Claro que há muito sabíamos que o Governo definiu a política adequada e tomou as medidas certas e oportunas para ultrapassar as actuais dificuldades: a propaganda acentua-o a todo o momento.
A partir da apresentação do Orçamento, começámos a saber que o Governo é o exclusivo dono da sabedoria para ultrapassar as actuais dificuldades: Sócrates, a cada instante, Santos Silva, ontem, e preclaros membros do Partido Socialista, já hoje, vêm-nos dizendo que as Oposições, nomeadamente o PSD, e particularmente a Drª Manuela, não têm qualquer autoridade para criticar as políticas, as governamentais medidas e o Orçamento.
E a partir de ontem, com a vigorosa intervenção do Ministro das Finanças, ficámos a saber que o Governo também não reconhece qualquer legitimidade às Oposições para falar da crise actual. E nomeadamente ao PSD, que retorna à linguagem da tanga que transformou uma crise orçamental numa crise económica.
Ao mesmo tempo, ficamos a saber que só o Governo e o PS, ao pedir aos socialistas que se unam e cerrem fileiras perante as dificuldades, têm legitimidade e autoridade para falar da crise!...
A partir da apresentação do Orçamento, começámos a saber que o Governo é o exclusivo dono da sabedoria para ultrapassar as actuais dificuldades: Sócrates, a cada instante, Santos Silva, ontem, e preclaros membros do Partido Socialista, já hoje, vêm-nos dizendo que as Oposições, nomeadamente o PSD, e particularmente a Drª Manuela, não têm qualquer autoridade para criticar as políticas, as governamentais medidas e o Orçamento.
E a partir de ontem, com a vigorosa intervenção do Ministro das Finanças, ficámos a saber que o Governo também não reconhece qualquer legitimidade às Oposições para falar da crise actual. E nomeadamente ao PSD, que retorna à linguagem da tanga que transformou uma crise orçamental numa crise económica.
Ao mesmo tempo, ficamos a saber que só o Governo e o PS, ao pedir aos socialistas que se unam e cerrem fileiras perante as dificuldades, têm legitimidade e autoridade para falar da crise!...
A eles cabe falar; aos restantes, comer, se o houver, e calar!...
7 comentários:
Compreendo a indignação. Espero, no entanto, que não seja uma surpresa. A MF do governo de Durão Barroso também aconselhou, na AR e em resposta a Ferro Rodrigues, que a Oposição se calasse. Se bem me recordo terá dito "... mas ao menos calem-se".
Admito que deveria ser diferente. Muito diferente, mesmo. Com menos arrogância por parte quer de Sócrates quer de Ferreira Leite.
Pois é!...
Mas o que era vício não passa a ser virtude. E a reproduzirem-se os defeitos, o que é normal em política, não vamos a lado nenhum!...
Sei, no entanto, que o argumento de lançar poeira para os olhos concita sempre o apoio dos apaniguados. E dá sempre salva de palmas!...
É verdade, tem toda a razão. Isto de lançar poeira em vez de se falar no fundamental é um desporto muito praticado. E quem mais bate melhor parece sentir-se.
Desde o início que a arrogância tem sido apanágio do engº Sócrates e ultimamente tem-se exacerbado. Tal compreende-se, está a chegar a hora do balanço da sua governação e o superavit é mesmo só o da sua arrogância, e todo o resto é fruto da sua imaginação, como infelizmente vamos ver nos tempos mais próximos…
Mas sou de opinião que é o tipo de discurso de MFL (o de ontem), que é preciso praticar diariamente para que as pessoas percebam o logro do discurso do Engº Sócrates.
(voz fininha) " ...Não discutimos a Pátria...não discutimos a família...não discutimos Deus/EngºTécnico/Orçamento/PS, riscar o não aplicável...
Por acaso impressionou-me o tom agressivo da intervenção do Ministro das Finanças, talvez porque as jornadas parlamentares se assemelham cada vez mais a comícios.
Apreciávamos a postura serena e a abordagem racional dos problemas por parte do Ministro, independentemente da desconfiança e até da discordância com muito do que fez e disse.
Pelos vistos o estilo do Primeiro-Ministro contagia. É pena porque passámos a ter, pelos vistos, dois Santos Silva de serviço no governo...
Quanto ao título desta entrada, penso que se há pessoa que neste País tem autoridade (para alguns até por excesso!) para falar do equilíbrio orçamental e, num quadro bem mais geral, de disciplina financeira do Estado, essa pessoa é certamente a Dr.a Manuela Ferreira Leite.
Por isso, e por coisas mais importantes que isso, espero bem que não coma e muito menos se cale!
É verdade:dois Santos cuja valia de argumentos é inversamente proporcional à agressividade com que estão a falar!...
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