A crescente obesidade, sobretudo feminina, começa a originar problemas de auto-estima. No Reino Unido só um por cento das mulheres está satisfeita com a sua silhueta. Nove em cada dez dizem-se deprimidas e 80% chegam a desesperar quando pensam no seu peso. Apontam várias razões, tais como atitudes discriminatórias por parte da sociedade, a pressão do governo para que percam peso e a postura de celebridades. A própria campanha contra a obesidade origina uma carga constante de críticas, além de que os obesos nunca foram tão atacados como agora. A época não é nada boa para quem tenha problemas de peso. Claro que a indústria do tratamento da obesidade está em crescendo. É um bom negócio e neste momento deverá ser difícil quantificar os inúmeros profissionais que ganham a vida à custa da gordura dos outros. A gordura vale mesmo ouro. É só uma questão de saber explorá-la.
Entre nós estão a decorrer alguns estudos sobre a obesidade e o excesso de peso. Uma das formas de os avaliar é medindo o perímetro abdominal. Pois é! No futuro, em vez de andarmos a martirizar as balanças com os nossos pesos, vamos rapar de uma fita métrica e medimos a barriga. Deste modo, podemos avaliar se estamos dentro ou fora dos valores já definidos. No caso das mulheres o limite aceitável é de 80 cm, ao passo que nos homens pode chegar aos 94 cm.
Os resultados preliminares dos estudos não são nada abonatórios para os portugueses, ou melhor para as portuguesas! Aliás seria de esperar que tal acontecesse, basta para isso, utilizar a fita métrica dos nossos olhos no espaço abdominal deixado a descoberto, na sequência da moda em vigor, pela grande maioria das jovens e adultas…