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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Será que é desta?

Até parece que é a primeira vez que há fugas de informação e espectáculos mediáticos de operações judiciais. Mas o problema não é apenas da mediatização das buscas e detenções. É o rastilho para o que se segue, o julgamento público e o desrespeito pelo funcionamento da justiça.
Aguardemos para ver - se até lá não cair no esquecimento - se o inquérito determinado pelo Procurador ao caso Duarte Lima não acaba como os outros, sem resultados. É que, segundo a notícia, o Procurador notou no anúncio da decisão que são "raros" os inquéritos desta natureza que produzem resultados. Fica a ideia de que faltou dizer mais alguma coisa. É que se há essa constatação então fica a pergunta sobre o que foi feito para que a culpa não morra solteira...

2 comentários:

Tonibler disse...

Se calhar devia perguntar-se ao procurador se alguém que é incapaz de encontrar culpados numa dezena de possíveis suspeitos será indicado para acusar quem quer que seja num universo de 10 milhões.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Tonibler
É a negação da evidência. As fugas de informação só podem ser alimentadas por quem detém a informação. É bastante simples. Abrir um inquérito é a melhor forma, pelo que se tem visto, de assegurar que fica tudo na mesma.