Como forma de atenuar a crise e dinamizar a economia, o Governo informou os portugueses e também a UE que o investimento público iria crescer 33% em 2009. Esclarece-se que o último Relatório oficial que traça este objectivo é de há pouco mais de um mês, tem a data de 30 de Setembro. Agora verifica-se que, no fim do 1º Semestre, o investimento apenas cresceu cerca de 4%.
Apesar disso, Sócrates, o Governo e o Ministro das Finanças insistem que a desaceleração do diminuição da actividade económica se deve às medidas tomadas, particularmente ao acréscimo do investimento público.
Para atingir o que se propôs, e segundo contas apresentadas ontem pelo Público, e que são lógicas, o Governo teria que investir mais do dobro do que no 1º semestre e mais 53% do que em igual período do ano anterior, meta impossível de atingir. Impossível, quer à luz do histórico dos últimos anos, quer pela simples razão de essa meta arrastar consigo um ainda maior aumento do défice público que não é suportável, mesmo para este 1º Ministro e para este Ministro das Finanças. Digo eu, que sou um incorrigível optimista!...
Conclui-se que o Governo promete investimento público, porque a promessa é politicamente correcta e tem o apoio de todas as forças que se servem do Orçamento de Estado. Mas não cumpre, com a agravante de a despesa de investimento constituir um peso cada vez menor na despesa pública. Isto é, os gastos correntes são cada vez mais predominantes.
E tem sido sempre assim no Governo de Sócrates: o investimento público tem diminuído todos os anos e a despesa corrente e a despesa total têm aumentado todos os anos.
A desaceleração da diminuição da actividade económica pode dever-se a muito coisa, mas nunca à principal e reclamada medida do Governo que diz ser o esforço do investimento público. Mentiras com pés de barro.
Apesar disso, Sócrates, o Governo e o Ministro das Finanças insistem que a desaceleração do diminuição da actividade económica se deve às medidas tomadas, particularmente ao acréscimo do investimento público.
Para atingir o que se propôs, e segundo contas apresentadas ontem pelo Público, e que são lógicas, o Governo teria que investir mais do dobro do que no 1º semestre e mais 53% do que em igual período do ano anterior, meta impossível de atingir. Impossível, quer à luz do histórico dos últimos anos, quer pela simples razão de essa meta arrastar consigo um ainda maior aumento do défice público que não é suportável, mesmo para este 1º Ministro e para este Ministro das Finanças. Digo eu, que sou um incorrigível optimista!...
Conclui-se que o Governo promete investimento público, porque a promessa é politicamente correcta e tem o apoio de todas as forças que se servem do Orçamento de Estado. Mas não cumpre, com a agravante de a despesa de investimento constituir um peso cada vez menor na despesa pública. Isto é, os gastos correntes são cada vez mais predominantes.
E tem sido sempre assim no Governo de Sócrates: o investimento público tem diminuído todos os anos e a despesa corrente e a despesa total têm aumentado todos os anos.
A desaceleração da diminuição da actividade económica pode dever-se a muito coisa, mas nunca à principal e reclamada medida do Governo que diz ser o esforço do investimento público. Mentiras com pés de barro.
8 comentários:
I Parte
A aurora auspiciosa
feita de tenacidade
ganhou forma viciosa
contra a dura realidade.
São factos crepusculares
de repetidas facilidades,
facilidades clientelares
repletas de duplicidades.
II Parte
A mentira repetida
até à exaustação,
uma acção incontida
de vil deleitação.
Os pés barrentos
da razão governativa
são sinais terrentos
de uma moral defectiva.
Epílogo
Nestes dias contados,
povoados por zelotas,
anúncios disparatados
caem como bolotas.
Caro Pinho Cardão
Daqui até ao final do ano, vamos assistir a mais "descobertas"
Cumprimentos
joão
Mentiras com pés de barro? Pudera, se tivéssemos a "Política de Verdade", propalada "urbi et orbi" pala Dra. MFL, não estaríamos assim. Lá isso não estaríamos.
Caro Paulo:
De facto, a Oposição anda muito dstraída. Ou muito concentrada em temas virtuais...
O comentário do Paulo ilustra na perfeição o que se passa REALMENTE em Portugal!
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