Com a chegada ao poder, via geringonça, a extrema-esquerda já se arroga a dona disto tudo. Omnipresente na comunicação social, porta-voz, por antecipação, das decisões governamentais, decide agora que eventos se podem ou não realizar. Como aconteceu com a conferência de Jaime Nogueira Pinto na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Nova, liminarmente proibida, em nome, imagine-se, da "democraticidade e inclusividade". Para não entrar em conflito com o novo poder, a direcção da Faculdade cancelou o evento.
Recomeçou a censura, e logo na Universidade. Logo, virão os saneamentos dos professores. Em nome da "democraticidade e inclusividade", claro está.
3 comentários:
Caro Pinho Cardão, dê-me um exemplo no mundo inteiro, um só, onde os vermes vermelhos tenham tido força e não tenham acontecido coisas dessas. Um, um exemplo só, meu caro.
Num outro plano, bem, é só mais uma razão para acabar com a FCSH. Sempre achei que essa coisa podia ser extinta, esse episódio apenas dá mais força à minha convicção. Não passa dum pasmatório donde, ao fim de cinco anos, saem, como regra, caixas de supermercado glorificados.
Noutra face da questão, leio na notícia para a qual deixou o link que "Ameaças à segurança e integridade física de Jaime Nogueira Pinto, feitas por alunos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas levaram a Direção a cancelar a conferência ‘Populismo ou Democracia: O Brexit, Trump e Le Pen’, agendada para a tarde de terça-feira, dia 7 de março, e onde o politólogo era o principal orador.". Sabe, é bom já não estar na Europa e ver isso tudo com distanciamento. Permite-me ver sem me incomodar e, se me é permitida a ousadia, com um certo sorriso nos lábios transmitindo a ideia de "I warned you!". Cá por onde me venho deixando ficar nos últimos, vários, meses, se um grupo qualquer de estudantes resolvesse montar tal confusão ao ponto de ameaçar as segurança e integridade física dum orador iam corridos até ao mar pela polícia de choque. Literalmente. Não tenho quaisquer duvidas de que haveria feridos com alguma gravidade na sequência da carga policial e talvez mesmo alguns mortos. Mas, enfim, por aqui não há lixo vermelho portanto a questão não se põe, sequer. Um episódio desses (e, enfim, nem são originais dado isso estar a ser useiro e vezeiro em certas universidades Americanas onde o marxismo cultural tem medrado) não é concebivel poder acontecer nestas paragens. E, enfim, se calhar é por tudo isto que venho-me deixando ficar por aqui (algo que nem estava nos meus planos...) e virei totalmente as costas à Europa há bastante tempo. O ar é mais puro. Mais saudavel. Muito mais civilizado. E até mais democrático numa sociedade madura o suficiente para o saber respirar sem sufocar.
Indo agora para outro plano da coisa, o último, realmente hoje li por aí pelos blogues algumas coisas sobre o assunto que nos traz neste seu post. Mas na imprensa em geral (e isto que procurei!) não reparei em vozes indignadas. E isto que não é preciso muito para despertar a mais veemente indignação na imprensa Portuguesa. Depende apenas de quem faça o que quer que seja. Em simultâneo venho seguindo desde ontem com algum interesse a denúncia que está a ser feita pela imprensa Espanhola contra as intimidações de que vários jornalistas vêm sendo alvo por parte da ralé Podemita. A imprensa Espanhola (começou no El País, para maior espanto) está a denunciar abertamente as pressões e o clima de intimidação que aquela canalha vem exercendo sobre aqueles que publicam notícias desfavoraveis ao Podemos. Que interessante é fazer o contraponto entre a admiração servil dos jornalistas Portugueses, com algumas, poucoas, honrosas excepções à agenda da extrema-esquerda e a recusa dos seus colegas Espanhois em permitirem a sua instrumentalização por esse triste exemplo da espécie humana que é a extrema-esquerda. A reacção da imprensa do Reino não me surpreende, de todo em todo. Extremamente interessante, sem sombra de dúvida.
E, pelos vistos e dado o exemplar junto, assim vai a vida no rectângulo. Um primorzinho de batata frita!
No prec tinham o saramago no diario de noticias a censurar as noticias.
Agora bastam os "Idiotas Úteis" como o lenine dizia.
Talvez conviesse levar estas coisas da violência um pouco mais a sério.
Elas começam no futebol e vão por aí acima podendo ultrapassar o próprio PREC.
Não abona nada termos a sensação de viver no C. A. N. O. Centro Angariador de Negócios Obscuros criado para servir as elites.
Ética meu Srs., carecemos dela como de pão para a boca
http://paraisoehades.blogspot.pt/2017/03/porque-zangarmo-nos-com-demasiada.html
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