Manifestamente o Sr. Engº José Sócrates não é feliz na resposta à questão das prioridades que elege para o País.
Lembro-me da derradeira intervenção no debate já próximo das eleições legislativas. Perante a magnitude de problemas que ali foram elencados e encarecidos por todos os líderes partidários, quando perguntado sobre a primeira medida, sobre a medida prioritária se fosse investido como Primeiro-Ministro, respondeu, se não estou em erro, que iria criar umas tantas colocações para recém-licenciados...
Na primeira deslocação ao Estado que dia a dia vai acelerando o seu processo de colonização económica do nosso País, em entrevista respondeu sobre as três prioridades do seu Governo: "Espanha, Espanha, Espanha".
Não ignoro que o Sr. Engº Sócrates se estava a dirigir a nuestros hermanos e que esta resposta deve entender-se no quadro da operação de charme que envolveu, aliás, outros membros do Governo, apostados numa estratégia de namoro ibérico que o futuro permitirá, por certo, entender melhor.
Mas o Primeiro-Ministro não pode ignorar que as palavras ditas lá fora (ainda por cima, aqui mesmo o lado), têm uma repercursão imediata cá dentro. E, confesso, cá dentro soaram a despropósito mas sobretudo a imponderada desproporção.
A assessoria de imprensa do nosso Primeiro-Ministro tem de passar a tomar mais cuidado e a todo o custo evitar que lhe voltem a colocar a questão.
Sem comentários:
Enviar um comentário