Também é fácil afirmar que as suas propostas são óptimas.
E que perante os acontecimentos o PS ficou mal na fotografia, quando não deu sequência aos projectos de lei que o Sr. Engenheiro das SCUT's elaborou.
A corrupção é um mal de todas as sociedades e deve ser combatida.
Sem tréguas, nem hesitações.
Mas já não temos leis de sobra, que quando surgiram foram anunciadas como as grandes soluções contra a corrupção?
Até já tivemos um Alto-Comissariado contra a Corrupção.
E houve PGR's que se proclamaram contra os ditos "colarinhos brancos"!
O combate à corrupção faz-se apanhando e penalizando os corruptos, sejam eles corruptores ou corrompidos e não ligando esta espécie de espalhador de esterco, que tudo suja de forma indiscriminada.
O que João Cravinho está a fazer é inconsequente.
E a forma como trata este tema só serve para se colocar em bicos de pés.
3 comentários:
Oportuna esta nota, meu caro Vitor.
O combate à corrupção e à fraude na Administração é uma condição de sanidade da democracia. Mas é sobretudo uma questão de atitude que começa nos partidos políticos e no seu financiamento. Não é, estou de acordo, uma questão de insuficiência da lei, mas de rigor, competência e eficácia da investigação.
E também estou de acordo que estas acometidas permanentes de algumas personagens que não vêem outro meio de manter ligados sobre si os holofotes senão espalhando genericamente a lama, em nada contribuem para o combate pela transparência.
Aliás, pergunto-me se ainda ninguém observou que se parte do problema está no financiamento dos partidos, então nenhum dos seus responsáveis, designadamente os que mais têm bradado na praça pública pela pureza da democracia, se pode considerar inocente.
É impressão minha, ou foi Cravinho quem tirou o tapete ao General Garcia dos Santos na JAE?
A lei fundamental deveria ser sempre a que obrigasse todo e qualquer cidadão , quando instado, a nomear a origem dos fundos que tivessem possibilitado a aquisição de determinado património . A prova que existe mesmo muita corrupção é o pavor que esta simples ideia inspira na classe política em geral , mas não só . Muito "menino" fiscal , ou engenheiro nas autarquias , aparece ao fim de quatro ou cinco anos com brutais vivendões em plena reserva natural .
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