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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Propaganda rasca II-Fim de austeridade a 2,5 euros por mês

Chegou agora o fim da austeridade para os pensionistas!...
As pensões até 628,8 euros terão, no máximo, um aumento de 2,5 euros por mês. Acima daquele valor, continuarão congeladas.
Propaganda socialista, já se sabia; mas tão ignóbil, senhores?

21 comentários:

Carlos Sério disse...

Caro Pinho Cardão
“A reposição da fórmula de actualização das pensões, suspensa desde 2010, só vai abranger pensões até 628,8 euros”.
O que está aqui em causa é a alteração de uma medida que estava SUSPENSA desde 2010 e cujos aumentos se encontram regulados de acordo com os valores da inflação e PIB creio eu. Não há nada de novo nisto a não ser a REVOGAÇÃO da suspensão o que considero importante.
Desculpe mas dá-me um imenso gozo ver agora os amantes da “austeridade pela austeridade” estarem agora a criticar a lentidão com que o novo governo está a combater a austeridade.
A bondade para com os pensionistas agora manifestada, porque não se terá manifestado nos quatro anos de governação da geringonça Coelho/Portas, agora desfeita, quando tantas ocasiões para isso não faltaram?
P.S. BOM ALMOÇO!

Paulo Helmich disse...

Parece que as promessas não serão cumpridas do modo como foram prometidas na campanha eleitoral!!! Alguns chamam isso de "estelionato eleitoral"!! Porém, não cumprir promessas descabidas ou aquelas que fatalmente gerarão mais desajustes econômicos, até que é aceitável!! Melhor do que colocar em prática medidas populistas que cobrarão seu preço em pouquíssimo tempo!!! A esquerda tem que entender uma máxima sempre atual: "Não existe almoço grátis!"!!!

opjj disse...

Carlos Sério não interprete mal o assunto das austeridades e não só.
Foi dito e redito pelo PS,PC,BE o fim da austeridade e também foi dito e redito que o sala´rio mínimo era muito baixo e que subia para 600€ Afinal há reuniões com um staff enorme e a montanha pariu um rato.O governo de Coelho também dava 25€.

Carlos Sério disse...

Caro opjj
Não queira comparar uma estratégia económica que se baseava na austeridade como a da governação Coelho/Portas com uma outra que combate a austeridade.
São dois modelos diferentes de estratégia de desenvolvimento económico. Uma acredita que a Oferta cria a sua própria Procura, a outra, ao invés, acredita que a Procura é que gera a Oferta. São dois modelos distintos e opostos e conhecidos há décadas.
Claro que o governo actual não advoga um fim para a austeridade de modo total e imediato. Mas uma coisa é certa . Não advoga a austeridade como solução única para o desenvolvimento económico e social como a anterior geringonça Coelho/Portas fazia, indo mesmo "para além da Troika"

Pinho Cardão disse...

Caro Carlos Sério:
A questão é a demagogia primária e rasteira, quando se propala que a austeridade acabou com este governo. Uma absoluta falta de respeito pelos pensionistas e, entre estes, pelos que recebem menos. Dizer que a austeridade acabou para eles deveria encher de vergonha Costa e o governo. Intolerável.
PS: Quanto ao almoço, muito bom. Fez mal em não ir. O restaurante estava cheio, prova de que a austeridade já acabou sem ter acabado e o IVA já deve ser a 13%.

Anónimo disse...

Porque é que será que os tais que andam sempre a encher a boca com a oferta gerar a sua própria procura nunca são os que se atiram e investem no que alardeiam dar dinheiro? É que isto de mandar bocas para o dinheiro alheio é irrelevante e inconsequente. Valor tem quem arrisca o seu dinheiro, o seu tempo e a sua reputação. Quem fala? Vale pouco. E quem fala muito ainda menos que pouco. E estes qualificativos são Zuricher num dia particularmente bom. Os dos dias normais são particularmente cruéis.

IsabelPS disse...

Acho imensa graça a esta frase:
"Não queira comparar uma estratégia económica que se baseava na austeridade como a da governação Coelho/Portas com uma outra que combate a austeridade."
Cá para mim, 2,5 euros são 2,5 euros, qualquer que seja a estratégia económica. Mas deve ser como a abolição das taxas que não existiam, deve ser para "sinalizar".

Asam disse...

Na campanha eleitoral, e posteriormente pelo centeno, foi dito e redito pelo ps e parceiros que a austeridade acabaria/acabou. Afinal não acabou e pelas palavras de alguns apoiantes não seria para acabar, mas para ir acabando, o que não é a mesma coisa. Logo, a mentira é algo natural e aceite por quem apoia esses partidos.

Caro Zuricher, não podia ter mais razão. Distribuir o dinheiro dos outros, que é o que os governos fazem, é sempre mais fácil, em particular no caso de políticos sem carácter. Nunca nos devemos esquecer que o dinheiro que o estado distribui não é do estado, mas dos Portugueses. Distribuí-lo apenas por motivos ideológicas ou de propaganda é um roubo e um crime contra os Portugueses. O ps já o fez com 3 bancarrotas. Se Portugal não fosse dominado em grande medida pela "mafia" dirigente do ps, esses mesmos dirigentes e outros, deveriam estar presos, ou pelo menos estar impedidos de ocupar qualquer lugar no aparelho do estado durante um período significativo.

O ps actual é próximo e amigo do Pt Brasileiro em quase tudo (ver, por exemplo, http://oreacionario.jusbrasil.com.br/artigos/210122035/pt-usa-humaniza-redes-para-relativizar-a-pedofilia?ref=topic_feed)

Asam disse...

Do link que indiquei, obviamente que é necessário "dar algum desconto", mas fica a ideia do plano económico que era o que estava em discussão.

Tiro ao Alvo disse...

Também penso que este "aumento" das pensões, de valor tão redizido, é um erro. Ou o actual governo arranjava maneira de aumentar verdadeiramente as pensões, ou não as descongelava.
Quando estivessem em condições para conceder um aumento que se veja, então sim, descongelavam as pensões, se possível de todas. Assim, foi um tiro nos pés dos ministros das Finanças e da Segurança Social e um tiro de canhão no pé do primeiro-ministro.

Carlos Sério disse...

Meus caros comentadores,

Não vale a pena colocar palavras na boca de Costa ou Centeno. Vamos ser objectivos. O Programa Eleitoral do PS é que transmite com rigor se existe mudança de políticas em relação ao governo anterior ou não. Isto é, se mantém a austeridade como solução única para o desenvolvimento ou se muda de rumo e já não aceita a austeridade como solução. E o Programa Eleitoral do PS embora advogue uma mudança de políticas austeritárias está longe de romper com elas de um dia para o outro. Por exemplo a CES só será eliminada no segundo ano e a reposição de salários dos trabalhadores da função pública será por fases trimestrais bem como a reposição das pensões. Repõe também os subsídios aos idosos, inserção social e abono de família.

Mas uma coisa é certa. Há assim mudança radical de políticas em relação ao anterior governo, que como sabemos recorria à austeridade e só à austeridade sempre que as contas públicas não davam certo. Recorria aos cortes nas pensões, aos cortes nas funções sociais do Estado (Educação, Saúde, Protecção Social) e ao aumento de impostos. E, mesmo assim, sem cumprir com qualquer das metas previstas e negociadas com a Troika.

Não faz sentido nenhum que agora os apoiantes do anterior governo venham reclamar uma mais célere eliminação da austeridade. É um absurdo, que só a desorientação em que andam provocada pela derrocada da coligação PàF pode justificar.
P.S. Caro Pinho Cardão, para o próximo pode contar comigo se tal não for do desagrado dos restantes companheiros.

Asam disse...

"Não faz sentido nenhum que agora os apoiantes do anterior governo venham reclamar uma mais célere eliminação da austeridade."
julgo que não se está a defender isso, mas a apontar a mentira dos governantes.

Pinho Cardão disse...

Caro Carlos Sério:
Uma mudança radical de políticas em relação ao anterior governo? Deixe-se de graças, caro amigo. Mudança radical a 2,5 euros, no máximo, por mês, para os pensionistas? Isso é gozar alarvemente com todos nós!...
PS: Quanto ao almoço, convivemos muito bem com opiniões diferentes, claro que criticando-as. Muitas vezes nem sequer compreendendo a racionalidade, como esta sua posição agora. E um bom almoço ameniza tudo.
Já agora, digo-lhe que almoço quase todas as semanas com um grupo de amigos quase todos de esquerda, alguns de esquerda bem dura. Nem por isso, fora algum calor momentâneo, deixamos de nos dar bem.

Pinho Cardão disse...

Caro Carlos Sério:
Quando disse gozar alarvemente, referia-me naturalmente ao PS.

Pedro disse...

...após Passos Coelho ter contrariado tudo o que disse na capana de 2011 : "Não mexemos nos Subsidios..." .... "Não cortaremos nas pensões..." etc,etc,etc .

...após o governo Passos/Portas terem falhado as metas do deficit que anualmente se propunham.

...após a propaganda da "devolução da sobretaxa" e dos "cofres cheios".

...após todas as inconstitucionalidades de Passos/Portas.

... após já as eleições de 2015, se ter andado a anunciar fantasmas dos "vermalhos que comem criancinhas" , "ai jesus a divida..", "..ai os mercados"...


chega-se agora ao momento em que os mesmos, reclamam porque nºao se vai mais longe e/ou porque não cumprem as promessas!

E eu só pergunto: Onde andaram estes todos que agora se insurgem no ultimos 4 anos ?


(nota final: http://www.dinheirovivo.pt/economia/juros-da-divida-de-portugal-a-descer-em-todos-os-prazos-5/ )


...agora os mesmo, veem falar de "propaganda" e "aumentos poucachinhos" ...

Pinho Cardão disse...

Caro Pedro:
Uns não cumpriram e foram criticados; outros não cumprem, e aparecem justificados e glorificados. Ficamos assim a saber que o erro justifica o erro e é um nunca mais acabar vilanagem. Ética desta terceira república, no seu melhor.

Pinho Cardão disse...

Caro Pedros:
Propaganda alarve, que até dói: alguns aumentos dos pensionistas nem chegam a 2 euros e proclamam o fim da austeridade. Alarvidade sem perdão. Façam o que quiserem, mas não falem em fim de austeridade nestas condições. É um procedimento degradante.

Carlos Sério disse...

Insisto, entre manter pensões congeladas (desde 2010) e descongelar pensões, reside aqui uma mudança radical de políticas independentemente dos valores em causa.

Lamas disse...


Alguém quer explicar isto que aconteceu à pouco na AR?

"Manutenção da CES em 2016 aprovada com apoio da direita
A manutenção da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) em 2016, que se aplica às pensões superiores a 4.611 euros, foi igualmente aprovada pelo Parlamento, mas neste ponto, foi o apoio das bancadas do PSD e CDS que a tornou possível. PS, PSD, CDS e PAN votaram a favor, enquanto Bloco de Esquerda, PCP e Verdes se opuseram."

Então os BE's e os PC's mais os Verdes defendem os mais desfavorecidos ou os mais favorecidos?

Tiro ao Alvo disse...

Quando o Carlos Sério diz que as pensões estão congeladas desde 2010, ou seja, desde o governo do Sócrates, diz uma verdade. Mas também é verdade que o governo anterior aumentou várias vezes as pensões mínimas - e aumentou-as mesmo, não as corrigindo apenas pelo prejuízo decorrente da taxa anual de inflação, como agora vão fazer.
Há gente com memória curta e há gente com memória selectiva. E também há gente sem memória.

Unknown disse...

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