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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Assuntos sérios...


Lamentável que a falta de recursos financeiros seja a razão invocada para que o número 116000 só funcione nos dias úteis das 9h às 19h. É um argumento estafado.
Desaparecimentos de crianças só no horário de expediente, porque à noite e ao fim-de-semana não há pessoal. Tanto dinheiro gasto com falsos progressos e tanta falta dele para o essencial...

5 comentários:

Catarina disse...

Tenho tanta dificuldade em compreender a razão de certas coisas.

Tonibler disse...

Outro bom exemplo de que o estado não é de todos, é de quem o controla.

Suzana Toscano disse...

Realmente é espantoso, não devia ser preciso estar uma pessoa de turno no guichet à espera da chamada, há-de haver forma de juntar este serviço a um que esteja de prevenção 24h...

meritíssimo disse...

O que eu não percebo é a existência de um número que ninguém conhecem para um fim tão especifico. Na teoria do Simplex, porque não colocar o 112 a efectuar o registo e encaminhamento dessas chamadas. Passo a explicar, fora do horário de expediente, a chamada efectuada para o 116000 e transferida automaticamente para um operador do 112 capaz de encaminhar o problema.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Cara Catarina
Se as pessoas fossem responsabilizadas estas coisas não aconteciam.
Caro Tonibler
É um problema cultural. De quem nos governa e dos governados. Em comum têm a falta de sentido do interesse público.
Suzana
Pois deve haver, mas pelos vistos outros interesse mais elevados se levantam.
Caro meritíssimo
De facto, o argumento da falta de recursos financeiros já não colhe. É um facto que continuamos a gastar mal o dinheiro que não temos, mas é também uma evidência, que o Caro meritíssimo muito bem assinalou, a falta de competência ou de vontade, às vezes não se percebe bem, para fazer uma gestão eficiente dos recursos. Não é multiplicando "quintinhas" e "capelinhas, como lhe queiramos chamar, que resolvemos os assuntos. A sua sugestão tem toda a lógica. A especialização não impede uma solução operacional integrada. Mas a questão dos "poderes" acaba por impedir as soluções mais racionais.