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sábado, 20 de setembro de 2014

A poluição dos velhos

A partir de Novembro, dizem os jornais e a Câmara da capital, só carros com matrícula posterior ao ano de 2000 poderão circular no centro histórico de Lisboa e ter acesso ao eixo Avenida da Liberdade-Baixa. Por questões ambientais e para fomentar o transporte público, dizem.  
Uma política verdadeiramente socialista e integradora. A avaliar pela viatura que conduz, quem manifesta significativos sinais de pobreza, pois tem o seu destino natural marcado: andar de autocarro ou de eléctrico. Seria mesmo um atentado civilizacional que pudesse passear o calhambeque nas zonas chiques da cidade, obviamente destinadas a exclusiva utilização por gente que saiba pisar tão delicadas vias. 
Os menos favorecidos de abonos e de viaturas terão que aguentar a distinta poluição provocada pelo mais abonados, enquanto estes, até pela modernidade da montada, podem escapar rapidinho à horrível poluição que os afronta. 
Uma medida inconfundivelmente socialista. E neo-liberal, claro está!
A vida não está mesmo para os velhos...sejam eles homens ou carros. 

33 comentários:

Al Cardoso disse...

E vem isto so socialistas, ja ve o quanto nossos amigos sao!

Al Cardoso disse...

Queria ter escrito (isto dos).

Bartolomeu disse...

A medida não tem a meu ver qualquer objetivo discriminatório mas sim e somente o de proteger o ambiente e o património histórico.
Poderia de forma sintética explicar ao caro Dr. Pinho Cardão a eficiência de um catalisador que equipe um motor de combustão interna, como aquele que equipa a sua viatura e lhe permite cumprir a disposição camarária, quando o meu amigo necessitar deslocar-se ao centro da cidade. E deixe-me acrescentar que não é a qualidade do carro que determina a riqueza ou pobreza do seu dono. Por exemplo, o Engº Belmiro de Azevedo um dos mais ricos do nosso país, informou-nos numa entrevista que durante muitos anos se deslocou num carro velho, até o nosso PR foi inesperadamente eleito presidente do PPD por ter ido fazer a rodagem a um carrito de pobre...
Bom, mas... carros e pobres à parte, este seu comentário à noticia da proibição de circular no centro da cidade com um carro sem catalisador de origem teria mérito (do meu ponto de vista) se não se centrasse numa crítica à medida PS e apontasse à necessidade de a cidade possuir uma rede de transportes públicos capaz de servir os utentes com eficácia, comodidade e dignidade, não distinguindo pobres de ricos mas servindo a todos de igual modo.
Mas eu compreendo que isso seria esperar demasiado de alguém que envergou a armadura e empunhou a espada e a lança para combater essa corja hedionda socialista.

Anónimo disse...

Mais um caso de medida boa mas com uma aplicação talvez descontextualizada no tempo. A medida em si faz todo o sentido. Eu próprio é comum deixar o carro nas Amoreiras ou na Rua Castilho e ir a pé até à Baixa. Mas eu não me importo de andar e há quem se importe ou tenha que andar com sacos e compras ou seja o que for. Não sei a que % dos utilizadores esta medida afectará mas no momento não sei se é adequada.

E, note-se, ao concordar com a medida contra mim falo dado conduzir um carro muito poluente, antigo, reconstruído mas não modernizado. Ou seja, não levou um motor novo mas tem, sim, o de origem.

João Pires da Cruz disse...

Se a medida fosse para proteger o ambiente aplicavava-se aos carros de coleccao. Isto é mais uma medida de esquerda, aparentemente ao abrigo do principio da igualdade. O estado português tem mesmo os dias contados porque não vai haver ninguém para proteger estes parasitas.

Bartolomeu disse...

Caro Cruz, perante a insensatez deste seu comentário, sou obrigado a concordar com algumas considerações que o Diogo tece a seu respeito.
Então não é obvio que ao estar a proibir a circulação de viaturas sem catalisador, no centro da cidade, onde se concentra o maior número de edifícios históricos, o maior número de monumentos e o maior número de pessoas, o principal objetivo desta medida tida por socialistas, ou por o raio que os parta a todos, visa essencialmente preservar a qualidade do ambiente e proteger os da degradação os imóveis, as estátuas, as plantas e aquelas coisas viscosas e sem préstimo (desde que não sejam adeptos do PSD) que se deslocam de um lado para o outro e que vulgarmente designamos por cidadãos?

João Pires da Cruz disse...

Caro Bartolomeu,

Deixemo-nos de tretas. A medida é uma medida de condomínio fechado. Se existe um problema de poluição, esse problema existe com ou sem catalizador. Isso para mim é óbvio. Isto é igual a proibir a passagem de gordos, que emitem mais metano que os outros. Se calhar esta não se aplica porque teriam que deixar o presidente da câmara em Palhavã...

A contribuição dos carros sem catalizador é absolutamente residual no conjunto dos carros porque, pasme-se, mas a população de carros antigos tende a decrescer exponencialmente, à semelhança das coisas viscosas. Se adicionarmos a exclusão legal a carros de colecção, então a intenção real da lei está estabelecida. Não querem pobres a dar mau aspecto! A morte do estado português começa a ser uma necessidade premente...

António Pedro Pereira disse...

Caro J. P. da Cruz:
Já tinha saudades dos seus dislates desde o tempo em que desapareceu do blog De Rerum Natura.
De facto, lá não passava de um ET.
Aqui tem muito mais aplausos.
Mas sou obrigado a concordar a 100% com esta sua afirmação: «A morte do estado português começa a ser uma necessidade premente...».
Eu diria mais, abaixo o fascisto-socialista Estado Português.
Viva o novo e promissor Estado Islâmico, desde o Irão até Poitiers (englobando toda a Ibéria, é bom de ver).

Bartolomeu disse...

Sim, deixemo-nos de tretas e comecemos por concordar com as estatísticas quanto à natural tendência de decréscimo do número de carros sem catalisador ainda em circulação. Mas não sejamos parolos ao ponto de tentar escamotear o benefício ambiental da medida, a qual aliás já foi adotada em praticamente todas as metrópoles dos países evoluídos.
Os carros de coleção, sabe-o muito bem, não são usados no dia a dia dos pobres que se deslocam ao centro da cidade. Se fossem, contrariariam a crítica do Dr. Pinho Cardão, na medida em que, esses carros se encontram maioritariamente na posse de quem tem meios para os restaurar e manter. De qualquer modo, como pessoas minimamente inteligentes que nos prezamos ser, percebemos a utilidade de qualquer medida que vise melhorar a qualidade do ambiente nas cidades e, como já referi, é importante pensar-se a sério na questão dos transportes públicos.

João Pires da Cruz disse...

Sim, caro Bartolomeu, talvez me saiba explicar então porque é que os carros de colecção não são abrangidos pela proibição....

Anónimo disse...

Cruz, não são?

Oscar Maximo disse...

Como um Ferrari novinho polui pouco pode passer á vontade. Idem para uma Ducati Panigalle. A poluição Sonora nestes casos tambem é diminuta.

Bartolomeu disse...

«Cruz, não são?»
Das várias notícias que já li a respeito desta medida Socia-Costiana, em nenhuma vi mencionada essa exceção.
De qualquer forma, deixe-me perguntar-lhe: que idade precisa ter um veiculo automóvel para que seja incluído na classe? E depois, quantas viaturas com essa classificação pressupõe o meu estimado amigo, sejam utilizadas diariamente como meio de transporte do seu proprietário?

João Pires da Cruz disse...

" veículos de emergência, especiais e de pessoas com mobilidade reduzida; veículos históricos; Zona 2 – residentes em Lisboa; Zona 1 – residentes no interior da Zona 1"

Está limpinho e clarinho no decreto municipal. Quanto às vezes em que é utilizado, não entendo. O problema não era a poluição? Quer dizer, a evidência matemática de redução exponencial da população não serve, mas atirar uma utilização ao vento já serve?

Quanto à classificação, essa parece-me obvia. O critério é o mesmo da utilização dos demis benefícios municipais, ser amigalhaço de um funcionário qualquer da câmara. Não é assim em tudo? Porque é que isto seria diferente?

Bartolomeu disse...

Caro Cruz, você não quer mesmo ver, ou seja, você teima em ver aquilo que não existe. Lembra-me a história do velhinho que à noitinha, no largo da aldeia, pergunta ao rapaz que regressa para visitar os pais e festejar a formação universitária. Pergunta o velhinho ao rapaz: Agora que és Dr., sabes-me dizer o que é maior, se a Lua ou as estrelas? O Rapaz todo enfunado responde-lhe: A Lua é maior, obviamente! Após alguns momentos de silêncio, o velhinho analfabeto pede ao rapaz para olhar para o céu com atenção e verificar se a resposta dada está correta. O rapaz, sem olhar responde de novo; claro que é a lua tiozinho, e bem maior, não tem comparação. Após nova pausa, diz o velhinho ao rapaz: as estrelas são maiores que a Lua, pela simples razão que a Lua está mais perto de nós que as estrelas.
Peço-lhe o mesmo Amigo Cruz, olhe de novo e confirme se a sua consideração se acha correta.

Anónimo disse...

Obrigado pela clarificação da inclusão dos veiculos históricos.

Um veiculo para ser considerado histórico tem que ser homologado como tal pelo Clube Português de Automoveis Antigos. Tem que ter no mínimo 30 anos, estar em estado original, em óptimo estado de conservação e mais uma série de condições.

Bartolomeu disse...

Para além disso, caro Zuricher, um veículo com a classificação de histórico, esta limitado a um número reduzido de kilómetros/ano. Sei de que falo, possuo um.

Pinho Cardão disse...

Caro Bartolomeu:
1.O meu amigo ficou deveras abespinhado com o meu post, mas o caso não era para tanto! Aliás, e tendo eu classificado a medida como socialista (e, objectivamente, é-o, pois é inegável que partiu de uma Câmara socialista), se o meu amigo a considera boa, como considera, até devia ficar satisfeito.
2. Mas eu acho que haveria alternativas a esta medida injusta.
Sabe o meu amigo que, a partir de certa idade, as pessoas em geral não investem em carros novos, estimando o melhor que podem o carro que têm. Com esta medida, são os idosos, porque possuidores de carros idosos, que terão, como pena adicional, de se deslocar em transporte público, se pretenderem aceder ao centro da cidade, com toda a dificuldade que isso representa. A mobilidade de um idoso não é a de um jovem. Os transportes públicos ficam assim para idosos e pobres. Os outros podem passear-se à vontade.
Para além de serem vítimas da CES, passam ainda, e também, a ser escorraçados das suas próprias viaturas.
3. E não me venha o caro Bartolomeu com essa do meu propósito de combater os socialistas. Veja o meu post anterior, "O regresso à troca directa", sobre a fiscalidade verde, que é uma crítica bem mordaz contra o partido com o qual mais (embora não totalmente...) me identifico. Prezo muito dizer o que penso, e sempre o fiz.

João Pires da Cruz disse...

CAro Bartolomeu, é uma medida de condomínio fechado. Aparentemente, nem carros de colecção, nem dos residentes são passíveis de produzir poluição... Factos.

Bartolomeu disse...

Não fiquei nada abespinhado com aquilo que o caro Dr. Pinho Cardão publicou. O Senhor diz o que pensa e eu estou inteiramente de acordo, por isso, sigo-lhe o exemplo. E penso que no seu post não se limitou a confirmar a origem socialista da medida. Aquilo de que discordei, essencialmente, foi com a focagem da sua prosa, em aspetos que considero não serem objetivamente os que deram origem à medida camarária. Mas pronto, pontos de vista diferentes todos temos direito a tê-los e a manifesta-los desde que haja quem esteja disposto a dar-lhes a necessária atenção.

Bartolomeu disse...

Caro Cruz; você a dar-lhe e a burra a fugir. A questão da exclusão da proibição não tem a ver com o maior ou menor grau de poluição que os carros de coleção e os de serviço de urgência, etc possam causar. Tem a ver com uma evidência: os carros dos residentes, porque os donos RESIDEM naquele local, os de serviço de urgência, porque têm de ir prestar socorro a alguém!

João Pires da Cruz disse...

Se os carros de colecção e os dos residentes podem circular, a poluição não é argumento. Dê a volta que der, isto é mesmo social. Pobres daqui para fora!

Pinho Cardão disse...

Também me parece!

luis barreiro disse...

Camaradas,
Viva la revolução.
Taxar, legislar e proibir.

Bartolomeu disse...

Resta-me enviar parabéns aos meus dois amigos; João Cruz e Pinho Cardão pela bela e sincronizada execução de bailado clássico. O "pas de deux" foi exímio, embora a coreografia a meu ver se ache desajeitadamente interpretada, no entanto... auguro-lhes um futuro promissor.

majoMo disse...

. Os táxis antigos podem circular...
. Carros de colecção podem...

Há uns anos disseram que só não podiam circular os que não tivessem catalizadores. Agora é o ano que orienta...

As justificações são sempre as mesmas: rebuscadas. [o mesmo para distribuir benesses às Sociedades de Autores com a lei da Cópia Privada]
Verificada a descoberta dos danos que os carros antigos fazem ao ambiente, bom seria:
- A CML avançar-se e devolver o custo das Inspecções Periódicas aos detentores de carros antigos;
- Dispensa aos carros antigos de terem de fazer IPO's - dado que não prestam em definitivo;
- Dispensa de pagamento do IUC - dado que não prestam para circular em pleno.

Promoveram a venda de carros em detrimento da ferrovia. Agora querem que se ande a pé e se use os transportes públicos. Quando quiseram que se andasse de comboio disseram que os parques para os automóveis seriam gratuitos para incentivo. Agora os parques são a pagar (e até se paga mais de estacionamento que de comboio...).

O autor destas espertas medidas deve ser o mesmo engenheiro que tratou das alterações espatafúrdias no Marquês de Pombal - e que se esqueceu das sarjetas (valeu um popular ter chamado a atenção da necessidade das mesmas...).

Tudo justificado com o ambiente (falta pouco para serem lançados mais impostos verdes tão bem aceites pelos incautos...).

"Com papas e bolos se enganam os tolos"...

Suzana Toscano disse...

Concordo com o pinho cardão, há sempre uma justificação qualquer para as medidas que se tomam, a do ambiente é quase impossível de contestar por ser politicamente correctíssima mas na verdade não se percebe qual o efeito real sobre a qualidade do ar e nos edifícios, se todo o trânsito se mantêm e os transportes públicos até irão aumentar as suas viagens. Realmente parece mesmo uma política de condomínio como bem ilustra o caro joao pires da cruz...

Bartolomeu disse...

De todas as reivindicações que o MajoMo apresenta, só discordo da desobrigatoriedade inspecionar periodicamente os carrinhos.
Imagine o caro Mo que ao atravessar uma rua, lhe aparece um charuto com 50 anos, desencabestrado e lhe afinfa uma valente passa. Vai-se ver e o sistema de travagem estava nos porcos. Nessa altura o meu amigo bradaria: mas que raio de pais é este que não obriga os veículos que circulam na via pública a uma inspeção mecânica periódica? Digo-lhe mais, em minha opinião, os calhambeques desde que circulassem pelos seus próprios meios, deveriam estar sujeitos a uma inspeção antes de iniciar qualquer viagem... tal como os aviões antes de se fazerem à pista e mesmo assim, veja o que tem acontecido ultimamente com essas máquinas voadoras...
Agora, não podia estar mais de acordo consigo, quanto à isenção de pagamento do imposto único de circulação, sobretudo para os carros que não circulam.

Bartolomeu disse...

Cara Drª Suzana, os transportes públicos que causam poluição atmosférica estão na sua maioria convertidos para utilizar combustíveis muito menos poluentes. Se a edilidade conseguir evitar que os automóveis de uso particular, matriculados antes do ano de 2000 que foi quando se tornou obrigatório equipar os carros com catalisador (componente que evita a libertação de gases poluentes para a atmosfera (co2)) circulem no centro da cidade, teremos consequentemente uma melhoria da qualidade do ar, assim como menos degradação da pedra dos vetustos edifícios e estátuas. Assim, quando a estimada Drª dispuser de um tempinho livre e quiser passear num jardim público, ou numa das artérias da baixa pombalina, poderá faze-lo de uma forma mais saudável.

Nuno Cruces disse...

Gases poluentes para a atmosfera (CO₂)? Que grande confusão.

O propósito do catalizador é precisamente "produzir" CO₂ em subsituição do CO e dos hidrocarbonetos mal queimados.

Os catalizadores dos automóveis realizam as seguintes reações:
CO + O₂ -> CO₂
NOx + O₂ -> O₂ + N₂
CxHx + O₂ -> CO₂ + H₂O

As emissões de CO, NOx e de partículas são reguladas a nível europeu (os diesel além do catalizador necessitam dum filtro de particulas), com níveis progressivamente mais apertados.

E sim, um Ferrari novinho produz menos concentrações dos poluentes regulados que um Clio com 10 anos, para responder a um comentador acima.

O que está errado é usar o ano da matricula, porque hoje em dia, por exemplo, estão no mercado carros que cumprem a norma Euro5 (em vigor) e outros que já cumprem a norma Euro6. Isso depende não só do modelo como também do motor.

T disse...

Tenho já a informar que o meio de transporte que mais barulho faz onde moro é o transporte publico - neste caso o autocarro - passam a grande velocidade, fazem barulho, fazem as janelas e tudo! Numa zona tão calma não se justifica a pressa... enfim.

Quanto ao resto, como já é costume, Lisboa tende a agigantar-se, como se de uma grande capital mundial se tratasse, lamento mas não é, para isso precisava de transportes públicos a sério e todo um rol de alternativas que não oferece, para variar o cidadão tem de adaptar-se às ideias idiotas de um autarca (os outros não eram melhores, diga-se), comer e calar, hoje embarga-se um túnel, amanhã faz-se uma rotunda experimental, no outro dia corta-se o trânsito na baixa, é o que lhe dá na gana!

Volto a repetir, se Lisboa estivesse ao nível de capitais onde até o maior amante do automóvel e da sua independência anda de transportes, fazia todo o sentido, assim com estes transportes públicos cheios de caprichos, greves, ineficácia, incumprimento de horários e uma deficiente cobertura da cidade.. não. Ou nos assumimos como uma cidade com problemas e os aceitamos ou então vamos continuar a fingir que somos iguais aos outros e continuaremos a promover este disparates que só afastam as pessoas daqui. Se eu pudesse já me tinha mudado para bem longe.

Informo que tirei a carta porque estava farto DESTES transportes públicos, eu tentei anos e anos a fio, mas a minha qualidade de via esvaia-se todos os dias, e estava a dar comigo em doido. Acabou-se.

Se resolvessem os problemas a sério que esta cidade tem é que era serviço. É uma pena que Lisboa seja uma cidade trampolim para o carreirismo político português, o que eu não dava para ter um Boris ou um Bloomberg... Sonhar não custa não é?

T disse...

*fazem as janelas tremer e tudo!

Nuno disse...

Uma medida verdadeiramente socialista seria proibir a circulação de viaturas de alta cilindrada no centro de Lisboa, visto que poluem mais do que os carritos do proletariado.