Pelo que foi anunciado antes da Cimeira, o Darfur não fazia parte da Agenda. Alguns políticos africanos podiam irritar-se!... Mas como depois a Agenda foi o que se quisesse, mal fora que a comunicação social não fosse informada que tal assunto foi falado. Sem danos colaterais para o democrata Presidente do Sudão. Continuou na dele, perfeitamente à vontade, já que um ultimato à antiga poderia causar-lhe algum traumatismo psicológico, violência em que a Europa não podia nunca incorrer. No Darfour continuará a violência extrema, a fome e a morte. Espírito de Lisboa?
Há petróleo no Darfur? Diamantes? Ouro? Madeiras? Não?....Então, no estrito cumprimento do princípio inaleanável da autodeterminação dos povos, vamos ter que deixar que os povos se autodeterminem uns aos outros sem uma intervenção de caracter neo-colonialista ou neo-imperialista. Agora, se descobrirmos alguma coisa que justifique aleanar alguns princípios menores em prol da defesa da vida humana e recorrer a uma intervenção de índole humanitária, pois estaremos sempre atentos.
José Mário Ainda bem que veio lembrar o Darfur. E um acto muito digno. Vivemos num mundo de dois mundos. O egoísmo e o cinismo ameaçam o primeiro mundo. A maldade e a desumanidade tomaram conta do segundo mundo. A miséria humana de falta de sentimentos é assustadora. Estamos a contribuir para a decadência da nossa civilização! E continuamos de braços cruzados, nós do primeiro mundo que temos obrigação de fazer muito mais. Como, é a pergunta? Com vontade descobriríamos formas corajosas de o fazer!
3 comentários:
Pelo que foi anunciado antes da Cimeira, o Darfur não fazia parte da Agenda. Alguns políticos africanos podiam irritar-se!...
Mas como depois a Agenda foi o que se quisesse, mal fora que a comunicação social não fosse informada que tal assunto foi falado.
Sem danos colaterais para o democrata Presidente do Sudão. Continuou na dele, perfeitamente à vontade, já que um ultimato à antiga poderia causar-lhe algum traumatismo psicológico, violência em que a Europa não podia nunca incorrer.
No Darfour continuará a violência extrema, a fome e a morte.
Espírito de Lisboa?
Caro JMFA,
Há petróleo no Darfur? Diamantes? Ouro? Madeiras? Não?....Então, no estrito cumprimento do princípio inaleanável da autodeterminação dos povos, vamos ter que deixar que os povos se autodeterminem uns aos outros sem uma intervenção de caracter neo-colonialista ou neo-imperialista.
Agora, se descobrirmos alguma coisa que justifique aleanar alguns princípios menores em prol da defesa da vida humana e recorrer a uma intervenção de índole humanitária, pois estaremos sempre atentos.
José Mário
Ainda bem que veio lembrar o Darfur. E um acto muito digno.
Vivemos num mundo de dois mundos. O egoísmo e o cinismo ameaçam o primeiro mundo. A maldade e a desumanidade tomaram conta do segundo mundo.
A miséria humana de falta de sentimentos é assustadora. Estamos a contribuir para a decadência da nossa civilização! E continuamos de braços cruzados, nós do primeiro mundo que temos obrigação de fazer muito mais. Como, é a pergunta?
Com vontade descobriríamos formas corajosas de o fazer!
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