Hall do hotel. Chega um carro topo de gama, matrícula com vários números e uns discretos símbolos árabes pelo meio, que denotavam a nacionalidade dos ocupantes.
Saem três pessoas, um casal e uma filha. O homem, de calções e t-shirt, não se distingue de um qualquer europeu. A filha, dos seus dezoito anos, veste jeans e camisola moderadamente justa, salientando-lhe as formas, situação moderada pelo uso de uma meia-túnica de um branco transparente. A mãe, de calças largas, com o tradicional lenço a tapar-lhe parte da cara, mas convenientemente ajeitado de forma a cobrir-lhe apenas a parte superior do pescoço e a deixar à vista um razoável decote.
Um compromisso justo!...
9 comentários:
Pondo de lado a questão do compromisso.
Que vistas...Que sorte!...Olhe, eu cá fiquei-me só pelas vistas do meco...Não me lembro se havia t-shirts, calções ou túnicas brancas, tal era a transparência...
:)
Caro Pinho Cardão,
Não tem nada a ver com compromissos ..., mas quando tiver oportunidade gostaria que, como especialista na matéria, tentasse explicar o que na realidade significa a carta (referida no jornal Expresso) a seguir transcrita, enviada pela LPM - Luís Paixão Martins rescindindo contrato com o FC Porto.
"Pela circunstância de estarmos ligados ao Futebol Clube do Porto por um contrato de prestação de serviços de Conselho em Comunicação e Assessoria Mediática temos sofrido, nas últimas semanas, uma lamentável sucessão de pressões ilegítimas.
Não é este o momento adequado para tornarmos público o conteúdo e a forma dessas pressões, mas queremos deixar claro que nunca, nos 20 anos de actividade da LPM, algo de semelhante tinha ocorrido.
Tememos que a continuação do contrato que nos liga ao FCP possa colocar em risco a normal actividade da LPM em prejuízo dos cerca de 70 colaboradores que empregamos e das cerca de 50 instituições que representamos.
Estas circunstâncias levam-nos a solicitar a rescisão amigável do contrato.
No momento em que o fazemos deixamos claro que nada de menos ético – muito menos ilegal - ocorreu no nosso relacionamento com a vossa instituição e que as pressões que têm sido exercidas sobre a LPM, essas sim, pressupõem uma lamentável falta de seriedade de entidades que deveriam dar o exemplo ao País.
A curta experiência de trabalho com o FCP confirmou, infelizmente, o que tínhamos identificado no diagnóstico inicial: existe uma anormal coligação de interesses que procura impedir a expressão pública da vossa instituição, mesmo quando se trata de situações que poderíamos descrever como de legítima defesa.
Nas últimas semanas, porque ocorreram episódios mediáticos (a maior parte sem qualquer intervenção nem do FCP nem da LPM) que mostram quão frágil é o guião construído por esses interesses, foram sendo utilizados sobre a nossa empresa meios, públicos e privados, que relevam sobremaneira o desespero dessas entidades e a falta de consideração pelos princípios éticos que deviam respeitar.
Neste contexto, estamos certos de que compreenderão melhor do que ninguém esta nossa decisão".
Cumprimentos,
Caro António Almeida Felizes.
Não sou especialista na matéria e querer enganar-me a mim próprio seria a última coisa a passar-me pela cabeça.
Posto isto, o meu amigo, bom frequentador deste blog, o que agradecemos, pelas visitas que faz e pelos contributos válidos que dá, o meu amigo tem lido as minhas reticências e a minha crítica sobre o tipo de informação que generalizadamente é dada sobre o F.C.Porto.Ainda há poucos dias a estação de serviço público passou um documentário, dito de investigação, sobre o Presidente do FCPorto. Por mim, sou portista, independentemente dos Presidentes, porque há Porto para além de quem o dirige. Mas esse documentário era altamente tendencioso e indigno de uma estação de serviço público. Já nem falo da campanha do apito dourado, em que só parecem valer as acusações contra Pinto da Costa, sendo que as que atingem outros são de imediato desvalorizadas. Apesar de tudo, admirou-me a carta de LPM, por pensar que as coisas não tinham chegado a esse ponto. Pelos vistos, chegaram. O que é grave, pois indicia que uma entidade está com dificuldades de fazer exprimir a sua verdade ou a sua visão das coisas.Lamentável.
Caro AAF:
Ontem, como é sabido, o Porto ganhou ao Sporting, com um golo de livre motivado por um passe de um jogador do Sporting ao seu guarda-redes, tendo este apanhado a bola com a mão. Óbvio que o árbitro tinha que marcar o livre, que, aliás, nenhum responsável do Sportig, incluindo o treinador, contestou.
Pois, à noite, uma estação de televisão passou largo tempo a tentar comprovar o erro do árbitro, que tinha beneficiado os portistas!...
O caro Pinho Cardão sempre d eolho vivo para os detalhes! Quanto à indumentária da senhora, dizem os entendidos que a verdadeira arte não está em mostrar mas em ocultar, deixando à imaginação o que os panos escondem. O meu avô contava que, dantes, os homens iam para as paragens dos eléctricos na esperança de vislumbrar um tornozelo!
Drº Pinho Cardão,
Permita-me que lhe diga: a Drª Suzana, na sua douta sabedoria, sintetiza brilhantemente o que eu pretendi dizer no meu primeiro comentário. Refiro-me, obviamente, ao pormenor do decote, que vale por mil das minhas imagens do meco!.
E,
Draª Suzana...
Permita-me também que lhe diga: o seu avô sabia muito bem da poda.
:)))
Caro Invisível e Cara Suzana:
De facto, o invisível tem sempre uma enorme carga de mistério e a humanidade não vive sem mistérios...
Todavia, na matéria em questão, o misterioso era tapar e cara e deixar o resto bem visível!...
Não tinha intenção de o dissuadir de ir ao meco, caro Invisível!, era só para fazer notar que a senhora não tinha merecido um post inspirado se não fosse a cara coberta...:)
Dra. Suzana Toscano,
Fico-lhe grato pelo seu esclarecimento.
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