Já ouviram falar dos radares de Lisboa?
Aqueles que servem para controlar a velocidade e vão apresentando umas contas aos mais distraídos. Esses mesmo!
Também já ouviram dizer que a instalação dos radares foi mal planeada?
A Câmara Municipal de Lisboa até criou uma Comissão para tratar do assunto.
A CARL - Comissão de Avaliação dos Radares de Lisboa.
Uns estavam muito preocupados porque havia demasiadas multas.
Outros achavam que o limite de velocidade devia subir para os 80 km por hora.
Até havia os que pediam a eliminação deste instrumento tão violento e penalizador.
Finalmente, lá arranjaram um consenso.
Os radares estavam mal localizados e urgia corrigir esta situação.
Passou quase um ano desde que se iniciou esta comédia.
Os radares permanecem nos mesmos locais.
A Comissão já não reúne.
E as multas continuam...
... é muito barulho para tão pouco!
A sucessão de notícias que saíram sobre este assunto, as declarações de "sábios" na matéria, a importância que o tema ganhou, os meses que passaram e a inconsequência das deliberações camarárias, são um bom exemplo do que podemos esperar deste tipo de "manobras".
Afinal, nada muda.
Mas não se assume que se queria mudar, nem se diz que o assunto morreu.
Esquece-se...
Este é mais um exemplo do jeito que alguns têm para "fazer política".
Pelo menos vai mantendo uns quantos entretidos...
... e outros a assistir.
Se não fosse tão confrangedor, até dava para rir.
3 comentários:
Enquanto houver Santo António Lisboa não morre mais e é bem verdade pois se não existisse esta protecção especial, com tantas idiotices e incompetências que esta pobre cidade tem sofrido, provavelmente já nem cidade era. Quanto aos radares, dado que todos usufruímos de pessoas honestas nos devidos lugares como leaders incontestáveis, não haja dúvidas, que a permanência dos caça multas nos moldes actuais, só trás benefícios para a edilidade e o cidadão que se lixe. Então, e o dinheirinho que aquelas proporcionam? não se pode perder, não é verdade senhores autarcas?
Tenham vergonha, é a única coisa que peço.
Vitor Reis destaca uma antiga táctia de velha política: o esquecimento!
Sem nomear os seus "actores" cumpre, no entanto, destacar, para que não nos esqueçamos, o seu protagonista: António Costa.
O mesmo que saiu do Governo, despois de ter feito grande miséria no Ministério da Administração Interna, com a extinção da DGV, substituida por uma estrutura oca que nada fez num ano para dar conta dos milhões de autos que a PSP e GNR levantam aos condutores anualmente.
A ANSR está em roda livre... milhões de documentos a entrar com uma firma de oursourcing a "apor um carimbo" e a fazer "atados" que se amontoam vergonhosamente nos corredores e gabinetes do nº 16 d Av da República.
Não admira pois que pouco importe o sitio onde os radares se encontrem... só os tolos pagarão as multas em vez de enviarem um pedido de esclarecimento ou de foto-radar para a tal de ANSR (mera extensão da Estradas de Portugal...) de modo a "encravar" o processo...
Em Lisboa o inenarrável António Costa, depois de, com grande pompa e circunstancia, ter mandado pintar as passadeiras (entretanto apagadas novamente) arvorou-se no novo "Marquês de Pombal Alfacinha"... Curiosamente não se dá por ele desde o chumbo do Tribunal de Contas ao seu projecto de endividamento perpétuo!
Ficou bem patente o que o move a eles e a sua equipa... os milhões para obra de fachada em Alcantara e zona ribeirinha... em beneficio do atelier de Manuel Salgado, Teresa de Almeida e Associados... com lucros políticos para o candidato a sucessor de Socrates ou Cavaco...
Afinal não foi só Santana Lopes que se serviu de Lisboa para Trampolim...
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