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quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

A palavra de Soares


...é como folha caída!...
No domingo passado, durante um almoço em Amares, Soares garantiu que deixaria de falar de Cavaco Silva, e que só o fez para "o obrigar a fazer debates e porque a comunicação social apenas lhe fazia perguntas sobre ele".
Ressalvado o facto de Soares ter aqui entrado em sério conflito com a verdade, já que criticou repetidamente Cavaco mesmo depois de decididos os debates, também já reincindiu após aquela afirmação.
Mas hoje, no debate com Manuel Alegre, Soares mais uma vez fez tábua rasa do que disse, já que por várias vezes criticou Cavaco, para mais não com objectividade, mas recorrendo a condenáveis processos de intenção.
Parafraseando João de Deus, a palavra de Soares:

…É o dia de hoje
…É ai que mal soa
…É sombra que foge
…É nuvem que voa!...
…É sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
…E como o fumo se esvai!...
…É flor na corrente
…É sopro suave
…É estrela cadente
…Núvem que o vento nos ares
Uma após outra lançou.
…É pena caída
De vale em vale impelida
A palavra de Soares…
…O vento a levou!…

2 comentários:

Tonibler disse...

Ele ia processar lá o ex-combatente porquê? Foi porque lhe chamou vigarista, não foi? Ou foi aldrabão? Troca-tintas? Não sei, já não me lembro...

Virus disse...

Julgo que um dos sinais da esclerose é o facto de quem padece deste mal não se lembrar daquilo que acabou de dizer... perante isto, e perante o facto de MS ter garantido que os seus médicos lhe disseram estar em perfeita saúde (julgo eu mental e física) para concorrer à presidência, só podemos tirar daqui uma de duas ilacções:
1- MS é de facto um vigarista e mentiroso, porque está bem de saúde e hoje diz uma coisa e amanhã diz outra;
2- Os médicos de MS são incompetentes ou vigaristas, porque deram o sr. apto para concorrer sabendo (ou não por incompetência) que isso não era verdade.

Dê por onde der é o que em inglês se chama de "No win situation!".