Hoje é o Dia Mundial da Alimentação. Um dia a mais e 364 a menos! Iniciativas não deverão ter faltado. Ainda vi algumas de relance. Como devem comer, o que não devem comer, quando devem comer, foram alguns dos conselhos. Tudo bem! Presumo que os responsáveis ficaram tranquilos e com a consciência em paz.
Sabemos que a alimentação é um dos principais factores que estão na génese de muitas afecções, entre as quais se destacam a diabetes, a obesidade, as alterações lipídicas e, consequentemente, os enfartes e os acidentes vasculares cerebrais. Para fazer uma alimentação adequada não basta o folclore, os conselhos, as informações e as boas vontades. É preciso mais qualquer coisita. Cultura e o pilim! Um povo sem nível cultural não consegue, obviamente, interiorizar na sua mona as informações que, diligentemente, os artistas e técnicos de comunicação pretendem transmitir. E mesmo que conseguissem alguma coisa, aquilo que aconselham custa muito dinheiro. Um povo pobre, ou melhor, duplamente pobre, em termos financeiros e culturais, está condenado a comer como come, tornando-se um povo obeso, diabético e com graves problemas, sobretudo cardiovasculares.
O problema de uma alimentação desequilibrada, prefiro designá-la assim, evitando designações do género “comida de plástico” ou “comida de lixo” - perguntem a um esfomeado do Darfur se é lixo! -, assenta em problemas de natureza política e económica. Agora que se avizinha um período mau, recessão económica?, podem ter a certeza que a situação vai piorar em termos alimentares. As pessoas passarão a comer os produtos mais baratos que são, habitualmente, os mais energéticos.
Hoje, Dia Mundial da Alimentação, fiz uma conferência nas Jornadas de Diabetologia da Madeira, subordinada ao título “Diabetes e Literacia”. Tecei vários considerandos, efectuei análises, tentei interpretar o fenómeno ao longo dos tempos, e entre nós, não descurando o problema político, porque quer queiram quer não é mesmo um verdadeiro problema político. Para o efeito, e devido à extensão da mesma, arrumei-a no Quarto da República. Sempre é melhor do que deitá-la no lixo...
Sabemos que a alimentação é um dos principais factores que estão na génese de muitas afecções, entre as quais se destacam a diabetes, a obesidade, as alterações lipídicas e, consequentemente, os enfartes e os acidentes vasculares cerebrais. Para fazer uma alimentação adequada não basta o folclore, os conselhos, as informações e as boas vontades. É preciso mais qualquer coisita. Cultura e o pilim! Um povo sem nível cultural não consegue, obviamente, interiorizar na sua mona as informações que, diligentemente, os artistas e técnicos de comunicação pretendem transmitir. E mesmo que conseguissem alguma coisa, aquilo que aconselham custa muito dinheiro. Um povo pobre, ou melhor, duplamente pobre, em termos financeiros e culturais, está condenado a comer como come, tornando-se um povo obeso, diabético e com graves problemas, sobretudo cardiovasculares.
O problema de uma alimentação desequilibrada, prefiro designá-la assim, evitando designações do género “comida de plástico” ou “comida de lixo” - perguntem a um esfomeado do Darfur se é lixo! -, assenta em problemas de natureza política e económica. Agora que se avizinha um período mau, recessão económica?, podem ter a certeza que a situação vai piorar em termos alimentares. As pessoas passarão a comer os produtos mais baratos que são, habitualmente, os mais energéticos.
Hoje, Dia Mundial da Alimentação, fiz uma conferência nas Jornadas de Diabetologia da Madeira, subordinada ao título “Diabetes e Literacia”. Tecei vários considerandos, efectuei análises, tentei interpretar o fenómeno ao longo dos tempos, e entre nós, não descurando o problema político, porque quer queiram quer não é mesmo um verdadeiro problema político. Para o efeito, e devido à extensão da mesma, arrumei-a no Quarto da República. Sempre é melhor do que deitá-la no lixo...
2 comentários:
Com a sua permissão, caro Professor Massano Cardoso, já lá fui espreitar e seria um enorme desperdício não ser guardado...
...e lido!
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