Continuo a série Mitos e Obstáculos que impedem o nosso desenvolvimento e a que aludi no Prólogo da mesma.
Nos últimos anos, Portugal vem divergindo da Europa, sendo ultrapassado por países de quem, há pouco, ninguém suspeitaria. Tal se deve em grande parte às erradas políticas económicas, orçamentais e fiscais de alguns dos nossos governos, e particularmente deste último. Mas políticas essas sustentadas diariamente nos jornais, rádios e televisões por um restritíssimo grupo de economistas portugueses ditos de referência, os chamados “grandes economistas” que detêm a exclusividade de acesso a tais meios.
Perante o débil crescimento do produto, advogaram desde sempre um aumento da intervenção do Estado, através da despesa, para dinamizar a economia. E a despesa pública foi subindo, subindo, subindo, até perto dos 50% do PIB e até ultrapassar esse limite em 2009. Na falta de efeitos positivos, seria inteligente procurarem outro remédio. Mas repetem a medicação, com o doente sempre a piorar.
Continuando a errar o diagnóstico e com o doente cada vez mais debilitado, os "grandes economistas" continuaram a receitar mais despesa, coberta por impostos. E os impostos foram subindo, subindo, subindo, ao ponto de a economia praticamente esgotar as últimas forças, começando a rejeitar a terapêutica e a recusar o medicamento.
Perante a situação, os "grandes economistas" persistiram na mesma medicação, sustentando que a mesma poderia ser coberta recorrendo à dívida pública, pois havia folga para tal. E a dívida pública foi subindo, subindo, subindo, ultrapassando também ela não apenas os 60% do PIB, limite prudencial de Bruxelas para um crescimento sustentado e sustentável, mas atingindo um volume crítico, como o actual. Mais um efeito negativo que e abateu sobre a economia doente.
Com tal medicação aumentou o Estado e afundou-se a economia. Com crescimento desmesurado que teve, o Estado tornou-se faminto, gerando um défice alimentar que dificilmente impostos e dívida poderão servir. Mas os economistas de referência continuam a dizer que é perigoso diminuir o esforço público, insistindo em despesa e mais despesa para a economia sobreviver. E gerando défices e mais défices que é preciso cobrir.
E assim nos vamos enleando nesta teoria do absurdo, com o Estado cada vez mais obeso e improdutivo e a economia mais débil e menos competitiva.
Até quando é que abusarão da nossa paciência?
Declaração de interesses: Sou economista com grau conferido por uma tradicional, mas boa, Universidade portuguesa e reconhecido pela Ordem. Um e outro por manifesto lapso. Quando muito, deveria ter o grau de aspirante a economista, ou de economista mini. Sendo-me liminarmente vedado o direito de algum dia ser economista e, muito menos, "Grande Economista".
Nos últimos anos, Portugal vem divergindo da Europa, sendo ultrapassado por países de quem, há pouco, ninguém suspeitaria. Tal se deve em grande parte às erradas políticas económicas, orçamentais e fiscais de alguns dos nossos governos, e particularmente deste último. Mas políticas essas sustentadas diariamente nos jornais, rádios e televisões por um restritíssimo grupo de economistas portugueses ditos de referência, os chamados “grandes economistas” que detêm a exclusividade de acesso a tais meios.
Perante o débil crescimento do produto, advogaram desde sempre um aumento da intervenção do Estado, através da despesa, para dinamizar a economia. E a despesa pública foi subindo, subindo, subindo, até perto dos 50% do PIB e até ultrapassar esse limite em 2009. Na falta de efeitos positivos, seria inteligente procurarem outro remédio. Mas repetem a medicação, com o doente sempre a piorar.
Continuando a errar o diagnóstico e com o doente cada vez mais debilitado, os "grandes economistas" continuaram a receitar mais despesa, coberta por impostos. E os impostos foram subindo, subindo, subindo, ao ponto de a economia praticamente esgotar as últimas forças, começando a rejeitar a terapêutica e a recusar o medicamento.
Perante a situação, os "grandes economistas" persistiram na mesma medicação, sustentando que a mesma poderia ser coberta recorrendo à dívida pública, pois havia folga para tal. E a dívida pública foi subindo, subindo, subindo, ultrapassando também ela não apenas os 60% do PIB, limite prudencial de Bruxelas para um crescimento sustentado e sustentável, mas atingindo um volume crítico, como o actual. Mais um efeito negativo que e abateu sobre a economia doente.
Com tal medicação aumentou o Estado e afundou-se a economia. Com crescimento desmesurado que teve, o Estado tornou-se faminto, gerando um défice alimentar que dificilmente impostos e dívida poderão servir. Mas os economistas de referência continuam a dizer que é perigoso diminuir o esforço público, insistindo em despesa e mais despesa para a economia sobreviver. E gerando défices e mais défices que é preciso cobrir.
E assim nos vamos enleando nesta teoria do absurdo, com o Estado cada vez mais obeso e improdutivo e a economia mais débil e menos competitiva.
Até quando é que abusarão da nossa paciência?
Declaração de interesses: Sou economista com grau conferido por uma tradicional, mas boa, Universidade portuguesa e reconhecido pela Ordem. Um e outro por manifesto lapso. Quando muito, deveria ter o grau de aspirante a economista, ou de economista mini. Sendo-me liminarmente vedado o direito de algum dia ser economista e, muito menos, "Grande Economista".
13 comentários:
Ah!!... se algum dia alguem que partilhe o seu ponto de vista se candidatasse...
Caro cmonteiro, se alguém que partilha do ponto de vista do carissimo Pinho Cardão se candidatasse a primeiro-ministro, apresentando no seu programa as suas intenções... Perdia, simplesmente.
O povo Português, a cultura Portuguesa, continuam a ver no Estado um pai para tudo, pau para toda a obra. Não aceitam alguém que proponha a diminuição e o emagrecimento do Estado, mesmo com exemplos ao lado do que é alcançado desta forma e do que é alcançado nos países com menos estado. E vou mais além. Portugal cairá numa situação de bancarrota, mais mês, menos mês. É simplesmente questão de tempo. Pois não tenho dúvidas que mesmo então o povo continuará a querer mais e mais e mais Estado.
O problema Português não é unicamente um de governação. Essa é o reflexo da sociedade. O problema são os Portugueses, mesmo, e a sua cultura.
Caro Dr Pinho Cardão
Começo a verificar que já lhe vai faltando a originlidade, talvez por falta de inspiração.
Nada, mas absolutamente nada de novo neste seu post. Já disse e repetiu ad nauseam que os economistas que por aí andam ,os que estão no Governo e os que opinam na Televisão, não pescam bóia sobre a matéria.
Ia jurar que jamais ouvira o dr Medina Carreira falar na televisão!
Não me lembro de o lá ver alguma vez! Foi com certeza sonho meu!
E a Dra. MFL? Vi-a nas Tvs, é certo, mas confesso que a Senhora, que deve ser uma boa economista e que é suposto afinar pela doutrina do Dr.Pinho Cardão, tem uma dificuldade enorme em se exprimir, ficando-se mesmo com a ideia de que o seu pensamento não é captado pelos teleespectadores, por deficiência destes, está bem de ver!
Quanto ao D. Pinho Cardão, verdade seja dita, nunca o vi perorar na Televisão. E seria assim tão difícil conseguir, já não digo um programa regular, mas, ao menos,uma entrevista de vez em quando? Creio que não!
Foi o meu caro Dr. Pinho Cardão deputado pelo PSD nos governos de Durão e de Santana. A sua mensagem não passou ao longo de três anos e tal de actividade parlamentar? Que se há-de fazer? Sibi imputat...
E, depois, vai matracando na despesa pública por tudo e por nada com um azedume tal que se admira que lhe digam: "Não precisa da política para nada mas que gosta de viver na política,lá isso gosta! Ora valha-nos Deus!
Escreva um livro.Pode ser que a publicação em formato papel do 4R, com os seus editoriais, seja uma janela de oportunidade e que, finalmente, se faça luz!
Oh Transtagano, acusa Pinho Cardão de azedume? Eu diria que são os seus comentários que são azedos. Tenho visto que neste blogue a divergência de opiniões não aflige ninguém. Porquê então ataques ad hominem num registo chocarreiro?
Acredite que diria isto mesmo que não subscrevesse as ideias que o post veicula. Mas subscrevo inteiramente, embora, infelizmente, aí o comentador Zuricher me pareça também estar cheio de razão. E é por a ter que vale a pena que haja Pinhos Cardões: as ideias da minoria de hoje podem sempre ser as ideias da maioria de amanhã, enquanto houver quem pregue no deserto.
Caro CMonteiro:
O Zuricher já deu a resposta.
No actual estado de coisas, claríssimo que seria uma derrota total!...
Assim do género da do Benfica em Vigo, por 7-1, aqui há uns anos. Ou bem pior...
A sociedade portuguesa e as mentalidades estão moldadas pelo Estado: essa é a cultura dominante e que diariamente é apresentada pelos media.
A propósito, alguém ouviu programas televisivos com as propostas dos partidos que se candidataram à Assembleia da República, fora os que já lá estão?
Têm estes o exclusivo?
Caro Zuricher:
De acordo consigo. É isso mesmo o que diz.
Caro JMG:
De facto, determinadas ideias passaram a ser algo de sagrado, indiscutíveis, absolutas e manifestar discordância é heresia.
Mesmo que levem continuamente à perdição.
Se a "doutrina" é tão boa, por que razão não tolera ser contraditada?
Pelo menos aqui, no 4R, espaço de liberdade, aceitam-se opiniões diferentes.
E muito obrigado pelas suas simpáticas palavras.
Ó JMG, compreendo a sua solidariedade. Só lhe fica bem. Mas não ponha na minha boca "o registo chocarreiro" que não é nem nunca foi o meu! Se se der ao trabalho de ver os adjectivos e as qualificações que o seu companheiro fez a meu propósito, em dias precedentes, aí encontrará matéria qb para o registo que agora injustamente me atribui!
Caro Dr.Pinho Cardão (23:41)
Está decerto ao ver-se ao espelho:fazer o mal e a caramunha!
As políticas do Governo e dos "Garandes Economistas" a que se refere são tão sagradas quanto a as que o Dr. Pinho Cardão defende neste Blog. Todas podem e devem ser objecto de contraditório.
Para mim não há tabús. Ninguém é detentor da verdade absoluta.
Mas quando se criticam as políticas do Governo e dos tais "Grandes Economistas" devem enunciar-se propostas concretas. Não basta dizer que a despesa pública e o envidamento aumentam e que os impostos deveriam baixar. É preciso indicar o modo concreto como se poderá levar à prática as teorias do liberalismo económico de que é acérrimo defensor. E isso não vejo que faça!
Fazer política pela negativa conduz aos resultados de há de quinze dias.
E quanto eu lamento que o PSD, partido no qual se filiou após 2005,não se assuma como um partdido liberal, sendo certo que já não se importa de estar acantonado na direita política. De social democrata tem o nome! Ai se Sá Carneiro fosse vivo!
O leitor António Transtagano exige a Pinho Cardão que não se limite a criticar e que apresente alternativas.
Curiosamente, mas deve ser coincidência, este tipo de exigência foi frequentemente formulado nos tempos mais próximos por parte de elementos do governo, dirigida sobretudo à líder do PSD.
A verdade é que, parecendo legítima, a exigência deixava atrapalhados muitos elementos da oposição, com notórias dificuldades para combaterem a capacidade retórica de José Sócrates e seus apaniguados.
Mas o problema é outro. Com efeito, há gente a quem não dá vontade nenhuma de sugerir alternativas. E nesta altura recordo-me sempre daquele filme do Indiana Jones em que, às tantas, aparece um bandido árabe a brandir uma cimitarra, desafiando o Indiana (como quem diz, vê lá se tens uma alternativa) e o Indiana, enfadado, puxa da pistola e dá-lhe um tiro nos c_rn_s (como quem diz, toma lá a alternativa).
Não se expliquei bem a minha ideia acerca de propor alternativas a gente que não as merece. Ainda que, como já se percebeu, o lobo tenha vestido a pele de cordeiro e se prepare para gastar a palavra diálogo como nem Guterres o fez.
Jorge Olveira (09:89)
Não exigi a Pinho Cardão que apresentasse alternativas. Convidei-o; pedi-lhe. A bem desta inculta Nação. E para esclarecimento de todos os que lêm Pinho Cardão.
De muito mau gosto a sua alegoria do tiro nos c_rn_s e o estafado slogan do diálogo de Guterres!
Que ressabiamento, que azia!
No ano passado que alguém escreveu, sobre a crise, que sabíamos tanto de economia como se sabia de astronomia antes de Copérnico. E é verdade.
Mas isso não torna o assunto opinativo. Com isto quero dizer que apesar do conhecimento ser muito fraco e de só hoje existir uma economia com 10^10 agentes (comparando com a física em que cada grama tem 10^22, 10^23 partículas) tal não significa que existam várias soluções. Não existem, existe uma, que é a correcta para as circunstâncias em que estamos a falar. Não existe uma boa em Portugal 1980 que seja boa em Portugal 2010 e que seja boa na Finlândia 2006. Pode haver, mas em princípio não há.
E, neste sentido, é absurdo falar-se em política económica. Porque a melhor resposta àquilo que não se sabe, continua a ser "não sei". Agora, eu sei que política económica devo seguir para mim. E para a minha família. E para a minha empresa. Parece-me de uma enorme infantilidade, para não dizer burrice, que sejam subtraídos recursos de onde o conhecimento existe, para serem aplicados onde não existe. Certo? Por isso a despesa pública é, à partida, negativa. Porém, há coisas que não consigo fazer sozinho. Não me consigo proteger, não me consigo curar, não me consigo ensinar. E isto, só isto, é de facto investimento público. O resto a que chamam investimento público é político a roubar.
Resumindo, há uma alternativa. Há muito tempo que há. Começa por ser ... nada. Se não se sabe de economia, então a resposta não é inventar, é dizer "não sei" e reduzi-la ao conjunto de muitos que sabem em vez de uma grande união ignorante. E quem está a ler isto a pensar que "este palerma é de direita" ou "este palerma é um anarquista" nem direito a voto deveria ter.
Caro Jorge Oliveira:
Fala-se que não se apresenta alternativas. É um slogan conveniente. A política orçamental tem-se baseado no aumento da despesa e dos impostos. Os números oficiais comprovam-no. Alternativa é a diminuição da despesa e dos impostos. E que tem sido bem exposta.
Qualquer aumento de impostos não traz valor acrescentado global, antes pelo contrário; o que o estado ganha perdem-no os cidadãos, particulares e empresas. E deixam de investir e consumir para ser o Estado a fazê-lo. Dir-se-ia que nem tudo seria gasto ou investido, mas aí dir-se-á que a propensão à poupança é mínima e, se a houver, possibilita que a Banca possa ter mais meios para financiar a economia. Por outro lado, a diminuição da despesa PÚBLICA DEVERÁ OBRIGAR A UM ESFORÇO DE GESTÃO, DE DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES E DE MAIOR PRODUTIVIDADE: os serviços terão que fazer mais com igual dinheiro, e pelo menos igual com menos dinheiro. é isso produtividade, algo a que estão pouco habituados.
Faz-se em qualquer empresa bem gerida e não se vê como não possa ser feito em muitos serviços públicos.
Portanto, aqui está uma alternativa.
Pode ser aceite ou contestada pelo seu valor ou falta dele.
Enfim, tudo isto para dizer que não é correcto dizer que não há alternativa, ou não foi proposta alternativa.
Abraço
Caro Pinho Cardão,
Interessantissima esta sua série de mitos, excelente tema para reflexão e debate entre quem gosta de trocar e expor ideias sem ter a pretensão de pôr um ponto final no assunto. E uma forma muito original de focar os diferentes bloqueios (ou não) com que costumamos esbarrar.Muito obrigada pelo seu esforço e pelo trabalho que teve em querer trazer-nos aqui um tema que costuma ser debatido em foros mais fechados, exactamente porque nem todos estão para se expôr á desconversa, como por vezes acontece a quem quer partilhar abertamente as suas ideias.É um risco mas, como provam muitos dos nossos comentadores, vale bem a pena.
Quanto ao mito que hoje nos propÕe analisar:
Uma vez, quando estávamos precisamente a discutir que despesas do Estado poderiam ser eliminadas – e já não digo funções, porque essa é uma discussão muito mais larga porque é ideológica – uma pessoa que viveu largos anos na América disse-me que devíamos avaliar sempre uma decisão de despesa com duas perguntas: “Precisamos realmente disso?” e “podemos suportar esse gasto?” e que veria que muitas das decisões seriam afastadas e muitos gastos seriam poupados. Mas esse é um exercício dificílimo porque em política muitas opções não são explicáveis com esta simples lógica, sobretudo porque se olha ao efeito imediato e as consequências são deixadas para quem vier depois. Ainda há poucos dias estive a ver mais uma “organização” cheias de coordenações e coordenadores, numa teia inextrincável que não pode dar senão mais burocracia e mais gastos. Mas a justificação era uma obra de retórica.
Entre nós, para além de continuarmos, apesar de todas as críticas, a acreditar muito mais no Estado do que nos privados, há uma enorme desconfiança de quem decide e ainda maior receio de decidir, de modo que cada competência é rodeada de tantas cautelas e de tantos contra poderes que um gasto que deveria ser pequeno para o resultado logo se torna uma fonte de despesa absurda. Notei essa enorme diferença quando saí do Estado para uma empresa, é incrível como é fácil tomar uma decisão e executá-la, é estimulante ver como se avalia o lucro, o progresso, ou o falhanço. No Estado, está sempre tudo em causa, de preferência até fica a meio antes de se saber se é o bom ou o mau caminho. É por isso que é muito difícil inverter o rumo da despesa, gera-se uma cadeia absurda que é difícil romper até porque todos aplaudem quando se invoca a transparência, a regulação ou a fiscalização, esquecendo-se que tudo isso vai engrossar o custo da mais simples actividade.
A iniciativa de fixar objectivos em cadeia poderia ter contribuído um pouco para mais racionalidade, se não tivesse sido transformada num castigo, uma espécie de arma de arremesso logo convertida num processo burocrático incompreensível. Tudo no Estado se transforma em despesa mas é esse processo irracional que deve ser combatido, não confundindo tudo com corrupção, aceitando erros sem fazer disso um escândalo, preferindo a rapidez e a avaliação à definição quase doentia de cada um dos passos a dar. Mas que é difícil, isso é. Mas que sem isso nunca conseguiremos uma redução da despesa que não ponha em causa muitos dos importantes serviços prestados, isso também é verdade
Cara Suzana:
Expus dez mitos e escrevi sobre eles como forma de estabelecer um debate ao nível deste fórum, que é o 4R. A intenção foi percebida pelos nossos comentadores que criticaram ou concordaram, como tem sido timbre do nosso blog. De isoladas críticas ad hominem e não às propostas não reza a história.
Os comentários ao escrito acrescentaram valor e propiciaram discusso útil.
O comentário da Suzana traz à nossa consideração aspectos importantes, saber de experiência feito. Concordo totalmente com o que diz e o que diz daria para mais dez posts. ´
O meu obrigado pelas suas palavras.
Amanhã virá o epílogo. Acabam-se os Mitos. E restará a esperança!...
Cara Suzana,
A resposta à pergunta "podemos suportar esse gasto?" é automática quando é acompanhada "sabendo que os ricos pagam a crise". E não há nada que um português necessite mais que uma (aparente) borla. Por isso ideias como "aeroporto atravancado", "hub logístico", "vias de comunicação potenciadoras de crescimento económico" tornam-se todas prioridades.
Uma medida rápida de alteração do país(revolução sem tiros, embora um tirito ou outro nos continuasse a fazer falta) seria a abolição dos impostos sobre o rendimento. A manutenção da nação custa o mesmo a cada um. Já que falamos em mitos, o mito da "justiça fiscal" faltou...
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