Com referência aos Estádio Municipais de Aveiro, Coimbra, Leiria e Faro:
Custo global dos estádios – 189 milhões; custo com obras complementares – 271 milhões
Empréstimos contraídos pelas Câmaras -184 milhões.
Custo global dos estádios – 189 milhões; custo com obras complementares – 271 milhões
Empréstimos contraídos pelas Câmaras -184 milhões.
Comparticipação directa do Estado – 55 milhões
Serviço da dívida (ano) – 11,3 milhões; manutenção (ano) – 2,8 milhões
Estes, ou outros quatro, eram dispensáveis para o Euro, mas fizeram-se.
Custam por ano, em serviço da dívida e manutenção, 14,1 milhões de euros.
Em Faro, não há jogos. Em Aveiro, já houve propostas de demolição. Em Leiria, as assistências são diminutas. Em Coimbra, pede-se um novo estádio mais pequeno e menos custoso.
Investimento público irracional: nunca poderia justificar-se pela rentabilidade ou pelos benefícios sociais.
Serviço da dívida (ano) – 11,3 milhões; manutenção (ano) – 2,8 milhões
Estes, ou outros quatro, eram dispensáveis para o Euro, mas fizeram-se.
Custam por ano, em serviço da dívida e manutenção, 14,1 milhões de euros.
Em Faro, não há jogos. Em Aveiro, já houve propostas de demolição. Em Leiria, as assistências são diminutas. Em Coimbra, pede-se um novo estádio mais pequeno e menos custoso.
Investimento público irracional: nunca poderia justificar-se pela rentabilidade ou pelos benefícios sociais.
Em tempo de recursos escassos, a melhor alternativa encontrada foi deitar 189 milhões de euros ao lixo. Assim em fatias de 14,1 milhões de euros por ano.
O tal investimento público que ajuda a economia.
O tal investimento público que ajuda a economia.
Nota: Números tirados da edição do Público de 7.02.2010-Os Estádios do Euro
8 comentários:
«Custam por ano, em serviço da dívida e manutenção, 14,1 milhões de euros»
Já só tenho uma frase, retirada do léxico dos regimes do leste soviético, para designar estes 'investimentos': «crimes económicos».
O primeiro a denunciar o excesso dos estádios, deve ter sido Vasco Pulido Valente, numa pequena coluna no DN (até admitia 6 em vez de 10, como suficientes).
Aqui estão mais dois:
“Demografia dos 200”
Dando seguimento à promessa do secretário-geral do PS na última campanha eleitoral (José Sócrates), o governo vai criar contas bancárias com depósitos de 200 euros para cada nova criança/bebé. Considerando os 100 mil nascimentos anuais que ocorrem em Portugal, irão ser depositados na banca mais de 20 milhões de euros por ano, 80 milhões no final da legislatura.
As pensões especiais criadas por iniciativa do CDS/PP (Paulo Portas) destinadas aos antigos combatentes, foram objecto de alterações em 2009 por se ter tornado incomportável o seu cumprimento num universo de centenas de milhares de AC. Quadros com quatro comissões em África (oito anos de serviço), viram os valores das pensões reduzidos de 800/900 euros anuais para 150 euros. Nas praças (a maioria), sucederam alterações do tipo 159,52 euros para 107,52 euros (valores ilíquidos) – Acréscimo Vitalício de Pensão (0,298 euros/dia). Assim se terão economizado 10,9 milhões.
Num universo de 400 mil AC por exemplo, a 100 euros cada, teremos algo como 40 milhões de euros/ano.
Os depósitos dos 200 euros, mais do que um incentivo à economia familiar, serão um incentivo ao aumento da natalidade. Logo, para uma Demografia dos 200.
JMonteiro
Caro Cardão, aqui vai um convite:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1213
Abraço.
Dr Pinho Cardão
Foi realmente um desperdício. Mas parece que houve um consenso, na altura, entre PS e PSD. Apenas uma precisão: não foi FARO mas LOULÉ, concelho do nosso PR.
Torquato da Luz
Por enquanto, somente contei 51 almas! É curto. Julgava eu que o meu amigo não navegava nas petições online...
O que pode fazer o PAR?
E pergunto, Torquato da Luz, porque não dirigir a petição ao Presidente da República que é a única autoridade soberana que pode dirigir o Primeiro Ministro?
E das duas uma: ou há ou não há " atentado contra o Estado de Direito".
Se a resposta for afirmativa, não está assegurado o regular funcionamento das Instituições. Logo, dentro em breve, o Presidente da República demitirá Sócrates. Não será assim?
Se a resposta for negativa, tratar-se-á, então, de puro justicialismo populista. Ou seja: querer ganhar na secretaria o que não se consegue ganhar em jogo.
Corrijo:
"demitir" e não dirigir"
Também reparei na notícia e na solução proposta por Coimbra, fazer um estádio mais maneirinho ali ao lado.Mas ai de quem levantasse a voz na altura!, os estádios eram uma galinha dos ovos de oiro, os outros foram uns grandes trouxas por não terem querido competir connosco...e, se tívéssemos "perdido" a corrida para os espanhóis (creio eu), teria sido (mais uma) depressão nacional. Agora, é aguentar os estádios e cara alegre, ou já ninguém se lembra das alegrias do Euro?
Caro Spiriv:
Se houve consenso (e não vou agora discutir isso), então a asneira foi de mais gente e, assim, foi bem pior...
Caro Cardão, não entendi o que escreveu acima. Deficiência minha, como é óbvio.
Outro forte abraço.
O comentário anterior está, por lapso, dirigido ao meu amigo Pinho Cardão, quando se destinava ao comentador Spiriv.
Peço desculpas a ambos.
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