Prosseguem as “negociações” salariais entre o Governo e os Sindicatos da Função Pública.
Discussões de faz de conta, não prestigiam nem Sindicatos nem Governo, porque os sindicatos não têm qualquer força negocial e o governo não tem qualquer vontade nem possibilidade de sair dos parâmetros que estabeleceu.
Perante os seus filiados, os Sindicatos fazem de conta que reivindicam. E os seus representantes têm mais uns momentos televisivos de glória.
Perante os portugueses, o governo faz de conta que tem uma política orçamental de rigor, e perante o eleitorado da função pública faz de conta que vai de encontro às suas dificuldades.
Para a assinatura final, arranja-se um acordo de sardinha: o governo sobe um ou dois décimos e alguns sindicatos tomam por substanciais alguns ajustamentos marginais em cláusulas sem relevância.
Por questões de princípio, há sindicatos que não assinam, logo desautorizados, no fim do mês, pelos filiados que recebem, sem qualquer protesto, o que o governo decidiu.
No fundo, as “negociações” são uma inutilidade e uma perda completa de tempo. Como quase tudo o que é politicamente correcto!...
Discussões de faz de conta, não prestigiam nem Sindicatos nem Governo, porque os sindicatos não têm qualquer força negocial e o governo não tem qualquer vontade nem possibilidade de sair dos parâmetros que estabeleceu.
Perante os seus filiados, os Sindicatos fazem de conta que reivindicam. E os seus representantes têm mais uns momentos televisivos de glória.
Perante os portugueses, o governo faz de conta que tem uma política orçamental de rigor, e perante o eleitorado da função pública faz de conta que vai de encontro às suas dificuldades.
Para a assinatura final, arranja-se um acordo de sardinha: o governo sobe um ou dois décimos e alguns sindicatos tomam por substanciais alguns ajustamentos marginais em cláusulas sem relevância.
Por questões de princípio, há sindicatos que não assinam, logo desautorizados, no fim do mês, pelos filiados que recebem, sem qualquer protesto, o que o governo decidiu.
No fundo, as “negociações” são uma inutilidade e uma perda completa de tempo. Como quase tudo o que é politicamente correcto!...
Um reino do faz de conta!...
4 comentários:
Caro Dr. Pinho Cardão, não ha ponto ou vírgula a acrescentar ou retirar a este seu texto, curto, preciso e realista.
Diz o pobõe cum razõe... todo o burro come palha, só é preciso saber dar-lha.
Aos poucos, na nossa sociedade a preversão dos princípios tem ganho o lugar da coerência e da reivindicação justa.
Já agora, alguém ouviu as notícias sobre a negociação dos salários dos restantes 5 milhões de trabalhadores? Quantos desses 5 mios é que vão ser promovidos? Já fizeram as contas?
É que se os funcionários públicos vão ser aumentados os outros todos precisam de saber em quanto vão ser diminuídos.
Caro Pinho Cardão,
Se é assim no reino do faz-de-conta como é que é no reino-que- faz contas?
Caro Rui:
A Alemanha é um país democrático e o governo sabe fazer contas. Para além de saber fazer contas, tem políticas económicas adequadas, que ajudam a a economia a crescer.
Lá, os vencimentos da função pública são fixados por decisão governamental, sem negociações.
A diferença é que cá, também são fixados pelo governo e até antes das negociações, mas encenam-se negociações para fazer de conta e perder tempo.
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