Dois artigos escritos no mesmo dia dão que pensar. No Público, o escritor israelita, Amos Oz, afirma que “Israel deve defender os seus cidadãos”. Segundo o pacifista, “O bombardeamento sistemático dos cidadãos israelitas é um crime de guerra e um crime contra a humanidade”. Antecipa que vai haver muita pressão sobre Israel mas nenhuma sobre o Hamas, que é um gang, ao contrário de Israel que é um país e que para os primeiros, “cínicos e pérfidos”, “se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor”.
Senti vontade de vomitar!
Mercedes Lezcano, escreveu no El País um artigo intitulado “Por qué se permite?”. Com o coração destroçado, acabada de chegar da Cisjordânia, a articulista descreve o seu sentimento de “impotência e de dor ao ver como a realidade é distorcida”. Para a senhora, Gaza “é um campo de concentração assediado por terra, mar e ar por Israel”. O Hamas ganhou as eleições, mas parece que “os resultados eleitorais só são aceites se quem ganha for do nosso agrado”. É certo que os seus dirigentes são de baixa qualidade e patéticos, mas os lideres israelitas não lhe ficam atrás.
No ano em que se comemora os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Estado de Israel, constituído na sua maioria por judeus, povo vítima do Holocausto, tem tido uma postura “genocida” com a complacência obscena do mundo ocidental. Entretanto, os feridos e mortos de árabes, entre os quais inúmeras crianças, amontoam-se, num demonstrar perfeito da baixeza humana.
Senti vontade de chorar!
Para aquelas bandas Paz é uma palavra que não existe nem mesmo no alvor de um Ano Novo. Hoje à noite, larguíssimas centenas de milhões de pessoas vão desejar boas novas, saúde, amor e muita paz, entre passas e flutes de espumante ou de champanhe. Eu também espero comemorar o acontecimento, mas vou levantar o meu copo, desejando boas novas, saúde, amor e muita paz aos palestinianos e israelitas desejosos de viverem em segurança e com respeito uns pelos outros
Sinto vontade de ter uma réstia de esperança...
Senti vontade de vomitar!
Mercedes Lezcano, escreveu no El País um artigo intitulado “Por qué se permite?”. Com o coração destroçado, acabada de chegar da Cisjordânia, a articulista descreve o seu sentimento de “impotência e de dor ao ver como a realidade é distorcida”. Para a senhora, Gaza “é um campo de concentração assediado por terra, mar e ar por Israel”. O Hamas ganhou as eleições, mas parece que “os resultados eleitorais só são aceites se quem ganha for do nosso agrado”. É certo que os seus dirigentes são de baixa qualidade e patéticos, mas os lideres israelitas não lhe ficam atrás.
No ano em que se comemora os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Estado de Israel, constituído na sua maioria por judeus, povo vítima do Holocausto, tem tido uma postura “genocida” com a complacência obscena do mundo ocidental. Entretanto, os feridos e mortos de árabes, entre os quais inúmeras crianças, amontoam-se, num demonstrar perfeito da baixeza humana.
Senti vontade de chorar!
Para aquelas bandas Paz é uma palavra que não existe nem mesmo no alvor de um Ano Novo. Hoje à noite, larguíssimas centenas de milhões de pessoas vão desejar boas novas, saúde, amor e muita paz, entre passas e flutes de espumante ou de champanhe. Eu também espero comemorar o acontecimento, mas vou levantar o meu copo, desejando boas novas, saúde, amor e muita paz aos palestinianos e israelitas desejosos de viverem em segurança e com respeito uns pelos outros
Sinto vontade de ter uma réstia de esperança...