Não sei se o Presidente da Câmara de Penalva do Castelo é advogado, economista, médico, bancário, administrativo, funcionário público, agricultor, tem qualquer outra profissão ou vive dos rendimentos. Também não sei se é do PSD, do PS ou Independente. Sei é que tomou uma decisão justa e correcta. Baixou os impostos no seu concelho, no âmbito do que a lei lhe faculta.
Por mim, nomeava-o já Professor Catedrático do ISEG, das Faculdades de Economia da Católica, da Universidade Nova e da Universidade do Porto, começando as suas funções por dar aulas de economia básica aos catedráticos encartados que, em geral, vêm favorecendo a subida de impostos e a dar fundamentação "científica" à política governamental de esbulho dos cidadãos através dos impostos, que mais não fazem que sustentar uma despesa pública tão inútil como crescente. Em acumulação de serviço, nomeava-o já Ministro das Finanças.
Surgem, por vezes, sinais de esperança neste país. Seria um crime desperdiçá-los!....
4 comentários:
Drº Pinho Cardão,
Acho que ele é apenas e só, uma pessoa de bom senso.
É advogado, Pinho Cardão, é advogado...
Caro Pinho Cardão,
Desculpa-me a franqueza mas parece-me que exageras no teu entusiasmo.
A redução do autarca que enalteces está prevista, como bem dizes, na lei e é apenas uma pequena margem de manobra prevista em matéria de tributação do IMI.
Do meu ponto de vista, que é também o de muita gente, as receitas fiscais encaminhadas para os municípios deveriam ser liquidadas e cobradas por eles. Só assim se moderariam as fantasias de muitos autarcas que fazem do fogo de artifício de obrar por onde lhes dá na real gana um modo de conquistar votos e eternizarem-se no posto.
Quanto ao teu ídolo de hoje é pena que não se saiba pelo teu post se o município onde governa está muito, pouco ou nada endividado.
Porque baixar o imposto é preciso mas não chega.
Não concordas?
Advogado pelos vistos esclarecido,caro Ferreira de Almeida. E também cheio de bom senso, como diz, caro Invisível.
O meu amigo Rui Fonseca diz que baixar os impostos não chega. De facto, não é suficiente, mas é necessário!...
Enviar um comentário