Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Alimentados a hamburger e coca-cola

Um estudo de uma instituição norte-americana (cuja credibilidade desconheço), revelou que a maioria dos estudantes norte-americanos que se encontram às portas da universidade, aposta que Beethoven é um cão, Michelangelo um vírus de computador, que nunca existiu um Estado chamado Jugoslávia e que João Paulo II foi afinal o primeiro e único papa! Nem o desporto parece despertar o interesse e conhecimento dos jovens pré-universitários americanos. A glória americana do ténis John McEnroe, é para a maioria um garboso modelo publicitário.
A nação não está, todavia, preocupada. As universidades que acolherão estes produtos "burger&cola" são tão boas, tão boas, que em breve (em menos de 3 anitos) farão destes ignatos rapazes e raparigas, sábios capazes de manter as instituições de ensino que os formarão, no topo dos rankings onde sempre estiveram.

42 comentários:

Suzana Toscano disse...

"O presidente Barack Obama pediu aos cidadãos americanos que se mobilizem para que os Estados Unidos recuperem a liderança no percentual da população com curso universitário, destacando que a educação está diretamente ligada ao bom desempenho económico.

"Os países que têm melhor nível de educação hoje são os que nos vão superar amanhã", advertiu Obama em Austin, diante de estudantes da Universidade do Texas.

"O que tento explicar às pessoas é que a educação não é um problema económico, é "o" problema económico fundamental dos Estados Unidos."

Catarina disse...

A minha primeira reacção ao ler este post e sem ir ao link foi: Não acredito. Leia-se com entoação peremptória! : )
Mas se, de facto, esses estudos têm alguma credibilidade (temos que dar um desconto considerando a propensão que os americanos têm para o sensasionalismo), o presidente Obama vai mudar esse estado de coisas.
Foi na semana passada, creio, que ele afirmou:
“We can’t accept anything but the best in America’s classrooms. And that's why we’ve launched an initiative called Race to the Top, where we are challenging states to strengthen their commitment to excellence, and hire outstanding teachers and train wonderful principals, and create superior schools with higher standards and better assessments. And we’re already seeing powerful results across the country.”
E não considero isto mero “palavreado” de presidente.

Catarina disse...

Quando enviei o meu comentário não tinha lido o da cara Suzana.

Catarina disse...

Correcção: “sensacionalismo”... claro!

Bartolomeu disse...

Só o Pai Natal se mantem universalmente conhecido! (é o boneco barrigudo que aparece no rótulo da coca-cola.
Um amigo, que é funcionário administrativo na presidência da república, contou-me, que um dia recebeu o telefonema da secretária de uma importante empresa de informática, querendo saber a morada para entrega de uma proposta de concurso.
Depois de comunicar a morada, após uma pausa, a secretária pergunta do outro lado:
- Onde é que isso fica?
- Em Belém, responde o meu amigo, não sabe onde fica?
- Não!
- Desculpe, não sabe onde fica o Palácio de Belém?
Depois de outra pausa, a resposta; Não!
Já um pouco em efervescência, o meu amigo decide ironizar:
- Então vamos lá ver... sabe onde fica o Centro comercial Vasco da Gama?
Prontamente do outro lado a menina responde: Sim!
- Optimo... e o Centro Comercial Colombo?
- Sss...im!?
- Excelente!
- E o Centro Comercial Cascais Shopping?
Depois de nova pausa, chegou um relutante, Sim!
Concluiu o meu amigo: Bom, nesse caso, a senhora conhece a localização dos centros comerciais todos, mas não sabe onde fica a primeira casa do país...

Anónimo disse...

Quer ver, meu caro Bartolomeu, que a empresa é multinacional e a moçoila é produto das escolas norte-americanas? ;)

Tonibler disse...

Mas a discussão deve ser feita, de facto. Saber que existiu uma Jugoslávia é importante? Os portugueses devem saber quase todos que existiram duas Alemanhas e, no entanto, têm a pior matemática do mundo civilizado. E elegem o que elegem. E acham que o estado é o motor da economia. E acham que existe Economia como saber. E...

Não faço questão nenhuma que os meus filhos saibam sequer quem foi João Paulo II. Só que tragam duas coisas para casa, a Medalha Fields e o Nobel da Física.

Por falar nisso, quantas crianças portuguesas cresceram e voltaram com um destes prémios? Se calhar podíamos trocar...


Caro Bartolomeu,

Nesse caso a senhora só conhecia os locais importantes.

jotaC disse...

Caro Drº Ferreira de Almeida:
Se bem entendi, o grau de exigência aos alunos do secundário por aquelas bandas é muito semelhante ao nosso...
O que eu não entendi, e talvez por isso me pareça um pouco contraditório, é como depois a universidade os consegue "recuperar" ao ponto de ocuparem posição de destaque!?
Bem, o mais certo é não ter percebido mesmo, ou então a ministra da educação tem razão em aplicar a politica do facilitismo...

Anónimo disse...

Ora aí está um mistério, meu caro jotaC, a exigir que uma lustrosa deputação dos nossos mui dedicados cientistas da educação, se desloque para apurar in situ tão grande (aparente) paradoxo!

Bartolomeu disse...

Não se esqueça, caro Tonibler, que caso a sua monarquia venha um dia a ser restaurada, o mau amigo vai precisar de conhecer tambem, esse importante local.
;)

Bartolomeu disse...

Upssss!!!
Emenda!!!
Emenda!!!
Escrevi mau erradamente, a palavra certa é meu!

Henrique Pereira dos Santos disse...

Generalizar, no caso do ensino americano, é muito complicado. Duas das minhas filhas fizeram o 12º ano nos estados unidos e a grande, grande maioria dos alunos portugueses do mesmo nível de ensino seriam bons alunos nos estados unidos, do ponto de vista dos conteúdos das disciplinas.
Do ponto de vista dos valores e da formação da personalidade a coisa não é tão óbvia.
henrique pereira dos santos

Henrique Pereira dos Santos disse...

Já agora, a autonomia das escolas é enorme e a ligação das escolas à comunidade é fortíssima. Por isso há escolas muito boas e escolas muito más.
henrique pereira dos santos

ricardo disse...

Em Portugal suspeito que o resultado não seria muito diferente.
A questão básica está em que toda esta geração, está a crescer sem ler um livro e estabeleceu-se a confusão entre informação e conhecimento.
A disponibilidade fácil da informação não substitui o conhecimento e a cultura, que só o estudo e os livros podem dar.
Daí que vale o mesmo a 5ª sinfonia de Beethoven ou último disco do Eminem.
Portugal começou no 25 de Abril e um monte de crianças com frascos de tinta e pincéis a sujar um muro é uma aula de arte.
Nunca como hoje (e no futuro) foi tão importante saber navegar num excesso de informação, baseado em conhecimentos sólidos e multidisciplinares e num quadro mental disciplinado pelo trabalho intelectual e pela utilização da inteligência.
A ignorância e a especialização precoce são a antecâmara dum mundo escravizado e uniformizado pelo políticamente correcto, pela burocracia dos Estados e pelo marketing das multinacionais.

Pinho Cardão disse...

Aqui há dias, o Prof. Campos e Cunha contava num artigo, creio que no Público, que um colega americano o advertira que a situação do ensino em Portugal seria grave, como o estava a ser nos EUA, se Portugal tivesse seguido métodos pedagógicos da Escola de Boston.
Referia o Prof. Campos e Cunha que era essa a realidade, pelo que o colega americano reafirmou o péssimo resultado da experiência.
Assim se percebe que um alto responsável pela educação nos EUA tenha também afirmado recentemente que iriam pôr cobro aos métodos de leitura global (não me lembro do nome exacto), voltando novamente ao velho método de juntar letras para se iniciarem na leitura.
Claro que esses alunos não entram nas melhores Universidades. Ficam à porta.
É o que, inevitalvelmente, irá acontecer em Portugal, se não se puser cobro aos experimentalismos facilitistas pedagógicos.

Adriano Volframista disse...

Caro JMFAlmeida

Provavelmente os estudantes portugueses não sabem quantos presidentes teve os EUA, quantos foram assassinados no cargo, ou quantos foram reeleitos;
Não tenho qualquer dúvida que os estudantes portugueses não sabem:
Quem foi Salvador Correia de Sá;
A carreira anterior de D Francisco Manuel de Melo;
Onde nasceu Fernando Pessoa;
Ouagadudu é a capital de que país;
Ou confirmar que Bijagós não é uma banda de kuduro...
Nem, com toda a certeza colocar na posição correcta todos os países da União europeia;
Posso fazer uma lista adaptada para quase todos os países do mundo; ficam de fora alguns asiáticos e, ainda, alguns europeus...
Desculpe, mas a notícia do Expresso tem o cheiro a bafio da propaganda do Estado Novo

O mundo é o que é, deixe-me contar um episódio que ilustra o mundo de hoje:
Quando o "muro" caiu na Albânia, um jornalista inglês perguntou, em inglês, a um jovem albanês se sabia o que era um micro ondas.
Resposta, (também em inglês), do jovem, claro vem numa canção dos "Dire Straits" e continuou, o que é isso?

Estamos conversados

Cumprimentos
joão

Anónimo disse...

Meu caro João,
Eu já sabia que o post, que pretendi carregar com ironia, suscitaria comentários no tom do seu.
Sei bem das fragilidades culturais dos estudantes que aportam à universidade portuguesa. Vivi nela 22 anos da minha vida, a aprender (sempre), e a ensinar.
Poria as coisas ao contrário. Os estudantes portugueses não sabem tudo aquilo que o me caro joão aponta e muito mais? Pois não. Mas isso já não espanta ninguém, habituados como estamos à auto-censura do que é nosso. O que deveria espantar-nos é que a maioria dos jovens pré-universitários norte-americanos, cujas universidades ocupam os primeiros lugares dos rankings e constituem a matriz de muitos sistemas de ensino, estejam convencidos que Beethoven é um cão...
Deixe-me acrescentar uma nota, esta em tom mais sério do que o post. Já contei este episódio aqui, mas vale a pena recordá-lo. Há uns anos visitei uma das melhores universidades norte-americanas acompanhado de um dos autores deste blogue. Fomos recebidos pelo Deão, aliás, um luso-descendente, filho de açoreanos. Falando dos alunos portugueses que tinham o privilégio de estudar naquela escola, não se poupou a elogios quanto à sua formação de base por comparação com jovens de todo o mundo. Garanto-lhe que não foi por nacionalismo bacoco que o disse. Pode inferir-se a partir daqui que afinal somos melhores? Não pode. Mas assim como nem todos os pré-universitários americanos serão o que o estudo revela, também alguns dos nossos jovens sabem investir na sua valorização cultural nesta fase da vida. Alguns são mais sábios do que muitos figurões que por aí andam exibindo nas entrevistas estivais as suas credenciais culturais geradas pela leitura da última revista no intervalo das telenovelas!

Fernando Pobre disse...

Olá Catarina, boa noite!

Não vem muito a propósito, mas, com a tolerância de JM Ferreira de Almeida, aproveito este espaço para lhe dizer que Manuel Alegre já respondeu à pergunta que lhe dirigiu(ver O Sorumbático). As minhas desculpas se, por acaso, já estiver informada do facto.
As minhas desculpas, também, a JM Ferreira de Almeida.
Cumprimentos

Fernando

Fartinho da Silva disse...

Infelizmente uma grande parte das escolas dos EUA adoptaram o eduquês e demais derivados como fé dominante (ao contrário do Canadá, por exemplo). Como as Universidades naquelas bandas podem e não têm medo de escolher os seus alunos, as melhores optaram por aliciar os candidatos com maior potencial de todo o mundo. Escaparam, desta forma, às consequências dos filhos de Boston. Não é por acaso que uma boa parte dos engenheiros informáticos não é natural dos EUA.

Simples, eficaz e muito pragmático. Como sempre!

Infelizmente, por cá enviámos pessoas como o antigo Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos e a actual Ministra da Educação, Isabel Alçada, aprender a fé das "ciências" da educação no seu Vaticano, ou seja em Boston!! Depois, criaram as "reconhecidas" Escolas "Superiores" de Educação e uma boa parte dos Departamentos Universitários de "Educação" onde se formataram dezenas de milhar de professores nesta fé. Foram formatados para não saberem matemática e português, foram formatados para não exigir trabalho às crianças e aos jovens (como ternuramente apelidam os estudantes), foram formatados para descobrirem competências nos alunos, foram formatados para lutar contra o autoritarismo do ensino dirigido, entre muitas outras ideias românticas e fofinhas.

Isto foi nos anos 80. Dezenas de pessoas bem informadas tentaram impedir a catástrofe. Foram apelidadas de salazarentas bolorentas, neoliberais, conservadores, anti-democráticas, etc., etc.! Escusado será dizer quem ganhou! Escolas americanas e portuguesas onde reina esta fé, até realizam "projectos" (nome muito querido e fofinho para os doutrinadores) de grafitar as paredes das próprias escolas!! Há prémios e tudo...

Catarina disse...

Caro Fernando,
Obrigada, acabei de a ler. : )

Catarina disse...

Caro JM Ferreira de Almeida,
Posso fazer uma pergunta? Em que ano visitou essa universidade americana?

Bartolomeu disse...

E que resposta tão elucidativa, lhe foi dada hein, cara Catarina?!
Se dúvidas tinha, acerca da inflência do candidato MA, na governação do país, caso venha a ser eleito, elas ficaram completamente esclarecidas, com a declaração da intenção de mandar construír novas vias... todas rectas... a direito... como quem vai para Torres...

Anónimo disse...

A visita ocorreu em 2001, Catarina.

Anónimo disse...

Não tem de pedir desculpa, meu caro Fernando Pobre. O 4R só serve para comunicar.

Adriano Volframista disse...

Caro JMFAlmeida

O comentário que fiz aos estudantes portugueses aplica-se, como menciono no post, a quase qualquer outra nacionalidade; ficam de fora alguns asiáticos: malaios, cidadãos de Singapura,sul coreanos, japoneses e pouco mais; alguns europeus: finlandeses, russos...
Como vê a correlação com a riqueza não é evidente.
O episódio queria demonstrar que nascer em Portugal não acrescenta nada ao individuo, nem retira...mas não justifica nem elide responsabilidades, ou as aumenta..e queria ilustrar a "uniformização" para onde caminhamos...Michael Jackson, Lady Gaga, por exemplo, são fenómenos globais pela ambiguidade que projectam...

Claro que tem o seu contrário; isto de "conviver" com alguns cristãos fundamentalistas levou-me a reler o episódio da Torre de Babel...será que vamos por aí?

Cumprimentos
joão

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Catarina disse...

Caro Bartolomeu,
É sempre a direito para Torres? Assim as pessoas dificilmente se perdem. : )

Bartolomeu disse...

O problema, cara Catarina, é que as "pessoas" andam à demasiado tempo perdidas e, por mais direito e seguro que o caminho lhes pareça... já não acreditam nele, desconfiam das armadilhas.

Catarina disse...

Que pena tenho das pessoas que têm a mania da perseguição!

Bartolomeu disse...

Pena?
Isso quer dizer o quê, concretamente, cara Catarina?

Catarina disse...

Lamento as pessoas que suspeitam, constantemente, da existência de uma armadilha ao virar da esquina. Essa tendência de duvidar de tudo e de todos não as deixa sair de um estado deprimente crónico. Há que acreditar em alguém, há que acreditar em algo, há que ter uma esperança...
Serão esses pessimistas seguidores de Schopenhauer? : )

Bartolomeu disse...

hmmm... vamos a ver, Catarina, não tenho nada que deseje vender, mas gosto de comprar com garantias. E antes de comprar, apalpo, para tentar perceber se a amostra corresponde em qualidade ao pano que está na peça.
´Como não me lembro de uma só feira, onde o tendeiro vendesse igual à amostra, desconfio.
Iso não quer dizer, no entanto, que desconfie sistemáticamente do tendeiro, não. Mas que não compro sem apalpar muito bem, disso pode estar segura.

Catarina disse...

Apalpar? Sempre? Pior que São Tomé. Este santo contentava-se apenas com o “ver”! : )

Bartolomeu disse...

Pois foi, Catarina, mas o tempo dos santos, passou, agora, teimam em querer faze-nos anjinhos... papudos...
;)

Fernando Pobre disse...

Caro Bartolomeu
Há quatro anos e meio apalpou o actual tendeiro?
Se sim, tenciona apalpá-lo de novo?
Desculpe-me pela intromissão.
Cumprimentos
Fernando

Bartolomeu disse...

Não é necessário pedir-me desculpa, caro Fernando, afinal, se prevaricação existiu, eu fui o primeiro. Mas, em minha opinião e dado que nos encontramos flutuantes n'um ambiente virtual, onde se exprimem opiniões que permanecerão no eter, talvez eternamente, proponho que não se dê demasiada importância às intromissões.
Pesando embora o facto de para o caso, as minhas decisões não constituírem o menor interesse seja para quem fôr, dir-lhe-hei que para as presidenciais, votei a última vez para a reeleição de Ramalho Eanes, para as legislativas, votei a última vez para a reeleição de Cavaco Silva.
Respondendo ao que me pergunta com sinceridade, interesso-me por tudo o que me rodeia, quer seja social, político, ou religioso e construo, como calculará as minhas opiniões a partir das informações e observações que vou acumulando, conjugadas, claro está, com a minha visão do país real, a qual tenho a certeza, difere demasiadamente daquela que os nossos políticos, demonstram possuir.

Anónimo disse...

Pois por diferir, meu caro Bartolomeu, é que o meu Amigo integra de pleno direito esta 4ª República!

Bartolomeu disse...

Quem conhecerá melhor que um causídico; a diferença entre diferenciado e travestido, caro Dr. Ferreira de Almeida?!
;)

Fernando Pobre disse...

É-me lícito deduzir,caro Bartolomru, que deixou de apalpar há já uns anos. Outros apalparão por si...

Catarina disse...

:)))
Será que o caro Bartolomeu perdeu o “touch”?

Bartolomeu disse...

É-lhe lícito deduzir, seja o que fôr, caro Fernando. Garanto-lhe que não passo procuração dos meus direitos, a ninguem. Como deve "deduzir", existem formas inteiramente lícitas de manifestar o descontentamento e desacordo com as propostas que nos são apresentadas. Em rebanho, andam os animais irracionais, aqueles que raciocinam, como nós, fazem-no numa optica individual e social.

Bartolomeu disse...

Uma vez que pergunta, cara Catarina, respondo-lhe com todo o gosto.
Não!
(Ainda) não perdi o "touch", porém... não toco em "qualquer coisa"... (ainda) sou selectivo que baste...
;)