Vou tentar desenhar aqui uma explicação para esse oráculo, sem pitonisa de Delfos, mas com a de S. Bento, que tb é um oráculo muiiiito forte. Ora bem, como já referi por diversas vezes neste espaço, em minha opinião, a história repete-se. Este é um desses momentos! Como todos se recordarão dos bancos escolares, sabemos que D. Afonso Henriques, nos idos de... bahhh, não vou maça-los com datas, conquistou Santarem aos mouros, embalado pela vitória obtida e antes que a onda passasse, veio direitinho a Lisboa e cercou o château. Mas, a coisa não lhe correu tão bem quanto esperava e, o cerco demorou bastante, mas o homem não era de desistir, era mais daqueles que "antes quebrar que torcer" e aguentou-se à bomboca, aganfou uns punk's que vinham lá da do nuorte e que usavam umas farpelas meio estranhas, com uma cruz vermelhaça inscrita à frente e atrás, não Dr. Pinho Cardão, não eram os "diabos vermelhos" acho até que os "artistas" iam numa cruzada`a caminho da terra santa, se fosse hoje iríam para um festival rock na Zambujêra do Mare. Bom, chega de parvoíce, adelante commandante. Estava o D. Afonso já um tanto farto da resistência da moirama, quando certa noite lhe chega um pagem, anunciando a presença frente à tenda real (aiii... não tem nada a ver com a tenda de S. Julião, esta era diferente) de um estranho ancião que desejava vê-lo. D. Afonso ordenou que lho apresentassem e entrou na tenda real um ancião de longas barbas e cabelos brancos, envergando um manto branco, irradiando um ar misterioso enigmático, que durante o tempo que esteve na presença do nosso 1º rei, lhe indicou com precisão o dia, a hora e o preciso local, onde deveria empreender o ataque que conduziria à tomada da cidade.Em seguida o ancião desapareceu, para não voltar a ser visto. Toda a acção decorreu como o ancião indicou a D. Afonso. Sem ter conhecimento concreto do que motivou a cimeira, avento e, quiçá, um dia o nosso historiador primeiro, José Hermano Saraiva, o confirmará, que tenha aparecido ao sô socrates, num qualquer corredor de sum bento, um pretalhaço enoooorme, que lhe terá feito uma revelação fantástica, que o conduziu, sob um desígnio superior a juntar os pessuas todus lá dos Àfricas pa uma moambada e uma noitáça de kizomba. how yea mano!
Espírito de Lisboa é uma frase feliz que exprime correctamente o que o autor quis dizer: vacuidade, vazio de sentido, oco, frívolo, fútil, inútil, improfícuo.
Afinal o mesmo espírito provinciano e paspalho que presidiu à chamada Agenda de Lisboa, que o autor conhece bem.
Qualquer que fosse a cidade, o espírito seria o mesmo, desta "opera bufa" a que acabámos assistir.
Um espírito hipócrita !!!
Mesmo assim continuo a considerar que vale a pena manter o diálogo com este caleidoscópio de ditadores.
Quero acreditar que África virá a ser VERDADEIRAMENTE democrática.
E o caminho para a Democracia é o diálogo.
Caro Bartolomeu,
diz o Senhor que a História repete-se. Permita-me que discorde. Cada momento na vida do Homem é único. Esse é um dos grandes desafios para a Ciência de História.
Lembra-se quando VPV definiu Sócrates como 'shallow'? Talvez seja apenas isso: a frase é um reflexo de quem a profere: vazia, oca, apenas com a preocupação de que soe bem.
Caro Bartolomeu, essa leitura "actualista" da conquista de Lisboa está fantástica, de fazer morrer de inveja qualquer pitonisa de Delfos! Cara Pezinhos n'Areia, há pegadas que ficam, outras que são mesmo só na areia (desculpe o trocadilho), mas é importante tentar, mesmo que a história de repita, o pior que pode acontecer é ficarmos todos de braços cruzados a clamar contra tudo o que acontece.
Ainda bem que apreciou, cara Suzana, mas confesso-lhe, hoje sinto alguma nostalgia e... remorsos tambem. é! remorsos sim senhora. Moi j'explique... Nostalgia, porque ainda agora terminou a cimeira e já sinto a falta do frisson jornalístico, do trânsito cortado em diferentes pontos, das manif eco e daquele louco imaginário colectivo que me fez sentir, que afinal somos uma enorme nação e que a saga dos descobrimentos, tal como a nau catrineta, ainda tem muito para contar e a cumprir. E remorsos, porque afinal ninguem expressou uma palavra de apreço a todos estes riquíssimos estadistas que, em prejuizo das suas ocupadíssimas vidas políticas, tiraram um fim de semana para nos visitar. E neste âmbito, apesar de tardia tenho uma palavra de amizade para endereçar a todos e em especial, quero enviar uma palavra de profunda admiração por um determinado chefe de estado que segundo foi noticiado, descobriu um modo simples mas engenhoso de erradicar a fome do seu país. É verdade, ou melhor, não posso dizer que seja verdade, mas se for, acho extraordinária a forma engenhosa como ele decidiu resolver o flagêlo da fome. Estou a referir-me a um presidente que segundo consta aí pelos bas-fond's come os testículos dos seus opositores políticos. Consta ainda que, logo que foram conhecidos os benefícios, o número de opositores, não para de crescer. é! Ouvi inclusive um comentário, que outros presidentes estão já a delinear uma estratégia identica. Mas perguntam-me os meus caros amigos, de que forma esta medida resolve o problema da fome?! Ora meus caros, a vossa pergunta é sinal de que a grandeza, o grau de intelecto que preenche aquela mente, é efectivamente de superior qualidade. Eu explico! O tal presidente, visitou um país vizinho, onde existem na corte uns fulanos enormes, que guardam as concubinas do sultão. Estes fulanos chamaram-lhe a atenção e logo que teve oportunidade, indagou sobre eles e foi-lhe explicado que tinham aquele aspecto grande e saudável, porque zzzuuucaa, "lhos" tinham cortado rente. O Sr. presidente registou a informação e logo ali se lhe começou a delinear no fervilhante cérebro uma ideia que culminou num contacto com o Zé de Sum Bentinho. Este nosso homem forte, acrescentou informações preciosas aquelas que o présedente já possuia. Disse-lhe que cá no burgo, se capavam os porcos, os bois, os carneiros, os cavalos, etc. precisamente para que essa bicharada engordasse rápidamente. Foi tiro e queda, o présedente não precisou de mais nada para colocar em prática a estratégia que já lhe vinha fermentando no espírito ha algum tempo. E assim, 2 dias por semana, ha festarola no palácio à conta das "miudezas" que o zeloso présedente vai expurgando aos seus opositores, que, aqui entre nós, não são nada opositores, eles são é uns oportunistas do camando e descobriram a forma de engordar à pala do sacrifício do sô présedente. Espertinhos... Mas, alguem me disse que ouviu o nosso primeiro, quando conversava particularmente na cimeira com esse présedente, depois de ele lhe explicar a sua milagrosa medida, responder: porreiro pá. E em seguida passou a língua pelos lábios, como que a saborear antecipadamente a receita. Conselho aqui do tôlo Bar, quem "lhes" tiver amor, proteja-se, ou então... comece a ver-se com uma pança descomunal e um ramo de palmeira nas mãozinhas e a abanar, a abanar muiiito. Até pode ser que venha a dar jeito, segundo se prevê, a temperatura do globo vai aumentar...
Descodificar a mensagem do nosso PM é bastante fácil e não requer nenhum exercício de adivinhação.
Explicando melhor, vou aproveitar a vertente histórica do amigo Bartolomeu e vou-vos dar o exemplo daquele episódio histórico que foi o envio da embaixada portuguesa, liderada por Tristão da Cunha, à Santa Sé no início do século XVI.
Dizem os relatos da época que foi uma embaixada absolutamente luxuosa e extravagante que incluía elefantes, leopardos, panteras, papagaios, pedras preciosas, ouro, etc. Faz lembrar um bocado a celebração dos triunfos dos Imperadores Romanos, mas na realidade foi a forma simples que o Rei D. Manuel I encontrou de demonstrar a sua humildade (e a dos Portugueses) face à Santa Sé e prestar tributo ao Papa Leão X.
Em termos políticos, isto pouco mais resultados teve do que ficarmos apenas bem vistos aos olhos da Santa Sé (o que para a época tinha a sua importância mas, há que não esquecer, os espanhóis estavam a tornar-se muito mais importantes do que nós). Conclusão, gastámos uma pipa de massa só para tentar recuperar alguma influência junto da Santa Sé.
Em relação a esta Cimeira passou-se mais ou menos a mesma coisa. Gastou-se uma pipa de massa só para tentar recuperar alguma influência junto daquele Continente. De um modo geral, e em termos multilaterais, não acredito que tenha sido um grande sucesso. Essa coisa do "espírito de Lisboa" é a mesma coisa que dizer que ficou praticamente tudo na mesma. Para África, a Europa vai continuar a ser vista como "Colonialista" (e do ponto de vista Africano é bom que assim seja, porque assim pode-se explorar financeiramente o complexo de culpa da mesma). Para a Europa, consumida em culpa por causa séculos de "Colonialismo", África é o Continente esquecido e flagelado por tudo e mais alguma coisa que precisa urgentemente de ajuda.
Lamento muito informar-vos mas, a única coisa que posso dizer em relação a isto é: «GET THE HELL OVER IT!»
Em termos bilaterais, pois até acredito que alguns países possam ter trocado umas ideias interessantes entre eles, mas é só isso.
Yhaaap, estou com Anthrax, nessa intrepretação do espírito. Aliás, eu até estou em crer que essas ideias que refere, podiam ter sido trocadas em maior número e mais efusivamente, se todos tivessem entendido a mensagem de kadafi. É que o senhor trouxe a tenda, numa prespectiva de que a cimeira fosse um imenso Jamboree. Claro, até acendeu a fogueirinha para que não faltasse o fogo da amizade e a luz do entendimento. Esta maralha é que não se deixou envolver pelo espírito, assustaram-se com as camelas... dizem que cospem e que mordem... pois, cuspir, até que pode ter a sua graça, mas... morder? brrr até se m'arrepairam os pêlos das axilas!!!
Ok... Subscrevo todos os comentários e por isso presumo que o espírito de Lisboa é com certeza tudo o que cada um quiser...e aqui está a chave do sucesso (pessoal), do nosso PM!
Mas que o espectáculo foi bonito, lá isso foi. Nem sei se os empresários de Hollywood não vão aproveitar a ideia para um grande filme ou até mesmo para a entrega dos Óscares!
Gostei especialmente do kadafi, não sei porquê, mas desconfio que seja por ter aquele ar de rebelde e de pirata, e ainda pelo romantismo que foi ter trazido as sua belas 13 camelas! É que um animal nunca se separa dos seus animais…
A seguir ao Kadafi, a estrela que mais adorei foi sem dúvida a do nosso PM: gostei daquela pose hirta que tomou ao atravessar a passadeira vermelha, até me pareceu ter um implante que a tal o obrigasse, e daquele olhar distante e profundo como se o mar tivesse no seu horizonte, mais fazendo lembrar o Infante Dª Henrique…
Enfim, “the show goes on”, e além demais a cambada adora as luzinhas das motos dos bófias…
«a cambada adora as luzinhas das motos dos bófias».
Gostei. É uma boa tarefa para os bófias agora em época natalícia. Há falta de luzinhas de natal na cidade ponham a polícia a render e não se esqueçam que no final da semana o trânsito vai estar cortado outra vez.
13 comentários:
Vou tentar desenhar aqui uma explicação para esse oráculo, sem pitonisa de Delfos, mas com a de S. Bento, que tb é um oráculo muiiiito forte.
Ora bem, como já referi por diversas vezes neste espaço, em minha opinião, a história repete-se.
Este é um desses momentos!
Como todos se recordarão dos bancos escolares, sabemos que D. Afonso Henriques, nos idos de... bahhh, não vou maça-los com datas, conquistou Santarem aos mouros, embalado pela vitória obtida e antes que a onda passasse, veio direitinho a Lisboa e cercou o château. Mas, a coisa não lhe correu tão bem quanto esperava e, o cerco demorou bastante, mas o homem não era de desistir, era mais daqueles que "antes quebrar que torcer" e aguentou-se à bomboca, aganfou uns punk's que vinham lá da do nuorte e que usavam umas farpelas meio estranhas, com uma cruz vermelhaça inscrita à frente e atrás, não Dr. Pinho Cardão, não eram os "diabos vermelhos" acho até que os "artistas" iam numa cruzada`a caminho da terra santa, se fosse hoje iríam para um festival rock na Zambujêra do Mare. Bom, chega de parvoíce, adelante commandante.
Estava o D. Afonso já um tanto farto da resistência da moirama, quando certa noite lhe chega um pagem, anunciando a presença frente à tenda real (aiii... não tem nada a ver com a tenda de S. Julião, esta era diferente) de um estranho ancião que desejava vê-lo.
D. Afonso ordenou que lho apresentassem e entrou na tenda real um ancião de longas barbas e cabelos brancos, envergando um manto branco, irradiando um ar misterioso enigmático, que durante o tempo que esteve na presença do nosso 1º rei, lhe indicou com precisão o dia, a hora e o preciso local, onde deveria empreender o ataque que conduziria à tomada da cidade.Em seguida o ancião desapareceu, para não voltar a ser visto. Toda a acção decorreu como o ancião indicou a D. Afonso.
Sem ter conhecimento concreto do que motivou a cimeira, avento e, quiçá, um dia o nosso historiador primeiro, José Hermano Saraiva, o confirmará, que tenha aparecido ao sô socrates, num qualquer corredor de sum bento, um pretalhaço enoooorme, que lhe terá feito uma revelação fantástica, que o conduziu, sob um desígnio superior a juntar os pessuas todus lá dos Àfricas pa uma moambada e uma noitáça de kizomba.
how yea mano!
Espírito de Lisboa é uma frase feliz que exprime correctamente o que o autor quis dizer: vacuidade, vazio de sentido, oco, frívolo, fútil, inútil,
improfícuo.
Afinal o mesmo espírito provinciano e paspalho que presidiu à chamada Agenda de Lisboa, que o autor conhece bem.
Qualquer que fosse a cidade, o espírito seria o mesmo, desta "opera bufa" a que acabámos assistir.
Um espírito hipócrita !!!
Mesmo assim continuo a considerar que vale a pena manter o diálogo com este caleidoscópio de ditadores.
Quero acreditar que África virá a ser VERDADEIRAMENTE democrática.
E o caminho para a Democracia é o diálogo.
Caro Bartolomeu,
diz o Senhor que a História repete-se.
Permita-me que discorde.
Cada momento na vida do Homem é único.
Esse é um dos grandes desafios para a Ciência de História.
Lembra-se quando VPV definiu Sócrates como 'shallow'? Talvez seja apenas isso: a frase é um reflexo de quem a profere: vazia, oca, apenas com a preocupação de que soe bem.
Caro Bartolomeu, essa leitura "actualista" da conquista de Lisboa está fantástica, de fazer morrer de inveja qualquer pitonisa de Delfos!
Cara Pezinhos n'Areia, há pegadas que ficam, outras que são mesmo só na areia (desculpe o trocadilho), mas é importante tentar, mesmo que a história de repita, o pior que pode acontecer é ficarmos todos de braços cruzados a clamar contra tudo o que acontece.
Ainda bem que apreciou, cara Suzana, mas confesso-lhe, hoje sinto alguma nostalgia e... remorsos tambem. é! remorsos sim senhora.
Moi j'explique...
Nostalgia, porque ainda agora terminou a cimeira e já sinto a falta do frisson jornalístico, do trânsito cortado em diferentes pontos, das manif eco e daquele louco imaginário colectivo que me fez sentir, que afinal somos uma enorme nação e que a saga dos descobrimentos, tal como a nau catrineta, ainda tem muito para contar e a cumprir.
E remorsos, porque afinal ninguem expressou uma palavra de apreço a todos estes riquíssimos estadistas que, em prejuizo das suas ocupadíssimas vidas políticas, tiraram um fim de semana para nos visitar. E neste âmbito, apesar de tardia tenho uma palavra de amizade para endereçar a todos e em especial, quero enviar uma palavra de profunda admiração por um determinado chefe de estado que segundo foi noticiado, descobriu um modo simples mas engenhoso de erradicar a fome do seu país.
É verdade, ou melhor, não posso dizer que seja verdade, mas se for, acho extraordinária a forma engenhosa como ele decidiu resolver o flagêlo da fome.
Estou a referir-me a um presidente que segundo consta aí pelos bas-fond's come os testículos dos seus opositores políticos. Consta ainda que, logo que foram conhecidos os benefícios, o número de opositores, não para de crescer. é!
Ouvi inclusive um comentário, que outros presidentes estão já a delinear uma estratégia identica.
Mas perguntam-me os meus caros amigos, de que forma esta medida resolve o problema da fome?! Ora meus caros, a vossa pergunta é sinal de que a grandeza, o grau de intelecto que preenche aquela mente, é efectivamente de superior qualidade. Eu explico!
O tal presidente, visitou um país vizinho, onde existem na corte uns fulanos enormes, que guardam as concubinas do sultão. Estes fulanos chamaram-lhe a atenção e logo que teve oportunidade, indagou sobre eles e foi-lhe explicado que tinham aquele aspecto grande e saudável, porque zzzuuucaa, "lhos" tinham cortado rente. O Sr. presidente registou a informação e logo ali se lhe começou a delinear no fervilhante cérebro uma ideia que culminou num contacto com o Zé de Sum Bentinho. Este nosso homem forte, acrescentou informações preciosas aquelas que o présedente já possuia. Disse-lhe que cá no burgo, se capavam os porcos, os bois, os carneiros, os cavalos, etc. precisamente para que essa bicharada engordasse rápidamente.
Foi tiro e queda, o présedente não precisou de mais nada para colocar em prática a estratégia que já lhe vinha fermentando no espírito ha algum tempo. E assim, 2 dias por semana, ha festarola no palácio à conta das "miudezas" que o zeloso présedente vai expurgando aos seus opositores, que, aqui entre nós, não são nada opositores, eles são é uns oportunistas do camando e descobriram a forma de engordar à pala do sacrifício do sô présedente.
Espertinhos...
Mas, alguem me disse que ouviu o nosso primeiro, quando conversava particularmente na cimeira com esse présedente, depois de ele lhe explicar a sua milagrosa medida, responder: porreiro pá. E em seguida passou a língua pelos lábios, como que a saborear antecipadamente a receita.
Conselho aqui do tôlo Bar, quem "lhes" tiver amor, proteja-se, ou então... comece a ver-se com uma pança descomunal e um ramo de palmeira nas mãozinhas e a abanar, a abanar muiiito. Até pode ser que venha a dar jeito, segundo se prevê, a temperatura do globo vai aumentar...
Meus queridos amigos,
Os meus meninos estão loooongeee! Chiii!
Descodificar a mensagem do nosso PM é bastante fácil e não requer nenhum exercício de adivinhação.
Explicando melhor, vou aproveitar a vertente histórica do amigo Bartolomeu e vou-vos dar o exemplo daquele episódio histórico que foi o envio da embaixada portuguesa, liderada por Tristão da Cunha, à Santa Sé no início do século XVI.
Dizem os relatos da época que foi uma embaixada absolutamente luxuosa e extravagante que incluía elefantes, leopardos, panteras, papagaios, pedras preciosas, ouro, etc. Faz lembrar um bocado a celebração dos triunfos dos Imperadores Romanos, mas na realidade foi a forma simples que o Rei D. Manuel I encontrou de demonstrar a sua humildade (e a dos Portugueses) face à Santa Sé e prestar tributo ao Papa Leão X.
Em termos políticos, isto pouco mais resultados teve do que ficarmos apenas bem vistos aos olhos da Santa Sé (o que para a época tinha a sua importância mas, há que não esquecer, os espanhóis estavam a tornar-se muito mais importantes do que nós). Conclusão, gastámos uma pipa de massa só para tentar recuperar alguma influência junto da Santa Sé.
Em relação a esta Cimeira passou-se mais ou menos a mesma coisa. Gastou-se uma pipa de massa só para tentar recuperar alguma influência junto daquele Continente. De um modo geral, e em termos multilaterais, não acredito que tenha sido um grande sucesso. Essa coisa do "espírito de Lisboa" é a mesma coisa que dizer que ficou praticamente tudo na mesma. Para África, a Europa vai continuar a ser vista como "Colonialista" (e do ponto de vista Africano é bom que assim seja, porque assim pode-se explorar financeiramente o complexo de culpa da mesma). Para a Europa, consumida em culpa por causa séculos de "Colonialismo", África é o Continente esquecido e flagelado por tudo e mais alguma coisa que precisa urgentemente de ajuda.
Lamento muito informar-vos mas, a única coisa que posso dizer em relação a isto é: «GET THE HELL OVER IT!»
Em termos bilaterais, pois até acredito que alguns países possam ter trocado umas ideias interessantes entre eles, mas é só isso.
Yhaaap, estou com Anthrax, nessa intrepretação do espírito.
Aliás, eu até estou em crer que essas ideias que refere, podiam ter sido trocadas em maior número e mais efusivamente, se todos tivessem entendido a mensagem de kadafi.
É que o senhor trouxe a tenda, numa prespectiva de que a cimeira fosse um imenso Jamboree. Claro, até acendeu a fogueirinha para que não faltasse o fogo da amizade e a luz do entendimento.
Esta maralha é que não se deixou envolver pelo espírito, assustaram-se com as camelas... dizem que cospem e que mordem... pois, cuspir, até que pode ter a sua graça, mas... morder?
brrr até se m'arrepairam os pêlos das axilas!!!
O que o Sócrates queria dizer é que ficou o espírito porque, o que era material, os gajo roubaram tudo...
Ok...
Subscrevo todos os comentários e por isso presumo que o espírito de Lisboa é com certeza tudo o que cada um quiser...e aqui está a chave do sucesso (pessoal), do nosso PM!
Mas que o espectáculo foi bonito, lá isso foi. Nem sei se os empresários de Hollywood não vão aproveitar a ideia para um grande filme ou até mesmo para a entrega dos Óscares!
Gostei especialmente do kadafi, não sei porquê, mas desconfio que seja por ter aquele ar de rebelde e de pirata, e ainda pelo romantismo que foi ter trazido as sua belas 13 camelas! É que um animal nunca se separa dos seus animais…
A seguir ao Kadafi, a estrela que mais adorei foi sem dúvida a do nosso PM: gostei daquela pose hirta que tomou ao atravessar a passadeira vermelha, até me pareceu ter um implante que a tal o obrigasse, e daquele olhar distante e profundo como se o mar tivesse no seu horizonte, mais fazendo lembrar o Infante Dª Henrique…
Enfim, “the show goes on”, e além demais a cambada adora as luzinhas das motos dos bófias…
PS
Onde digo "tivesse" digo que digo "estivesse".
:))
Ah ah ah ah ah ah! :)
«a cambada adora as luzinhas das motos dos bófias».
Gostei. É uma boa tarefa para os bófias agora em época natalícia. Há falta de luzinhas de natal na cidade ponham a polícia a render e não se esqueçam que no final da semana o trânsito vai estar cortado outra vez.
Caro Antrahx:
Considero o seu comentário um elogio, porquanto, vindo de um SSScelente comentador como V. Exa. enche o ego cá do rapazinho...
;)
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