Vai tudo bem no reino da geringonça. O PIB terá crescido 1,4% em 2016, menos do que as previsões de 1,8% do Orçamento de Estado, e apenas quase metade do previsto no insigne documento Uma Década para Portugal de Mário Centeno e dos seus economistas do PS. E, pasme-se, menos do que os 1,6% de 2015, tempo em que vigorava a austeridade que agora acabou.
Bem, e nesta linha de crescimento, o consumo público cresceu 1%, quando era previsto diminuir 0,4%. Com um impetuoso crescimento negativo de -1%, distinguiu-se o investimento, quando era estimado crescer positivamente 7,8%, repete-se, 7,8%. E as exportações ficaram-se por um aumento de 3,7% quando a previsão era de 5,9%.
A geringonça não acertou numa, mas ainda bem. É que, assim, conseguiu o feito de diminuir o défice, situação que, nos seus cálculos, só aconteceria dentro dos pressupostos falhados. Pela lógica, se o investimento aumentasse, as exportações crescessem com redobrado vigor e o PIB disparasse, lá se agravaria o défice.
O país da geringonça tem assim razões para fartamente geringonçar.
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