A intolerância é inversamente proporcional ao tamanho do mundo, o que explica o seu gigantismo desmesurado porque à medida que os dias passam a terra fica cada vez mais pequena e encarquilhada. É dolorosamente insuportável a leitura de notícias que revelam tal conduta. Intolerância social, intolerância económica, intolerância étnica, intolerância ideológica e intolerância religiosa são algumas das principais manifestações de um atavismo primário que muito dificilmente será um dia ultrapassado, abrindo perspetivas para futuros e graves confrontos.
A tragédia no Quirguistão, entre quirguizes e uzbeques, embora muçulmanos, baseia-se em velhos conflitos étnicos entre povos de origem nómada e sedentário. Conflitos étnicos e religiosos sempre na berlinda a provar a insanidade humana. Até a civilizada Europa não escapou, recentemente, a conflitos étnicos religiosos de uma gravidade inusitada.
A intolerância religiosa só é “compreensível”, embora não aceitável, devido ao proselitismo e à arrogância de superioridade por parte de muitos adeptos das diferentes confissões que pretendem impô-las aos demais. Já tenho alguma dificuldade em compreender a intolerância, mas quando ocorre dentro da mesma etnia e religião, então, é que fico mesmo confuso.
Judeus ashkenazis não permitem que as filhas estudem com as filhas de judeus sefarditas num qualquer colonato israelita. Face à situação, o Supremo Tribunal Israelita determinou que se as meninas ashkenazis não voltassem às aulas os pais teriam de cumprir duas semanas de prisão. E não é que os pais preferem ir para a prisão? Mas qual a razão para esta conduta? A resposta veio de um pai: “É como por africanos e americanos juntos. Não é possível estudarem juntas com tamanhas diferenças mentais”. Diferenças mentais?! Aqui está um excelente exemplo da conduta humana a revelar uma forma de intolerância intra religiosa. Ambos são judeus, ambos professam a mesma religião, mas não querem nada uns com os outros. Exemplo de intolerância cultivado à exaustão, fonte da criação de novas espécies humanas, não biológicas, mas culturais, a competirem para os mesmos espaços e para os mesmos patrimónios, e desejosos de tomarem conta do poder para subjugar os outros.
Diversidade, sim! Nada a opor desde que sejam respeitados os direitos e as liberdades. Não querem uma determinada religião? Então escolham a que quiserem ou nenhuma, mas cuidado para não ficarem refém de certas condutas que possam levar à intolerância.
Entre nós também existem focos de intolerância que têm vindo a ser combatidos, muitas vezes com enormes dificuldades. Um desses movimentos tem a ver com a educação sexual. Há uma corrente ideológica que há muito vem defendendo que tem de ser expurgada do ensino. Não deve haver educação sexual nas escolas, porque é uma questão privada, diz respeito apenas aos pais e filhos, e é “contrária aos valores tradicionais”. O receio por parte desses movimentos obriga-os a encontrar e a divulgar alternativas para o planeamento familiar, “dando a conhecer os métodos naturais de prevenção à gravidez” e reforçar “os adolescentes a cultivarem o amor verdadeiro”! A senhora ministra da Educação já deve saber a esta hora que pode contar com a desinteressada assessoria deste movimento, levando-a à defesa dos “valores tradicionais”. Incrível!
Considero, face aos problemas relacionados com a educação sexual, ou melhor, à sua falta, que deverá ser obrigatória, como já defendi em tempos, permitindo aos que se opõem por motivos religiosos ou ideológicos a não frequência. É um direito que lhes assiste.
A melhor forma de lutar contra a intolerância é através da tolerância sem abdicar dos esforços que contribuam para o progresso e o bem-estar da sociedade.
A tragédia no Quirguistão, entre quirguizes e uzbeques, embora muçulmanos, baseia-se em velhos conflitos étnicos entre povos de origem nómada e sedentário. Conflitos étnicos e religiosos sempre na berlinda a provar a insanidade humana. Até a civilizada Europa não escapou, recentemente, a conflitos étnicos religiosos de uma gravidade inusitada.
A intolerância religiosa só é “compreensível”, embora não aceitável, devido ao proselitismo e à arrogância de superioridade por parte de muitos adeptos das diferentes confissões que pretendem impô-las aos demais. Já tenho alguma dificuldade em compreender a intolerância, mas quando ocorre dentro da mesma etnia e religião, então, é que fico mesmo confuso.
Judeus ashkenazis não permitem que as filhas estudem com as filhas de judeus sefarditas num qualquer colonato israelita. Face à situação, o Supremo Tribunal Israelita determinou que se as meninas ashkenazis não voltassem às aulas os pais teriam de cumprir duas semanas de prisão. E não é que os pais preferem ir para a prisão? Mas qual a razão para esta conduta? A resposta veio de um pai: “É como por africanos e americanos juntos. Não é possível estudarem juntas com tamanhas diferenças mentais”. Diferenças mentais?! Aqui está um excelente exemplo da conduta humana a revelar uma forma de intolerância intra religiosa. Ambos são judeus, ambos professam a mesma religião, mas não querem nada uns com os outros. Exemplo de intolerância cultivado à exaustão, fonte da criação de novas espécies humanas, não biológicas, mas culturais, a competirem para os mesmos espaços e para os mesmos patrimónios, e desejosos de tomarem conta do poder para subjugar os outros.
Diversidade, sim! Nada a opor desde que sejam respeitados os direitos e as liberdades. Não querem uma determinada religião? Então escolham a que quiserem ou nenhuma, mas cuidado para não ficarem refém de certas condutas que possam levar à intolerância.
Entre nós também existem focos de intolerância que têm vindo a ser combatidos, muitas vezes com enormes dificuldades. Um desses movimentos tem a ver com a educação sexual. Há uma corrente ideológica que há muito vem defendendo que tem de ser expurgada do ensino. Não deve haver educação sexual nas escolas, porque é uma questão privada, diz respeito apenas aos pais e filhos, e é “contrária aos valores tradicionais”. O receio por parte desses movimentos obriga-os a encontrar e a divulgar alternativas para o planeamento familiar, “dando a conhecer os métodos naturais de prevenção à gravidez” e reforçar “os adolescentes a cultivarem o amor verdadeiro”! A senhora ministra da Educação já deve saber a esta hora que pode contar com a desinteressada assessoria deste movimento, levando-a à defesa dos “valores tradicionais”. Incrível!
Considero, face aos problemas relacionados com a educação sexual, ou melhor, à sua falta, que deverá ser obrigatória, como já defendi em tempos, permitindo aos que se opõem por motivos religiosos ou ideológicos a não frequência. É um direito que lhes assiste.
A melhor forma de lutar contra a intolerância é através da tolerância sem abdicar dos esforços que contribuam para o progresso e o bem-estar da sociedade.
21 comentários:
Caro Salvador Massano Cardoso,
Não sou religioso, mas considero que a educação sexual é claramente uma competência familiar e o Estado deve estar fora disto. O Estado deve limitar-se a fazer o essencial e não deve ter a pretensão de substituir a família.
As escolas já obrigam, e na minha opinião mal, todos os residentes em Portugal a frequentar disciplinas e conteúdos como: educação para a cidadania, educação para o ambiente, educação rodoviária, entre muitas outras. Que mensagem está a transmitir o Estado? Será que uma boa parte das famílias, hoje, não acreditaam que basta largarem os filhos nas escolas que estas se encarregam de os formar em todas as dimensões? Isto não é o principal sinal de facilitismo que se criou?
Será que os pais não têm o direito de educar os seus filhos? Não terão o direito de serem responsáveis pela educação dos seus filhos?
Caro Salvador Massano Cardoso,
Para além destas questões, se olharmos para os nossos recursos financeiros, técnicos e humanos não me parece que seja possível colocar mais esta disciplina em prática sem provocar mais caos em cima do caos já instalado, há muito, nas escolas portuguesas.
Imagine um técnico a tentar explicar alguma coisa deste teor a adolescentes na escola actual, ou seja na escola onde os alunos se agridem uns aos outros e ao professor em plena sala de aula! E tudo isto, sem consequências para os agressores.
E mesmo se tal fosse possível, teríamos que ponderar muito bem se os recursos consumidos com a implementação desta medida não seriam melhor utilizados noutras áreas.
Exmo Sr. Salvador Cardoso,
Aprecio bastante o vosso blog que leio muito menos do que gostaria. A si, e aos outros colaboradores e visitantes do vosso blog, deixo a minha palavra de apreço pela qualidade dos vossos "escritos, leia-se artigos e comentários".
Tenho, à minha maneira, com as possibilidades e limitações que tenho, lutado contra a intolerância.
Nada existe para mim mais importante que entender que toda a vida é algo de único e admirável, logo merecedor de todo o meu respeito. Coisas tão simples como respeitar para outros para também sermos respeitados, parece algo tão complicado de atingir.
Gostei de todo o seu artigo, e não se trata sequer de salientar uma ideia particular. Apenas por curiosidade, reti as palavras " Exemplo de intolerância cultivado à exaustão ". Enquanto for mais fácil e mais cómodo para tantos, cultivar a intolerância, a luta dos que contra ela lutam, será sempre mais dura, nem por isso merecedora sempre de ser travada.
peço desculpas por dois pequenos erros no comentário que publiquei. Onde está, respeitar para outros é obviamente respeitar os outros e no final onde está , nem por isso merecedora, leia-se nem por iro menos merecedora de ser sempre travada. Foi a pressa de ir comprar um peixefresquinho para o almoço. Novamente as minhas desculpas a todos.
A dinâmica social está em constante mudança (casamento entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo) e o currículo deverá acompanhar essas mudanças. Falar de sexo deixou de ser tabú nas sociedades ocidentais. Se a educação sexual for relegada exclusivamente às famílias, os filhos de pais menos preparados, menos apetrechados nesta área, digamos assim, continuarão a estar em desvantagem relativamente às outras crianças cujos pais são mais abertos e melhor preparados para abordar o assunto na sua plenitude. Esta “educação sexual” não trata apenas da mecânica, da procriação mas abrange as mudanças na puberdade, os sentimentos, os relacionamentos, o cuidado a ter, as doenças transmissíveis sexualmente, o planeamento familiar e toda uma área de aprendizagem de acordo com a faixa etária das crianças. A percentagem de casos de gravidez indesejável nas adolescentes é muito alta. Talvez as estatísticas contribuam para a aceitação de uma disciplina na área da educação sexual, bem elaborada e apresentada por docentes devidamente treinados. Ao fim e ao cabo não há que negar que a sexualidade é parte intrínseca da vida. O que me parece (e levanto a hipótese de estar redondamente enganada) é que os pais ou a sociedade pensam que se se falar de sexo na escola é como que se estivesse a encorajar a sua prática. Falar-se-á sobre abstinência! Mas todos sabemos que abstinência total é uma irrealidade. Há valores tradicionais a considerar, pois há. Mas talvez seja aconselhável definir esses valores à luz da evolução ocorrida nas últimas décadas.
A intolerância a que o caro Prof. se refere é incompreensível. Desconheço os motivos de tanta acrimónia entre pessoas da mesma religião, do mesmo grupo étnico. Compreendo, sim, a grande dificuldade por que as famílias “não-ocidentais” vivem e sofrem - tanto pais como filhos, especialmente, filhas – quando vivem noutro país que não o seu e onde os costumes são tão diferentes. Os filhos nascem nesses países, frequentam a escola, fazem amizades com outras crianças de outras culturas e costumes, integram-se fora do seio familiar e depois, quando regressam ao lar, depara-se-lhes um ambiente tão diferente, tão restrito que os leva a rebelar-se ao ponto de sofreram actos violentos por parte dos seus progenitores e outros familiares. Crianças e adolescentes que vivem dois mundos completamente opostos. E acho melhor terminar por aqui, porque quando me debruço sobre multiculturalismo e tolerância e intolerância e medievalismo perco a noção dos temas em foco. : )
Sr Octavio Rebelo
Já agora que entrou numa de correcções (era desnecessário, as pessoas estão de boa fé) escreve-se e diz-se "retive" em vez de "reti".
Olá, Catarina!
Quero felicitá-la pelo seu magnífico e substantivo texto, que tanto que me agradou! Só espero que Monsenhor César das Neves não tome conhecimento do seu belo post, pois temo que correria o risco de lhe lançar um a fatwa!
Cara Catarina,
O seu texto é belo, mas pouco pragmático.
Quem define os tais valores de que fala? A Assembleia da República? O povo através de referendos sucessivos? Uma comissão de sábios? E constituídos por quem? Por representantes de todos os sectores da sociedade? Por representantes científicos? Por representantes de todas as confissões religiosas? Por ateus? Por agnósticos? Por todos em conjunto?
Estes valores serão publicados em Diário da República? Será através de uma circular? Por despacho?
Os valores definidos são iguais para todos? Ou serão caso a caso?
Fala em docentes treinados? O que é isso? Que docentes? Os formados em Física? Ou serão os formados em Língua Portuguesa? E serão treinados onde e por quem?
: )
Fico satisfeitíssima com o elogio! Gosto muito de receber elogios... é uma das minhas fraquezas, sem veleidade o afirmo!
Obrigada!
Caro Fartinho da Silva!
Quase que fiquei com vertigens com tantas perguntas mesmo que estas fossem retórica!
Nem me atrevo comentar!
Mas conhecendo-me como creio conhecer-me talvez não resista a esse desafio! : )
Cara Catarina,
Para percebermos se algo é realizável e alcançável temos que perceber como o colocar em prática. Apanhamos tantas surpresas negativas...
Por falar em surpresas negativas. Já viu toda a bondade da ideologia dominante nas nossas escolas públicas? E os resultados não estão a ser os opostos aos esperados? Parece que a concretização falhou de forma absoluta e os problemas novos que surgiram superam em muito as questões que se tentaram solucionar.
Como dizia o outro: "Os portugueses só fazem contas ao investimento. Nunca fazem contas à manutenção e à exploração. É surpreendente como ainda não apanharam um valente susto."
Prezado Altitude,
Claro que sim, ou seja, é retive e sei que esta minha "intromissão com pé esquerdo" com erros quer no soneto quer na emenda, não é minimamente relevante. Relevante é conseguirem manter um blog vivo, com opiniões e "contra-opiniões" de bastante nível.
Ora, aí está uma grande verdade, Otavio Rebelo! Importante, é manter o diálogo, a troca de opiniões. Com mais ou menos erros, concordadndo ou, discordando, cá nos iremos entendendo.
Aliás, em matéria de erros ortográficos, sou eu que detenho o record.
;)))
Prezado Octavio Rebelo
Isso é que interessa, discutir as matérias! Todos nós damos erros, seja por distracção, seja por outra razão qualquer. Outra coisa não faríamos se não andar aqui a pedir desculpas por erros de gramática! Finalmente: sou "uma" e não "um".
Prezada Dª Altitude, Prezado Sr. Bartolomeu,
Obrigado pelas vossas palavras. Não me levem a mal, mas se por vezes não me atrevo sequer a comentar os artigos ou os vossos comentários é por sentir que da minha parte, há ainda uma distância grande a percorrer em termos de experiência e visão mais global dos assuntos. Dar uma opinião particular, todos damos. Já ter uma opinião actual, global e devidamente fundamentada, nem sempre é para todos. E como a cada "ataque" de um membro ou vistante do 4R, segue-se logo um "contra-ataque" ( ou vários ) por vezes bastante(s) incisivo(s) é preciso alguma "coragem" para vos acompanhar.Votos de boa semana a todos vós. Até breve.
Caro Otávio Rebelo:
Um jogo sem ataques ou contra-ataques, como o que Portugal fez com a Costa do Marfim, é uma sensaboria.
Pois apareça sempre, para jogar, atacar, defender ou contra-atacar. Com lealdade e sem jogo sujo, claro!...E sem medo de errar, pois quem tem medo nunca faz nem acerta. Como Portugal no citado jogo.
Ora, aí está!
Tal como refere o Dr. Pinho Cardão, com lealdade!
Da minha parte, acrscento-lhe simplicidade, pelo mesmo motivo que o Otávio Rebelo apresenta. Porque tenho uma opinião que me apraz dar a conhecer e debater quando os autores ou os comentadores se dispõem a tanto. E porque, desde início o "Quarta" se apresentou como um blog que, apesar de erudito, eclético e pluralista.
Força no comentário, Otávio Rebelo!
Da discussão, nasce a luz e essa, conduz o espírito do homem ao conhecimento. FIAT!
;)
Excelente e oportuno o tema lançado pelo Professor Massano Cardoso, tal como são excelentes - como habitualmente - os contributos dados pelos nossos comentadores.
Quanto aos "erros", de facto a preocupação não deve tolher a participação neste espaço, que queremos que continue assim, aberto e plural. Aliás, o correr do teclado e a edição directa na caixa de comentários do blogue, são propícios ao erro que todavia quase nunca prejudica a inteligibilidade dos contributos. Como aí atrás se disse, importante é a luz da discussão, saudável e elevada, como aqui acontece muitas vezes.
Prezado Sr. Pinho Cardão,Sr. Bartolomeu e Sr. JM Ferreira de Almeida e restante comunidade do Quarta República,
Comunicar é o que me move. Gosto de imaginar a comunicação como uma ponte. Nas extremidades estão tantas vezes pessoas tão diferentes e no entanto com algo a dizer umas às outras. Cada vez que uma pessoa sai, nem que seja por breves minutos do seu mundo, pode entrar numa ponte, e nessa ponte encontrar outras pessoas com quem irá interagir. E pessoas interessantes e interessadas, com disponibilidade para esgrimir diferentes pontos de vista, com a regularidade com que vocês o fazem aqui no 4R, é para mim motivo de orgulho e de inveja. Sim porque a inveja tabém pode ser salutar. participo noutro blog pelo gosto que vos move na troca de ideias. No Fres, onde consta desde o início o link para o vosso blog, ainda estamos muito distantes da dinâmica que o 4R alcançou. Obrigado pelo "convite-desafio" para vos visitar mais vezes e participar com ideias e comentários, pautadas pela lealdade, que tal como vós, é um dos valores que aprecio. Finalmente outro aspecto que gostaria de destacar, é a "sensação" ( constatação ) de que o vosso grupo cultiva a pluralidade de ideias, mantendo uma coesão inter-grupo e uma defesa de valores gerais que são um patrimonio que o 4R ( muito bem a meu ver) não quer abdicar. Não sei se o que vos faz realçar o aspecto do "jogo limpo" são visitas passadas de comentadores (in)oportunos. Mas é bonito ver vários membros vincarem o caracter rectilíneo e elevado que se pretende nas intervenções no blog do 4R. Bem hajam, parabéns e aqui fica a promessa de que vos visitarei com alguma regularidade. Nota Final: Dr. Pinho Cardão, agora estamos com um problema de excesso de confiança nos adeptos da Selecção de Futebol Portuguesa. Por mim fico contente se lutarmos sempre, mesmo que não vençamos o Mundial.
Caro Otavio Rebelo, ouvi há pouco um jogador dizer que não vão ter excesso de confiança e que vão jogar com o mesmo espírito "dar o seu melhor". Confiemos, pois, que a selecção resista ao Karma nacional, sempre entre a depressão eo excesso de confiança...e a darmo-nos mal com as duas! Gostei imenso dos seus comentários, seja muito bem vindo, além de que esta apreciação global do 4r nos deixa muito orgulhosos! .e não seimporte com as gralhas, é sinal de entusiasmo na escrita. Espero que o peixinho fresco estivesse à sua espera :)
Quanto ao tema do post, a melhor forma de se progredir e de combater as intolerâncias é a vontade de vencer os as dificuldades com sensatez. Os que se fecham nos seus preconceitos e no seu mundo de verdades absolutas provocam guerras ou impedem o progresso, mas também é preciso saber enfrentar os preconceitos ou as convicções sem as agredir frontalmente, sob pena de se fecharem ainda mais. De resto, haverá sempre os que recusam e haverá sempre os que tentam, temos que dar força aos que sabem fazer o caminho certo que leva à mudança que traga benefícios a todos.
Prezada Suzana Toscano,
Obrigado pelos votos de boas vindas. Será um prazer "visitar-vos" mesmo que seja só pontualmente. O peixinho estava à minha espera sim,:) e estava óptimo. Confesso que sou mais apreciador de carne, mais reconheço que vale a pena apostar numa refeição mais saudável que inclua mais variedade e entre tantas coisas boas que podemos ainda disfrutar está sem dúvida o peixe que vai dando à nossa costa. Voltando aos vossos artigos e comentários são de facto deliciosos. Reveja por exemplo as suas palavras ( "sempre entre a depressão eo excesso de confiança...e a darmo-nos mal com as duas" ). Ou então ( " é preciso saber enfrentar os preconceitos ou as convicções sem as agredir frontalmente" ), sem palavras. Apenas uma, obrigado.
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