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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Momentos de boa disposição...

(clicar sobre a imagem para ampliar)
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..., hoje, num lindo dia de Outono, que mais parece de Verão, ao almoço com a Suzana Toscano numa esplanada à beira rio, na companhia de um bando de pombos que se regalaram com as sobras do almoço da mesa ao lado e que fizeram o encanto dos turistas. E não só!
O pombo da fotografia foi dos últimos a abandonar o local, perante a enérgica sacudidela do empregado do restaurante. Não resisti à cena!
Temo que a urbanização de contentores em construção junto ao Tejo nos leve estes momentos de descontracção e convívio em pleno contacto com a natureza. Os pombos são uma praga, mas gosto de os ver por perto…

9 comentários:

demascarenhas disse...

Pela fotografia sou levado a pensar que se trata da esplanada da “Vela Latina”. Adivinhei? É que se é do mesmo estabelecimento que estamos a falar quem costuma frequentar essa esplanada são os pardalinhos. Sempre irrequietos e … simpáticos.

Pombos ou pardais, o que interessa? O que vale é o poder desfrutar de um “lindo dia de Outono que mais parece de Verão” ainda por cima à beira de um Tejo lindíssimo. Um luxo!

Bartolomeu disse...

O almoço que a cara Dr.ª Margarida nos reporta, reuniu os mais finos "ingredientes" (Drª Suzana inclusivé) para que acontecesse o momento "zen" que aqui nos deixa gravado em imagem. Fina é ainda a subtileza do alcance deste texto. O famigerado terminal de contentores que promete uma de duas situações: Ou aquela zona ribeirinha irá em breve transformar-se num atascado de onormes caixas de aço, desvirtuando aquela área que, sendo alvo de um projecto de recuperação consciente poderá adquirir uma beleza ímpar, apreciada por todos que ali chegarem, nacionais ou estranjeiros. Ou então, iremos provávelmente assistir a um braço-de-ferro que resultará muito provávelmente no abandono e desleixo daquela magnífica área.
Quanto aos pombos, (ou terá sido um borracho que fez os seus encantos?;))são aves espertíssimas, que sabem tirar o melhor partido das oportunidades que se lhes oferecem, o que não acontece com muitos seres (ditos) racionais

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro demascarenhas
Adivinhou! Como é que descobriu?
Os pardalinhos são visitas diárias daquele espaço e saltitam em todas as direcções à procura de alimento que é coisa que ali não falta.
Mas desta vez abeiraram-se da mesa da fotografia para depenicarem qualquer coisita mas não tiveram tempo porque foram afugentados por uma dúzia de pombos que tomou conta da mesa e que não quiseram partilhar absolutamente nada, embora as sobras fossem muitas e chegassem, pelas minhas contas, para todos. Mas a força impôs-se aos mais fracos e os pardalinhos tiveram que se retirar. No reino animal estas coisas também se passam...

Caro Bartolomeu
A imagem não é grande coisa, pois a fotografia foi tirada por uma câmara incorporada num telefone e in extremis, já numa situação em que os pombos estavam a debandar em grande alvoroço.
Mas os "ingredientes" eram realmente suficientes para fazer uma bela reportagem. Esta foi uma parte divertida do almoço.
Depois fiquei a pensar na urbanização dos contentores…

Suzana Toscano disse...

O que ficou assente foi que voltamos lá, não hão-de ser essas ameaças urbanísticas a privar-nos destes bons momentos. Pode ser que os pombos e os pardais se revoltem, nunca se sabe, e os tais contentores não cheguem a estragar o que há de bom à beira rio.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Suzana
Pode ser! Os bons momentos, esses sempre...

jotaC disse...

Cara Dra. Magarida Aguiar:
Já vi que nesse "sítio" se deve almoçar bem (não é pelas sobras!), é mais pela companhia dessas aves, na província desconfiadas, na cidade atrevidas, andam ao nosso redor sem se assustarem, exigindo a refeição, o que as torna ternurentas.

Suzana Toscano disse...

Caro jotac, eu e a Margarida só comemos umas saladas, embora muito saborosas.O pombo é que se atreve (ainda!) a comer batatas fritas!

jotaC disse...

Como é possível tanta perspicácia, numa única pessoa, para ler assim nas entrelinhas!

Por acaso só reparei nas batatas fritas, provavelmente cozinhadas em óleos saturados, que diz quem sabe, fazem mal à saúde, porque pensei na saúde das avezinhas, coitadinhas, sofregas a picar as batatinhas, senão nem dava por nada!
:)))

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro jotaC
Conviver com esta passarada em plena cidade sabe bem! Lisboa dá-nos esta possibilidade, com a sua geografia, o seu clima, o casario antigo, etc.
Há que tirar partido, o que muitas vezes nos esquecemos de fazer...