Cavaco propôs um compromisso de salvação nacional que deveria envolver
os três partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento. Um acordo que
garanta a tomada das medidas necessárias ao cumprimento do que ficou acordado
com os nossos parceiros externos, mas também que assegure que o governo que
resultar das próximas eleições poderá contar com o compromisso entre os três
partidos que assegure a governabilidade do país, a sustentabilidade da dívida
pública, o controle das contas externas, a melhoria da competitividade e a
criação de emprego.
Trata-se de proposta adequada e necessária ao difícil tempo que vivemos?
Claro que é.
Serve ao governo que advier das próximas eleições? Claro que
serve.
Trata-se de proposta exequível? Claro que também é.
E será concretizada?
Claro, se os partidos tiverem qualidade e estatura para assim o decidir.
E, se os partidos não aderirem, o Presidente é responsável pelo fracasso? Não. Fica é evidente a irresponsabilidade dos partidos, que assim mostram que não
têm qualquer interesse em resolver os problemas dos portugueses e só pensam nos
seus próprios interesses, que são exclusivamente os das suas nomenklaturas.
10 comentários:
Meu caro Pinho Cardão,
A "a sustentabilidade da dívida pública, o controle das contas externas, a melhoria da competitividade e a criação de emprego" são coisas que qualquer partido com gente séria à frente pode fazer. Aliás, na sua própria opinião, e na da maioria dos seus pares deste blogue, isso até estava a ser feito. Na minha não.
Agora, passar gente que é governante, eleita democraticamente, à qualidade de tarefeiro com contrato a prazo, não pode resultar num bom trabalho.
Isto é mais uma atitude típica deste presidente que espera sempre que tudo se componha pelo melhor, que não lhe dê muito trabalho, mas sobretudo que não o comprometam!
Estamos perante a maior nulidade política desta terceira república.
Caro Pinho Cardão,
Quantas medidas de redução da despesa pública foram bloqueadas pelo PS nesta legislatura? Eu ajudo, ZERO!
Quantas medidas inscritas no memorando do troika foram bloqueadas pelo PS nesta legislatura! eu ajudo, ZERO!
TODAS foram bloqueadas pelo presidente da republica. TODAS! E o mamífero tem a destinta lata de vir pedir um governo que garanta o cumprimento do memorando??! Só há uma maneira disso acontecer, é depor o presidente da república. Claro que ele é o responsável! Já era antes pela falência e pelo festim do Sócrates que foi feito com ele a bater palmas.
Hoje o leilão de divida pública da Itália foi anulado por causa dele. A Grécia tem inúmeros problemas nos temos que levar com este. E ainda me vem dizer que ele não é culpado? Só se for por estar diminuído.
infelizmente o PR está cheio de razão
só vejo lixo humano a gastar o dinheiro dos contribuintes desde que o actual PR abandonou o cargo de PM.
estou à vontade porque nunca serei cavaquista.
serei anarca até ao fim
a escumalha da esquerda não levará o rectângulo a lado nenhum
a direita devorista também não
PQP
Caro Tonibler, o que tem graça é que uma das grandes críticas do PS ou de parte dele ao PR é que ele assumiu o apoio a este governo. Para quem chumbou ZERO acusar quem impediu TODAs parece-me a mim que há uma ligeira incoerência no seu raciocínio que aqui nos traz. Não é por nada, mas habituei-me ao seu rigor matemático...
1.TSU
2.subsidios
3. Subsídios, orçamento de 2013
4.reformas
Claro que nãos chumbou nenhuma. Mandou chumbar. Mas ele tOma alguma decisão? Para isso era preciso muito mais ....
Ainda tenho esperança que os partidos se juntem sim mas é para por esse sujeito para um canto da história onde nunca mais ninguém o veja.
Só o facto de ainda ter passado o dia de hoje como presidente da república custou ao país mais de 2 mil milhões de euros e só nas empresa cotadas. Sabe-se lá a conta da república italiana que vai certamente engrossar a da união europeia e consequentemente a nossa.
Ora nem mais!
Pronto, o PS reafirma que não entra na palhaçada. onde anda a demissão do Cavaco?
Caro Tonibler, julguei que o Quod era demonstrandum em matemática exigia que primeiro viessem as razões objectivas e depois as conclusões mas o que vejo no seu raciocínio é o exercício inverso, não me diga que já se deixou contaminar pela política!
Não cara Suzana. Mas podemos ir de teorema para corolário. Quer começar pela TSU, medida inscrita no MoU e atropelada pelo PR ao ponto de convocar o conselho de estado para impedir a sua implementação? Não me diga que foi por falta de consenso alargado?
E, cara Suzans, eu não me meto na política porque acredito na principio da soberania popular, uma frase que deve ter escapado quando o PR a jurou cumprir e fazer cumprir. Só me meto mesmo nestas alturas, quando alguns resquícios salazarentos surgem debaixo das pedras.
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