... mas coisas destas, frutos ou do voluntarismo ou da sede imensa de protagonismo de alguns dos seus colaboradores, vão ser os principais escolhos no esforço de afirmação de Pedro Passos Coelho.
As propostas sobre o regime são por demasiado sérias para, num partido que se leve a sério, constituírem meras criações, intenções, convicções ou desejos de um grupo ou de uma pessoa.
5 comentários:
Caro Ferreira de Almeida:
Quando não se sabe distinguir a substância do acidente, falha-se o essencial e o acessório.
Caro dr. Ferreira de Almeida,
Correspondendo a notícia à verdade, só posso retirar uma conclusão: o PSD não está interessado em rever a Constituição. Poderia, talvez, era disfarçar melhor.
É uma leitura, meu caro Eduardo F.. Penso, porém, que os portugueses estão fartos destes jogos.
Caro dr. Ferreira de Almeida,
Também me parece que os meus compatriotas estão fartos de tacticismos calculistas. Julgo que anseiam por uma enunciação de princípios básicos verdadeiramente diferenciadores do estado em que temos vivido e que lhes seja apresentada, em consequência, uma verdadeira alternativa, que vá para além de pouco mais de mera cosmética.
Acho que a possibilidade de revisão constitucional que agora ocorre deveria tentar consensualizar uma alteração ao sistema de eleição dos deputados, conjugando círculos uninominais com um círculo nacional (de eleição proprocional), abrindo caminho para, em lei ordinária, reduzir o número de deputados para 180 e permitir a sempre anunciada e igualmente sempre adiada aproximação do eleitor e do eleito.
Seria um bom exemplo para o país numa altura de grandes sacrifícios e em que é preciso cortar despesa inútil. Uma tal medida permitiria ainda melhorar o desempenho da sede da legitimação democrática que é o Parlamento eliminando 50 anónimas figuras que por lá pululam (e que ninguém sabe o que fazem se é que sabem fazer alguma coisa para além de replicarem o his master's voice).
E ao menos haverá unanimidade quanto ao título???
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