A crueldade e a violência fazem parte da natureza humana, contrastando violentamente com o que se passa com os outros animais que não apresentam esses estranhos gostos.
A resolução de conflitos e o desejo de alcançar certos objetivos fazia-se, e continua a fazer-se, embora menos intensamente, através do homicídio e da tortura dos semelhantes, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Empalar, esquartejar, queimar e torturar por gosto, por ódio, por dá aquela palha faziam parte de vastas práticas verdadeiramente arrepiantes, que tinham como alvos homens e animais. Imagens reais indignas da condição humana. Desde os espetáculos do Coliseu de Roma, às masmorras e fogueiras da “Santíssima” Inquisição, passando pelo “desporto” parisiense do século XVI em que gatos eram queimados, depois de lentamente serem descidos sobre fogueiras, para gáudio de reis, príncipes e populaça, entretenimento que entre nós teve também alguns episódios parecidos, como a tortura e morte dos Távoras ditada pelo homem do leão que, sobranceiramente, domina uma avenida chamada da Liberdade, são mais do que ilustrativos da tendência para a violência humana, que, não obstante todo o progresso social e moral, entretanto verificados, produziu, no último século, genocídios e crimes contra a humanidade, caso dos judeus, romenos, arménios, ruandeses, cambojanos, darfurenses e outros perpetrados em vários países e regiões, China, Rússia, África, América, Ásia e na culta e nobre Europa.
Há quem se dedique à história da violência humana, afirmando, categoricamente, que está a diminuir de forma apreciável, pelo menos em termos estatísticos, ou seja, cometem-se hoje menos crimes e violências do que no passado. Talvez seja, mas desconforta-me e, ao mesmo tempo, não conseguem limpar alguns aspetos meio preconceituosos de que tudo continua na mesma. Não se lançam gatos sobre as fogueiras como forma de entretenimento, mas continua a haver violência sobre os animais. Quanto aos seres humanos as guerras adquiriram outras tonalidades e subtilezas, mas continuam, embora sob constantes escrutínios internacionais que tudo fazem, “aparentemente”, todos os possíveis para as evitar. São novos figurinos de velhas e terríficas tragédias. De qualquer modo, considero interessante a explicação segundo a qual a redução da violência verificada ao longo dos tempos tem a ver com o facto de “a vida se ter tornado mais longa e com mais qualidade”. Interpreto este sentido como sinónimo de que quanto menos dor os homens sentirem e estarem mais imunes às tragédias passarão a ter mais escrúpulos sobre o que fazer aos concidadãos. O aumento do conforto e do bem-estar associam-se a um interessante conceito segundo o qual as pessoas são mais preciosas vivas do que mortas.
Questiono-me se noutra escala ou dimensão, caso das crises sociais e económicas que vimos por aí, não haverá comportamentos semelhantes ao entretenimento por parte de poderosos do passado. Não empalam, não queimam, não matam, mas torturam e escravizam. Será que ao provocarem vítimas com as almas cheias de dores e os corpos e os espíritos desprovidos do bem-estar a que têm direito, não estarão a originar o aparecimento de comunidades menos escrupulosas e menos humanas? Afinal o que é que lhes interessa? Sobreviver, dominar e enriquecer a todo o custo.
Entrar num café, sair e disparar um tiro num sujeito à porta do mesmo, seguido de um segundo disparo na cabeça da vítima inanimada, com a maior desfaçatez e frieza, como a que foi revelado em Nápoles, traduz, e bem, que a violência é uma estranha constante e que a vida está longe de ser um bem precioso, antes pelo contrário, nalgumas zonas não passa de um bem descartável.
Confesso que não me sinto otimista quanto ao futuro da violência, ou seja, desaparecimento ou diminuição, a não ser que se possa diminuir a dor e a tortura, aumentar o bem-estar do próximo e estimular a inteligência. Para isso é preciso muito esforço e empenho por parte dos seres humanos. Talvez daqui a alguns séculos, e, mesmo assim, torço o nariz...
A resolução de conflitos e o desejo de alcançar certos objetivos fazia-se, e continua a fazer-se, embora menos intensamente, através do homicídio e da tortura dos semelhantes, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Empalar, esquartejar, queimar e torturar por gosto, por ódio, por dá aquela palha faziam parte de vastas práticas verdadeiramente arrepiantes, que tinham como alvos homens e animais. Imagens reais indignas da condição humana. Desde os espetáculos do Coliseu de Roma, às masmorras e fogueiras da “Santíssima” Inquisição, passando pelo “desporto” parisiense do século XVI em que gatos eram queimados, depois de lentamente serem descidos sobre fogueiras, para gáudio de reis, príncipes e populaça, entretenimento que entre nós teve também alguns episódios parecidos, como a tortura e morte dos Távoras ditada pelo homem do leão que, sobranceiramente, domina uma avenida chamada da Liberdade, são mais do que ilustrativos da tendência para a violência humana, que, não obstante todo o progresso social e moral, entretanto verificados, produziu, no último século, genocídios e crimes contra a humanidade, caso dos judeus, romenos, arménios, ruandeses, cambojanos, darfurenses e outros perpetrados em vários países e regiões, China, Rússia, África, América, Ásia e na culta e nobre Europa.
Há quem se dedique à história da violência humana, afirmando, categoricamente, que está a diminuir de forma apreciável, pelo menos em termos estatísticos, ou seja, cometem-se hoje menos crimes e violências do que no passado. Talvez seja, mas desconforta-me e, ao mesmo tempo, não conseguem limpar alguns aspetos meio preconceituosos de que tudo continua na mesma. Não se lançam gatos sobre as fogueiras como forma de entretenimento, mas continua a haver violência sobre os animais. Quanto aos seres humanos as guerras adquiriram outras tonalidades e subtilezas, mas continuam, embora sob constantes escrutínios internacionais que tudo fazem, “aparentemente”, todos os possíveis para as evitar. São novos figurinos de velhas e terríficas tragédias. De qualquer modo, considero interessante a explicação segundo a qual a redução da violência verificada ao longo dos tempos tem a ver com o facto de “a vida se ter tornado mais longa e com mais qualidade”. Interpreto este sentido como sinónimo de que quanto menos dor os homens sentirem e estarem mais imunes às tragédias passarão a ter mais escrúpulos sobre o que fazer aos concidadãos. O aumento do conforto e do bem-estar associam-se a um interessante conceito segundo o qual as pessoas são mais preciosas vivas do que mortas.
Questiono-me se noutra escala ou dimensão, caso das crises sociais e económicas que vimos por aí, não haverá comportamentos semelhantes ao entretenimento por parte de poderosos do passado. Não empalam, não queimam, não matam, mas torturam e escravizam. Será que ao provocarem vítimas com as almas cheias de dores e os corpos e os espíritos desprovidos do bem-estar a que têm direito, não estarão a originar o aparecimento de comunidades menos escrupulosas e menos humanas? Afinal o que é que lhes interessa? Sobreviver, dominar e enriquecer a todo o custo.
Entrar num café, sair e disparar um tiro num sujeito à porta do mesmo, seguido de um segundo disparo na cabeça da vítima inanimada, com a maior desfaçatez e frieza, como a que foi revelado em Nápoles, traduz, e bem, que a violência é uma estranha constante e que a vida está longe de ser um bem precioso, antes pelo contrário, nalgumas zonas não passa de um bem descartável.
Confesso que não me sinto otimista quanto ao futuro da violência, ou seja, desaparecimento ou diminuição, a não ser que se possa diminuir a dor e a tortura, aumentar o bem-estar do próximo e estimular a inteligência. Para isso é preciso muito esforço e empenho por parte dos seres humanos. Talvez daqui a alguns séculos, e, mesmo assim, torço o nariz...
15 comentários:
Ao menos que se lhe ponha o nome no Editorial: Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, mais tarde Marquês de Pombal!
E que se faça desde já uma petição online, a enviar ao Parlamento e à Câmara Municipal de Lisboa para retirar a estátua do "sportinguista" da Praça que lhe dá o nome, que deveria passar a chamar-se dos Távoras, abolindo a Liberdade da Avenida, que de novo se denominaria de Passeio!
Partilho a mesma preocupação, caro Massano Cardoso, quando afirma “Confesso que não me sinto otimista quanto ao futuro da violência ...”
A violência, ou melhor, o termo “violência” deve ser o mais repetido nos mídia nos últimos 10 – 15 anos. Todos os dias tomamos conhecimento de casos violentos - no seio familiar, nas escolas, nas ruas, em estabelecimentos - alguns deles tão arrepiantes, denotando uma tal insensibilidade emocional, que nos interrogamos (principalmente quando se trata de jovens): como é que uma pessoa tão jovem - uma criança ainda - pode chegar ao ponto de, com a maior frieza, atirar ou violar ou espancar alguém até à morte? Mais um alarme social...
Alguém se referiu, num dos comentários relativamente a um editorial, à caixa de Pandora. Em relação ao tema presente, é caso para pensarmos: A caixa de Pandora abriu-se? Estão de lá a sair todos os ímpetos violentos, perversos dos seres humanos?
Esses mesmos actos geram acusações. Procuram-se a todo o custo meios para corrigir este grande problema. Não seria melhor dispender energias, tempo, verbas, todos os recursos disponíveis, para se pensar em medidas preventivas, investigando com profundidade as causas de toda esta violência?
E quando os transeuntes passam, observam e nada fazem? Alguns bons samaritanos já perderam a vida ao tentar ajudar a vítima! As pessoas têm medo...
É de facto um problema social tão grave que também eu não me sinto otimista...
"Não perdemos por esperar"
Escreviam num comentário ali mais atrás o Dr. Pinho Cardão e a Drª. Suzana Toscano:
«Por certo que o Professor está em reflexão criativa. Quando voltar, é imparável!...»
«...mas assim ainda vamos apreciar mais os seus escritos porque sentimos a ausência...»
Eles bem sabiam de quem falavam, conhecem-no bem!
Oferece-nos hoje o reverendíssimo Amigo Massano Cardoso, um têxto que pela sua qualidade deveria figurar em "bold" na Declaração Dos Direitos Humanos Universais.
E... em minha opinião, o melhor comentário a ser feito, deveria ser o da reverência. Porem e como não posso, não quero e não devo remeter-me a lugar secundário, perante a eloquência dos meus co-comentadores, vou, exibindo o meu florete, esgrimir um pouco, até porque o confronto de opiniões se enquadra na ambiência do assunto trazido.
;)))
Bom, agora a sério: Marquês de Pombal... Devo declarar-lhes que esse "déspota" é uma figura histórica que me é muito grata.
Antes de prosseguir, devo esclarecê-los que o meu interesse pela figura do Marquês ficou a dever-se a uma mácula. Eu explico!
Quando estudei na Escola Comercial Ferreira Borges, tive um professor de História de quem não me recordo o nome, mas que era conhecido pelo "Bisquetes". Não me perguntem a origem deste "nick-name", só sei que era, e é quanto basta. Este senhor nutria um ódio figadal pela figura do Marquês e, quem queria ver o professor "Bisquetes" sair do sério e gesticular e "palavrear" pelos corredores, era, ao passar por ele, no meio da multidão de alunos, gritar «Viva o Marquês de Pombal!» O Senhor professor, nessa altura "passava-se" enlouquecia, gesticulava, tinha de vir outro professor e leva-lo para a sala de professores e acalma-lo. Não se assustem, o vosso amigo Bartolomeu nunca provocou a ira, ou a loucura do professor "Bisquetes", sentia-se até bastante revoltado quando algum colega tinha a macabra ideia, sentia vontade de o esmurrar, precisamente por ter provocado uma situação nefasta para o Senhor. Lembro-me bem da figura do Prodessor "Bisquetes". Era um homem já de avançada idade, magro alto, de poucas falas e com um certo ar de "Lord" inglês. Um dia, movido pela minha sempre eterna curiosidade e ingenuidade, no final de uma aula, dirigi-me ao professor e perguntei-lhe o porquê do ódio que ele votava à figura do Marquês. Lembro-me que o professor parou de arrumar os livros e as folhas que tinha sobre a secretária, olhou-me intensamente, como se me radiografasse o pensamento e uns momentos depois, respondeu-me, porque esse homem foi o maior assassino da nossa história. (...?) Fiquei na mesma.
E quando abri a boca para perguntar mais qualquer coisa, o professor "Bisquetes" atalhou: Estude menino, se estudar vai compreender o que lhe estou a dizer.
Ora, estudar... se a resposta se encontrasse a jogar a bola, ou a catrapiscar a s inglesas que chegavam nos cruzeiros que aportavam ao cais de Alcântara, ou da Rocha do Conde de Óbidos, ainda vá...
Mas, a verdade é que a questão não deixou de me matracar o toutiço e, mais tarde adquiri livros e biografias acerca da vida de Sebastião José de Carvalho e Melo, tendo consequentemente ficado a conhecer em parte a sua história e a história da sua governação.
Sabeis que o túmulo do Marquês se encontra na Igreja da Memória, na Ajuda? Essa Igreja foi começada a construir em 1760, 2 anos após o atentado ao rei D. José e consagrada a Nossa Senhora do Livramento e de São José... ou seja... à mãe ao pai de Jesus Cristo. A igreja foi projectada por um arquitecto italiano e toda ela assenta em conceitos esotéricos, relacionados com a simbologia maçonica e rosa-cruciana. Se tiverem curiosidade e entrarem no google earth vão poder observar, vista do ar a planta da igreja e irão surpreender-se com a evidente configuração de uma cruz, sendo que o Zimbório representa a imagem nítida de uma rosa. A relação entre as medidas arquitectónicas são todas baseadas na regra de Phi a mesma que rege a relação dimensional de tudo o que é humano, animal e vegetal. Só ainda não consegui decifrar a volumetria do templo, mas... lá chegarei... quem sabe se entre a enigmática capa do Farpas e a volumetria da igreja da Memória, não existirá alguma relação?
Quem sabe!
Bom meus caríssimos, adoraria continuar esta dissertação acerca da pessoa do Marqwuês, mas este comentário vai já manifestamente longo, ficara para outra ocasião.
Parece que o ódio de estimação do professor «Bisteques» ao Marquês de Pombal já chegou à Universidade de Coimbra, apesar de tudo quanto o "sportinguista" fez em matéria de Educção no Ensino Superior, especialmente na reforma e modernização daquela Universidade!
Caro Professor Massano Cardoso:
Pese embora o facto de estar na sua “casa”, permita-me que diga: bem-vindo!
É verdade...toda esta violência me leva a pensar que o “diabolismo” faz parte do homem desde o princípio.
São muitos os exemplos que V. Exa. dá, alguns já distanciados e outros bem contemporâneos, que reforçam esta ideia de que, apesar da evolução do homem (do conhecimento e da inteligência), continuamos a ser uma miscelânea “do bem e do mal”, mais do bem do que do mal, e tenho para mim, apesar de tudo, que é presisamente esta realidade que ainda faz com que andemos por cá...
Quero agradecer aos meus amigos o facto de terem dado pela minha ausência.Foram motivos de ordem profissional e académica que me obrigaram a este período longe dos leitores, conferências, reuniões e compromissos variados. Não sei o que se passa comigo. Só sei que o tempo me devora até ao tutano. E pelo andar da carruagem não vejo grandes melhoras...
Aí está outra das crueldades: o TEMPO. Até o tutano devora!
Caro professor Massano, apesar de tudo quero acreditar que pelo menos há um grau de aceitação muito menor em relação à violência do que em épocas anteriores, sobretudo quando associada ao exercício do poder. Nos casos individuais tentamos o melhor que sabemos e podemos melhorar a sociedade, dar melhores condições de vida, combater a desigualdade...gotas de água num oceano, é certo, mas já é um progresso em relação à violência como expressão de sobrevivência, embora as transmissões em directo, como a que refere, ou a divulgação do que se passa em partes do mundo que há 30 anos ficariam para lá esquecidas pode levar a desanimar. Lembra-se da guerra do Biafra e de como era difícil fazer chegar a ajuda humanitária? Não sei se hoje seremos mais eficazes, mas pelo menos o discurso é muito mais atento e crítico.
Pensei voltar a referir-me à figura do Marquês, ontem, por falta de tempo , não o fiz. Perdoe-me o caro Professor Massano Cardoso a insistência em falar neste personagem e nos seus "feitos".
Fêz ontem, dia 1 de Novembro, 254 anos sobre a data em que pelas 9he 30 minutos, ocorreu em Portugal aquele que foi um dos sismos mais mortíferos da História. Assinalava-se o Dia de Todos os Santos e a maioria dos habitantes profundamente católicos, encontrava-se dentro das igrejas.
Gostaria que os caros amigos colocassem este vídeo a correr, de preferência com o som pró "altinho", para sentirem melhor a "coisa" a "bater".
;)
http://www.youtube.com/watch?v=j42ApkIIdNc
«Are you God!?
No...
Where are we going?
... Home!!!»
Sebastião José de Carvalho E Melo, era à altura do terramoto, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro.
Assim que tomou conhecimento do sinistro acontecimento, relatam-nos os historiedores, que se dirigiu de imediato à capital e que tomou de imediato as resoluções imperativas para que maiores danos materiais e sobretudo físicos, se registassem.
Dizem ainda relatos de observadores estrangeiros, que um ano volvido sobre a fatídica data, já não se notavam em Lisboa, sinais de derrocadas e que a reconstrucção decorria em grande rítmo.
Sobre a égide do Marquês e com a total confiança do rei D. José I, Lisboa foi reconstruída cumprindo a visão modernista e futurista do "Homem do Leão". Conta-se que, quando foi perguntado ao Marquês, porquê avenidas tão largas, ele terá respondido: um dia hão de achá-las estreitas...
Mas o visionísmo do marquês não se confinou à capital. Sabe-se sem sombra de dúvida que a política do Marquês foi no sentido de criar sustentabilidade para o reino, tendo tomado fortes medidas a favor da agricultura, da industria e do comercio, que levantaram Portugal do marasmo em que dormitava. Retirou das ruas a indigência, com a participação do Intendente de polícia Pina Manique, criou um sistema de recolha e educação das crianças que "vadiavam e mendigavam" pelas ruas da cidade, dando-lhes acolhimento e ensinando-lhes ofícios(Casa Pia). A administração de Pombal, ficou maculada pelos processos de perseguição e extinção da família dos Távora e da Companhia de Jesus.
Ontem, escutei o decorrer do pensamento de Marcelo Rebelo de Sousa à noite na TV. Quando se referiu a Saramago e à polémica com o lançamento do recente livro Caím, Marcelo referenciou o livro de Saramago e imediatamente a seguir a nova edição da Bíblia. Depois apontou a entrevistadora e declarou não perceber a polémica, até porque na opinião dele, Saramago é um homem que considera Deus, que O incluí em toda a sua obra.
Tambem já tinha chegado à mesma conclusão de Marcelo, talvez a uma conclusão um pouco diferente, mas paralela.
Teodicéia, é uma corrente filosófica que admite a coexistência de um Deus Bom e outro mau.
E... cada um deles terá sob o seu comando, um exército que luta para que este mundo exista equilibrado.
«tomou de imediato as resoluções imperativas para que maiores danos materiais e sobretudo físicos, se registassem»
Houuup's...
faltou um "não", antes do "se registassem"
(isto, quando um tipo é analfabeto... é tramado. - Dizia a minha avózinha: quem te manda a ti sapateiro, tocar rabecão?)
Nem que mais não fosse para poder ler os seus textos, caro Bartolomeu, já teria valido a pena navegar neste Blog!
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