Mais uma vez os Países do euro exigem reformas estruturais a Portugal. Muitos preconizam cortes nos salários como medida obrigatória para obviar à crise das finanças públicas e ao fortíssimo endividamento externo.
Mas, com cortes ou sem cortes directos nos salários, a verdade é que se irá assistir a uma tremenda baixa do nível de vida dos portugueses.
Para já, os impostos subiram e as pensões "baixaram". É um corte nos salários.
Muitos portugueses do Norte vão começar a pagar a utilização das auto-estradas ditas sem custos para o utilizador. Seguir-se-ão os do Centro e os do Sul. É um corte nos salários.
É inevitável uma subida drástica dos bilhetes de comboio, do Metro, da Carris e, em geral, de todas as empresas públicas ou municipais de transportes subsidiadas, de forma a equilibrar a exploração dos operadores. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo das taxas moderadoras dos Hospitais, para diminuir os prejuízos do Serviço Nacional de Saúde. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo das propinas universitárias, para sustentar o número colossal de Universidades e Politécnicos. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo do preço da electricidade, para recuperar o défice tarifário. É um corte nos salários.
O preço da água irá subir, mascarando-se o verdadeiro motivo com razões de poupança. É um corte nos salários.
Não diminuindo a despesa, tem que aumentar a receita dos serviços, já que os impostos e o endividamento não dão para mais. É pois esta a vida para além do défice. E a consequência da loucura das políticas falsas e facilitistas baseadas na despesa pública em que embarcaram Presidentes da República e Governantes, com o suporte científico de analistas e grandes economistas, uns e outros supremos catedráticos da asneira.
Não é preciso diminuir nominalmente salários. O corte já aí está e irá acelerar!...
Para já, os impostos subiram e as pensões "baixaram". É um corte nos salários.
Muitos portugueses do Norte vão começar a pagar a utilização das auto-estradas ditas sem custos para o utilizador. Seguir-se-ão os do Centro e os do Sul. É um corte nos salários.
É inevitável uma subida drástica dos bilhetes de comboio, do Metro, da Carris e, em geral, de todas as empresas públicas ou municipais de transportes subsidiadas, de forma a equilibrar a exploração dos operadores. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo das taxas moderadoras dos Hospitais, para diminuir os prejuízos do Serviço Nacional de Saúde. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo das propinas universitárias, para sustentar o número colossal de Universidades e Politécnicos. É um corte nos salários.
É inevitável um aumento autónomo do preço da electricidade, para recuperar o défice tarifário. É um corte nos salários.
O preço da água irá subir, mascarando-se o verdadeiro motivo com razões de poupança. É um corte nos salários.
Não diminuindo a despesa, tem que aumentar a receita dos serviços, já que os impostos e o endividamento não dão para mais. É pois esta a vida para além do défice. E a consequência da loucura das políticas falsas e facilitistas baseadas na despesa pública em que embarcaram Presidentes da República e Governantes, com o suporte científico de analistas e grandes economistas, uns e outros supremos catedráticos da asneira.
Não é preciso diminuir nominalmente salários. O corte já aí está e irá acelerar!...
4 comentários:
Estou de acordo que estas medidas representam um corte indirecto nos salários - ou melhor dizendo, no poder de compra do rendimento disponível.
O problema é que, reduzindo os "salários" desta forma, não melhoramos em nada a produtividade (nem, por conseguinte, a competitividade) da nossa economia.
Ao contrário do que aconteceria com um corte efectivo nos salários (quer os do sector público, quer os dos sectores de bens não transaccionáveis).
Desta forma, mantendo-nos no euro, vamos ver a nossa economia a continuar a definhar - a anunciado "morte lenta".
Este é um corte nos salários dos contribuintes líquidos do sistema. Os contribuintes ilíquidos continuam a ser aumentados, incluindo aqueles que estão por detrás destes aumentos. Portanto, nada disto vai de encontro às necessidades e vou continuar a ser roubado pelos mesmos de sempre.
De regresso a 1892 e a dez anos sem crédito internacional.
E à medida de Ferreira Leite, ao reduzir as pensões do Estado em 10%. Onde é que isto já vai.
Sabem qual o tecto da Segurança Social em Espanha?
Diz-me um oficial com três anos de Espanha, ser de 3.000 euros.
Por aqui, 5 mil.
Para não falarmos na CGA (que me paga)
A discussão, vai ser cada vez mais bizantina.
Nada mais que reflexo e refluxo da Europa.
Resta saber perder, pouco consentâneo com os bem ou mais ou menos bem instalados na vida.
BMonteiro
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