
Este pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que mantém a sua actualidade, encerra em si o desafio de sermos capazes de descobrir e gerir os nossos talentos e darmos espaço aos talentos dos outros.
A descoberta dos talentos não é como sabemos automática, antes implicando uma oportunidade ou um ambiente que a favoreça, assim como a exploração dos seus benefícios, não apenas para satisfação de nós próprios mas também em relação aos outros, de quem afinal de contas também dependemos.
Passamos muitas horas das nossas vidas nos locais de emprego, uns a trabalhar com gosto e entusiasmo, outros nem por isso e outros não encontrando qualquer sentido na sua actividade profissional.
Escreve-se pouco em Portugal sobre a gestão das pessoas. Este facto só por si revela um défice de importância que as organizações, sejam elas privadas ou públicas, colocam na gestão dos seus colaboradores.
Tenho lido alguma coisa sobre esta matéria na imprensa estrangeira e em documentação da especialidade e verifica-se que colocam a tónica na necessidade de as organizações investirem mais no lado humano ou consideram que a liderança chave das empresas do século XXI é aquela que descobre e gere os seus talentos ou ainda que sem compromisso trabalhar não faz sentido.
Qualquer destas mensagens não poderia ser mais verdadeira. É qualquer coisa que a nossa intuição e sensibilidade aprova com toda a naturalidade, sem dificuldade. Mas a realidade não é assim.
Com efeito, constatamos em Portugal que no mundo laboral uma grande parte dos trabalhadores sofre de um certo cansaço e de falta de entusiasmo, não se identificando com a missão das suas empresas e não partilhando dos seus valores. Estudos da especialidade apontam para que um número crescente de pessoas se questione sobre o sentido último do seu trabalho e sobre se valerá a pena fazer sacrifícios pela sua organização. E a maioria das empresas não só não demonstram preocupações com o bem estar dos seus colaboradores, como não se interrogam sobre se essa sua atitude não constituirá um obstáculo para que as pessoas possam alcançar uma vida mais equilibrada.
Ora esta cultura não favorece a produtividade. Se é verdade que os gestores dominam o negócio e os respectivos aspectos operacionais, certo é que terão que se esforçar muito mais para envolver emocionalmente os seus colaboradores e os motivar de modo a permitir que cada pessoa explore o seu potencial e dê o melhor de si mesmo. É por aqui que se fará o caminho. A sobrevivência das empresas num mercado cuja ideologia marcante é o crescimento económico a qualquer preço dependerá cada vez mais da sua capacidade de proporcionarem aos seus colaboradores uma realização pessoal, explorando a sua criatividade e o desenvolvimento dos seus talentos.
A produtividade das organizações estará cada vez mais dependente da satisfação e felicidade das pessoas que nelas trabalham. Por isso, a gestão de talentos está a assumir um papel cada vez mais importante nas organizações. A concorrência e a competitividade apostam hoje e no futuro, mais do que nunca, no conhecimento e este não avança sem pensamento criativo. A capacidade de inovar terá uma correlação forte com a descoberta de talentos e a sua tradução em acções e obras.
Como as organizações não se fazem sem pessoas, aquelas que seguirem por esta via serão sustentáveis porque mais responsáveis e terão mais possibilidades de sobreviver! E as pessoas poderão encontrar na componente trabalho um contributo positivo para o seu bem estar e a sua felicidade!
Ora esta cultura não favorece a produtividade. Se é verdade que os gestores dominam o negócio e os respectivos aspectos operacionais, certo é que terão que se esforçar muito mais para envolver emocionalmente os seus colaboradores e os motivar de modo a permitir que cada pessoa explore o seu potencial e dê o melhor de si mesmo. É por aqui que se fará o caminho. A sobrevivência das empresas num mercado cuja ideologia marcante é o crescimento económico a qualquer preço dependerá cada vez mais da sua capacidade de proporcionarem aos seus colaboradores uma realização pessoal, explorando a sua criatividade e o desenvolvimento dos seus talentos.
A produtividade das organizações estará cada vez mais dependente da satisfação e felicidade das pessoas que nelas trabalham. Por isso, a gestão de talentos está a assumir um papel cada vez mais importante nas organizações. A concorrência e a competitividade apostam hoje e no futuro, mais do que nunca, no conhecimento e este não avança sem pensamento criativo. A capacidade de inovar terá uma correlação forte com a descoberta de talentos e a sua tradução em acções e obras.
Como as organizações não se fazem sem pessoas, aquelas que seguirem por esta via serão sustentáveis porque mais responsáveis e terão mais possibilidades de sobreviver! E as pessoas poderão encontrar na componente trabalho um contributo positivo para o seu bem estar e a sua felicidade!