Exibe-se nas redes sociais o "curriculo" de Francisco Assis como deputado europeu no último mandato. Dizem que o repetente candidato do PS não foi particularmente assíduo nem contribuiu com grande esforço para o trabalho do Parlamento Europeu.
Não sou capaz de avaliar o rendimento de um parlamentar europeu. Que Francisco Assis não terá uma fé tremenda nas instituições da Europa, isso eu compreendo. Eu também não tenho e julgo que por essa Europa fora são cada vez mais os que olham para os órgãos da União como centros institucionalizados de uma aristocracia que não manda na burocracia, antes convenientemente se vê mandada por esta.
Conhecendo os candidatos e os tiques da política interna, atrevo-me a dizer que Assis e os demais candidatos, exceção feita a Carlos Coelho, têm a ambição de regressar a lugares na política deste pequeno mas apetecido retângulo, compatíveis com o (que julgam ser) seu estatuto partidário.
Bem pago, sem excessiva exigência até porque os apoios ao trabalho parlamentar facilitam as tarefas, muita mobilidade para trabalho político-partidário e exposição mediática q.b., o lugar de deputado europeu é o ideal para quem se vê ou forçado a um exílio partidário ou considera um afastamento tático a melhor das opções de vida...
1 comentário:
...ou apenas gosta de boa vida...mas com a vantagem de se dizer que é incansável a trabalhar entre Bruxelas e Estrasburgo, missões por todo o mundo, perguntas no Parlmento...(bom isto não é a sério, estou só a brincar...)
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