Número total de visualizações de páginas

sábado, 18 de agosto de 2007

“Benzodiazepinas”…

A discussão que foi levantada nos últimos dias sobre se as benzodiazepinas são ou não para serem tomadas em linha de conta em pé de igualdade com as drogas de abuso parece ter terminado.
“O MAI emitiu um esclarecimento onde definitivamente refere que as benzodiazepinas não são incluídas no elenco das substâncias proibidas” (Jornal Público).
Muito bem! Afinal, Mário Dias, responsável do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e representante do organismo no grupo de trabalho que estudou a questão, manifestou sempre que esta tinha sido a posição. O que é lamentável é o facto dos senhores governantes, ministro e secretário de estado terem tido a postura que é do conhecimento de todos. Um diz que isso é com os médicos! O outro diz que é mesmo assim, ou seja se aos condutores for detectado benzodiazepinas, tribunal com eles. O próprio ministro disse, eu ouvi, que se estiverem a tomar estes produtos não podem conduzir! Agora, vem a dizer que não é assim. Mas que forma de governar é esta? Será que os responsáveis ministeriais andam a tomar benzodiazepinas em excesso? Se não andam…

4 comentários:

Anónimo disse...

Uma tremenda confusão, é o que é!
Não admira quando, como neste caso, as medidas são postas em prática com a preocupação indisfarçável de mediatização ou de promoção pessoal dos responsáveis.

Tonibler disse...

Eu não gosto mesmo desse sujeito Rui não-sei-quê. Amanhã, para mostrar que tem alguma utilidade na sociedade, vai mandar a polícia procurar condutoras de salto alto porque isso afecta a condução, alocando os poucos recursos disponíveis para aparecer na televisão.

Suzana Toscano disse...

Não me tinha lembrado dos saltos altos, está bem visto!Lá teremos que andar com um kit com as chinelinhas de conduzir...
Parece-me que a ideia se calhar era a de incluir, se ninguém reclamasse sempre ficava já o problema resolvido. Mas depois, como o Prof. Massano também já nos disse no 4r, o número de deprimidos em Portugal é enorme,lá se iam abaixo as vendas das pastilhinhas milagrosas e aumentavam as baixas por doença.Ou a condução, ou a depressão, e assim de deve ter esclarecido rapidamente o equívoco.Uma salsada!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

É uma confusão em que ninguém se entende: quem tem que cumprir, quem tem que fiscalizar e quem tem que julgar!
É evidente que não pode haver interpretações diversas. O legislador, ele próprio, que se ponha de acordo, depois de ouvir quem sabe do assunto. Mas afinal o que é que pretendia abranger?
Tudo isto deveria ter sido esclarecido e bem definido antes...Antes das "operações stop" das brigadas de trânsito aparecerem nas televisões!