«Eu acho absolutamente lamentável esse jornalismo que posso classificar como jornalismo de buraco de fechadura, baseado em escutas telefónicas, em conversas privadas, que não têm relevância criminal, com o objectivo de atacar pessoas», palavras do PM, numa intervenção em Vila Viçosa no dia 6 de Fevereiro.
No dia anterior, aqui, no 4R, escrevia-se o seguinte a propósito de alguns eventos da semana:
«Há a unir todos estes factos um indisfarçável padrão. A atracção pelo buraco da fechadura. O gosto pelo disse-que-disse, uma rendição doentia ao voyerismo, um desprezo absoluto pela privacidade. Alguém me recordava com acerto que um País pequeno como o nosso deve a eficácia da polícia política que existiu no período da ditadura a uma das maiores redes de informadores dos países ocidentais. Se existe gene que identifica um povo, este deve ser o que individualiza o nosso. Um gene, porém, avariado que torna cada vez mais doentio o corpo em que se alojou. Razão tem Vasco Pulido Valente na nota que escreveu no Público: este País nunca se habituou à liberdade. Por este caminho, jamais se habituará...»
No dia anterior, aqui, no 4R, escrevia-se o seguinte a propósito de alguns eventos da semana:
«Há a unir todos estes factos um indisfarçável padrão. A atracção pelo buraco da fechadura. O gosto pelo disse-que-disse, uma rendição doentia ao voyerismo, um desprezo absoluto pela privacidade. Alguém me recordava com acerto que um País pequeno como o nosso deve a eficácia da polícia política que existiu no período da ditadura a uma das maiores redes de informadores dos países ocidentais. Se existe gene que identifica um povo, este deve ser o que individualiza o nosso. Um gene, porém, avariado que torna cada vez mais doentio o corpo em que se alojou. Razão tem Vasco Pulido Valente na nota que escreveu no Público: este País nunca se habituou à liberdade. Por este caminho, jamais se habituará...»
Suspeito que o sentimento dos apoiantes do nosso PM que deixam rasto indignado na caixa de comentários ao que por aqui se escreve, não colhe grande aceitação junto do próprio...
2 comentários:
É capaz de ser um bom começo, este de o nosso Primeiro vir ao 4R, nem que seja para plagiar o texto. O plágio até se esquece!...
Sejamos, pois, optimistas!...
Se formos fonte inspiradora já é um bom sinal... :)
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