem desprovido de quiasquer sentimentos humanos.
Dá para concluir: “Um marketing muito criativo (já naquela altura!), vendeu uma imagem de um “Robin Wood” que povoou o imaginário de muitos jovens do mundo!
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