1. Está aberta a discussão sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama…muitos discordam, questionando o que é que fez Obama, nestes primeiros 9 meses de mandato, para justificar tal distinção…outros aplaudem, uns de boa fé outros por velho preconceito ideológico.
2. À primeira vista, esta atribuição suscita grandes interrogações, dada a frescura do mandato de Obama – não teria sido preferível dar-lhe esta distinção mais adiante, quando as suas credenciais como peace-broker estiverem mais experimentadas, com resultados irrefutáveis?
3. Admito que a minha opinião seja algo “biased”, dado o apoio que desde a primeira hora aqui expressei à sua candidatura – numa altura em alguns dos que hoje são seus mais fervorosos (lusos) apoiantes o tinham davam como condenado a perder e apoiavam com força a candidata Clinton…
4. Mas não hesito em dizer que esta distinção se me afigura inteiramente justificada…e interpreto-a como um tributo não apenas a Obama mas tb ou sobretudo à Nação que ele hoje dirige – como ele próprio aliás inteligentemente já referiu – a qual hoje surge aos olhos do Mundo como uma mensageira de Paz…pela voz do seu Presidente.
5. Como um apóstolo da Paz no Mundo…não sabemos de Obama vai ser bem sucedido ou não, até pode bem acontecer que o não seja, pois as dificuldades que enfrenta são imensas – desde a fogueira do Afeganistão até aos insondáveis propósitos belicistas do Irão, passando pelo quase insolúvel conflito israelo-palestiniano - a cena internacional apresenta tremendos desafios e riscos para o sucesso da ideia de paz que Obama com muita coragem vem empunhando.
6. Sabemos que a realpolitik se não compadece, as mais das vezes, com propósitos de boa-fé e que num Mundo impregnado de fanatismos e de tiranetes, as atitudes de abertura e de boa-vontade acabam por ser interpretadas como sintoma de fraqueza, produzindo resultados contrários aos pretendidos.
7. Mas vamos ter alguma esperança que esta nova atitude da Nação americana em relação ao resto do Mundo seja capaz de superar algumas barreiras e de encontrar eco junto de alguns belicistas, tiranetes ou fundamentalistas, convencendo-os a mudar de estratégia.
8. Em resumo, entendo que a atribuição do prémio Nobel a Obama se justifica não pelos resultados da sua política – são ainda muito escassos, se alguns – mas sim, e isso basta-me, pela mudança radical no significado da mensagem que pela sua voz os USA estão fazendo chegar aos vários cantos do Mundo.
17 comentários:
Eu diria que este ano não haveria muito por onde escolher... Obama foi o melhor que se arranjou. Talvez fosse preferível, no caso específico do Nobel da Paz, não entregar quando os candidatos não estão à altura...
Caro Janvier,
Chavez era um sério candidato...sobretudo depois de ter aceitado calar-se quando interpelado por D. Juan de Bourbon...
Um excelente tema para debate.
A notícia da atribuição do Nobel surpreendeu, atrever-me-ia a dizer, o mundo inteiro.
Declaração de interesses: "apoiei" desde o início a candidatura de Obama à presidência por ver nele uma qualidade verdadeiramente excepcional, como julgo, a sua prática política o tem revelado.
Porque considero Obama uma personalidade de rara envergadura, eu preferiria ( e isto é decerto uma posição demasiado egocêntrica), que o prémio não lhe tivesse sido atribuído AGORA.
E, justamente, porque gosto muito de Barack Obama!
Todos terão reparado na forma "reservada" como o Presidente reagiu à notícia. Estou mesmo convencido de que foi a pior notícia que lhe poderiam ter dado hoje!
A "mensagem" deste Nobel é aquela que consta da fórmula feliz do número 7 deste Editorial. Diria mesmo que os destinatários da "mensagem" são os verdadeiros inimigos da Paz, por via do reforço da autoridade moral do Presidente Obama. E, permitam-me que acrescente, a mais rude reprovaçaão da desastrada política do seu antecessor.
Em minha opinião, a atribuição do Nobel da Paz a Obama encerra uma intenção que não tem nada a ver com a paz, mas sim com o objectivo de levar Obama a tomar posições favoráveis à corrente alarmista do “aquecimento global”.
Quem, recentemente, atribuiu o Nobel da Paz a Al Gore e ao IPCC, pela razão, já de si controversa, de terem alimentado uma das maiores campanhas de pânico de que há memória, certamente não quer perder a oportunidade de comprometer Obama com a mesma causa.
É certo que Obama tem dado sinais de que é sensível aos argumentos da corrente alarmista do global warming, mas o avolumar de indícios de que os fundamentos daquela teoria podem ser pura e simplesmente uma ficção, de que é exemplar o facto de na última década a temperatura global não ter aumentado, antes pelo contrário, apesar de as emissões de dióxido de carbono terem continuado ao mesmo ritmo, isto a par da crise internacional que pode levar os líderes mundiais a retrair-se nas decisões sobre a limitação das emissões de CO2, as quais terão efeitos desastrosos na economia dos estados uma vez que se traduzem por restricções na utilização de energia, que é o principal factor do desenvolvimento económico, são perspectivas que constituem uma ameaça séria para todos quantos vivem, ganham e passeiam à sombra desta campanha catastrofista e vêem com receio a posição que será adoptada pelos Estados Unidos.
Os pungentes avisos do IPCC e seus apoiantes de que o aquecimento global “está a acelerar dramaticamente nos últimos anos”, não é mais do que uma tentativa desesperada no sentido de convencer os líderes mundiais a deitar mais dinheiro para cima do problema. Tentar amarrar Obama a uma posição favorável faz parte da mesma estratégia.
É capaz de ter alguma/boa razão, caro Jorge Oliveira...mas não diria que essa foi a causa primeira e última desta decisão do juri Nobel.
Mas não me parece que Obama vá enveredar por esse tipo de fundamentalismo...entre Obama e Gore existe uma diferença planetária, na minha perspectiva.
Caro Dr. Tavares Moreira, achei a sua análise bastante séria e clara.
Concordo com a sua opinião, Obama já fez mais em poucos meses, pelo estabelecimento da paz e concordia no mundo, que muitos outros dirigentes políticos quer da América quer de outros países. Além do mais nota-se perfeitamente no discurso, nas iniciativas e atitudes, que o presidente americano está verdadeiramente empenhado nessa missão que irá, como todos fácilmente imaginamos, requerer um esforço inteligência e empenhamentos férreos. Para álém de umacompleta cumplicidade, apoio e cooperação de todos os restantes líderes mundiais.
«6. Sabemos que a realpolitik se não compadece, as mais das vezes, com propósitos de boa-fé ...»
Sabemos, é verdade caro Dr. TM. Mas sabemos tambem que tudo é possível quando existe uma força fortemente aglutinadora. Para já Barack Obama, está a demonstrar possuir força suficiente para fazer prevalecer esse ideal e nós todos, gente de boa-vontade, apoiamos esse "apostolado".
Desta vez, o prémio foi atribuído antes de o critério mundial reconhecer as provas "suficientes" que determinam a decisão... pode ser que este seja o sinal de que o mundo aprova e respeita a atitude pacifista de Obama.
Tenhamos esperança de que se opere uma tomada de consiciência total e plena da necessidade de proseguir um processo de paz global, onde as raças, as religiões as diferenças étnicas sejam aceites de uma forma natural e não determinem as diferenças, nem gerem incompatibilidades.
O mundo precisa cada vez mais de estar unido.
Caro Tavares Moreira
Possivelmente, não ando muito longe da verdade. Por que razão se atribui o Nobel da Paz a um homem que ainda não fez nada para o merecer, senão a intenção de o comprometer com algo que se deseja que ele venha a fazer?
A conferência de Copenhaga sobre as alterações climáticas e a revisão do Protocolo de Kyoto, é já no próximo mês de Dezembro e a estrela do evento, sem margem para dúvidas, vai ser Obama, de quem os alarmistas esperam ansiosamente o anúncio de grandes medidas no sentido de rever a posição dos Estados Unidos sobre o assunto. É isto que está em causa para um comité que atribuiu o Nobel da Paz a Al Gore e ao IPCC.
Mas penso que o namoro a Obama não se cinge às posições que ele venha a assumir em relação à ficção climática. Este é apenas um aspecto.
A esquerda internacional deposita em Obama fortes esperanças de que ele, consciente ou inconscientemente, faça o mais possível para reduzir o poder dos Estados Unidos. A adopção de medidas fantasistas no domínio da produção de energia é uma das possibilidades, uma vez que vai prejudicar toda a economia do país e enfraquecer o poder económico dos EUA, o objectivo mais acarinhado pela esquerda internacional.
Ainda na sexta feira, Alfredo Barroso escreveu um artigo a criticar a atribuição do Nobel da Paz a Obama. Até aí compreende-se. Para ele, justo, justo, seria a atribuição deste prémio ao seu rico tio. Mas, pelo caminho, não deixou de referir a “perigosa Pax Americana”.
Esta malta da esquerda odeia os Estados Unidos. Em particular a esquerda portuguesa, habituada a dominar a comunicação social e a Justiça, deve ficar de cabelos em pé quando vê que nos Estados Unidos os “jeitosos”, sejam da esquerda, sejam da direita, são expostos na praça pública e malham com os ossos na cadeia com muito mais facilidade.
Caro Jorge Oliveira (11:38)
Disse Alfredo Barroso? Disse!
Mas esqueceu-se de Pacheco Pereira (Público - edição de ontem)? Esqueceu!
Caro Tavares Moreira gostei muito da sua perspectiva que pelo menos me obrigou a equacionar a questão de um modo diferente. Sempre vi o Prémio Nobel como um reconhecimento e não como um estímulo e acho muito perigoso para o prestígio da instituição que se torne objectivamente politizado e que desanime, pelo caminho, todos os que efectivamente já têm trabalho prestado nesta dura área da onstrução da paz. Mas, uma vez que foi decidido atribui-lo a Obama, é bom ter a sua leitura.
Dr. Tavares Moreira
Gostei muito da sua reflexão. Num primeiro momento quando tive conhecimento da atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama fiquei satisfeita. Mas no momento seguinte questionei-me sobre quais os resultados efectivos das políticas de Obama para a paz no mundo que justificassem este tributo. E depois fiquei a pensar se não existiriam outros Homens merecedores deste reconhecimento.
Durante o fim de semana, depois do que ouvi e li, fiquei a pensar que este Prémio não deve ser entendido como um reconhecimento do que foi feito no passado, mas antes como um reconhecimento do que deve ser feito no futuro. Obama fica a partir de agora muito mais comprometido no esforço político para a paz no mundo.
Tenhamos esperança que esta semente dê os seus frutos...
Caro António Transtagano
Eu não me esqueci de Pacheco Pereira porque, simplesmente, não tinha lido o artigo dele no Público. Li agora no blog, o Abrupto.
Mas nada de confusões. A crítica de Alfredo Barroso à atribuição do Nobel da Paz a Obama não tem nada a ver com a de Pacheco Pereira. As objecções de Barroso são pobrezinhas e apenas mencionei o artigo dele por causa da ridícula referência à “perigosa Pax Americana”. A crítica de Pacheco Pereira é inteligente e fundamentada. Subscrevo-a inteiramente.
Na verdade, tal como acontece com Pacheco Pereira, não comungo do entusiasmo que se observa relativamente a Obama. Receio mesmo que, com ele na presidência dos Estados Unidos, o mundo se torne muito mais perigoso. De facto, numa altura em que tantos fanáticos e energúmenos ameaçam a nossa civilização, a última coisa de que necessitávamos era de um presidente palavroso, com retórica de esquerda, que debilitasse a imagem de força dos Estados Unidos, o único país capaz de travar essa gente, já que na Europa os líderes políticos são demasiado frouxos.
E como, para travar os fanáticos e energúmenos que nos querem liquidar, a solução é liquidá-los primeiro, mais tarde ou mais cedo alguém terá de convencer Obama a devolver o prémio, se não quiser ter problemas de consciência quando carregar no botão.
Caro Jorge Oliveira,
Teremos muito em breve um teste sério sobre aquilo que refere, quando Obama for chamado a decidir quanto ao reforço da presença militar americana no Afeganistão...pode ser que nesse momento os pseudo-pacifistas venham a ter sofrer uma séria desilusão...
Embora me pareça que a solução do gravíssimo conflito que se trava no Afeganistão não tenha uma solução militar apenas nem principalmente, creio que num primeiro momento e infelizmente será necessário um esforço militar adicional.
Caros Bartolomeu, Suzana e Margarida,
Bem sei que uma decisão deste tipo é susceptível das mais distintas análises, coloca sérias dúvidas, suscita antagonismos...
Mas se o Mundo não quer avançar para um processo de auto-destruição, com a ameaça dos fundamentalismos, deve ou não realizar um esforço extraordinário para conseguir a Paz?
E quem melhor que um Presidente americano, cuja eleição representou um formidável sinal de liberdade e de tolerância, para ser um mensageiro de Paz?
Caro Jorge Oliveira (07:24)
Respeito a sua opinião.
E comungo das suas preocupações acerca do fundalamentalismo islâmico que ameaça destruir a nossa civilização ocidental.
A questão que se põe é a de saber,no tempo concreto em que vivemos, qual seria o Presidente (da maior potência do mundo) que reunisse as condições para travar
o fanatismo dos nossos inimigos?
Eu não creio, sinceramente, que Obama seja um presidente palavroso, com retórica de esquerda, capaz de debilitar a grande nação americana e assistir passivamente ao avanço dos países totalitários que usam o fanatismo religioso e palavroso como arma de arremesso para destruir o Ocidente. Não creio.
Em primeiro lugar, não pode transpor-se, com a facilidade com que o caro Jorge Oliveira o diz, o conceito das esquerdas europeias para a realidade da nação americana.
A velha clivagem entre esquerda e direita na Europa não tem correspondência, nos Estados Unidos, ao bipartidarismo entre republicanos e democratas.
Depois, um Presidente belicista, no actual quadro político global, seria o caminho mais fácil para destruir a nossa própria civilização.
Sabem-se as consequências das políticas erráticas de G W Bush! Quando atacou o Afeganistão, fê-lo ainda numa coligação, com o respaldo da ONU e da Nato, exercendo um indiscutível direito de legítima defesa!
Porém, o ataque ao Iraque foi manifestamente uma guerra de agressão. Destruiu uma ditadura? É certo!. Mas o Iraque era um travão ao avanço do fundamentalismo islâmico. O que ganhou com isso? O reforço do Irão no qual, de resto, nunca ousou entrar!
Dir-me-á: Destruiu a ditadura de Saddam Hussein. Mas no contexto actual do nosso mundo, há ditaduras cuja sobrevivência por mais algum tempo até se revelam úteis para o mundo democrático. Estou a a pensar na China. Alguém duvida que a China é, hoje, um tampão, naquela zona do globo, para outras aventuras totalitárias e destruidoras?
Quanto ao Irão, verdadeiro "puntum crucis", com um discurso externo ameaçador, passa por uma crise interna que leva, no seu âmago, o germe da sua dissolução. Depois das última "eleições" iranianas, nada volatará a ser como antes. As manifestações de descontentmento sucedem-se e a instabilidade interna é grande. Não se sabe quando o regime dos Ayathollas sucumbirá. Mas, que irá fracassar, lá disso não duvido.
No imediato, Obama tem pela frente o Afeganistão, ou, talvez com mais rigor, o barril de pólvora que é o Paquistão, detentor de há muitos anos da bomba atómica. E a guerra do Iraque o que veio fazer se não enfraquecer a posição americana e a dos seus aliados?
Não creio, meu caro Jorge Oliveira, que um "falcão" na Casa Branca resolveria a conflitualidade actual. Muito pelo contrário, como bem o demonstra a pesada herança de Bush.
Mas não duvide de que, se e quando a hora chegar, o Presidente americano não se irá entregar!. Ninguém é pitonisa para advinhar o futuro...
Se e quando isso suceder, é conveniente lembrar que, para defender a Paz, às vezes é necessário fazer a guerra...
Quanto ao Pacheco Pereira: discordo evidentemente das posições que tem vindo a tomar. Quem o lê e quem o leu!!! Respeitando, contudo a sua a opinião, caro Jorge Oliveira, não insisto.
Caro Scalzilli,
Wellcome on board the 4th Republic...no seu comentário, que não consigo subscrever no essencial, encontro não obstante algumas ideias que podem fazer sentido, é só articula-las com alguma delicadeza...
Confesso-lhe entretanto que não me parece ter Barack Obama qq necessidade do "salvo-conduto" supostamente manufacturado pelo juri do Nobel.
Comentário quiçá tardio. Só hoje visitei este blog pela primeira vez devido ao desconhecimento da existência do mesmo. Interessante e informativo. Opiniões fortes e opostas, apresentadas com civismo, o que não é de admirar considerando a formação que os comentários denotam.
Sim, o presidente Obama depara-se, a todo o momento, com situações difíceis, contraditórias na sua essência, tendo alguns alvitrado: racismo! Como ele (o presidente) disse, e muito bem, durante uma entrevista no Late Night Show de David Letterman, quando se candidatou a presidente e durante os anos de campanha... já era de raça negra!
Quando a notícia foi de imediato publicada, também eu pensei: já? Mas passados momentos, a ideia já não me era estranha. A imagem dos americanos melhorou tremendamente desde que assumiu a presidência; tem feito um tremendo esforço, tem usado de todas as formas de diplomacia para demonstrar e criar um ambiente de respeito mútuo entre a nação americana e os estados islamitas. Até há bem pouco tempo os americanos eram considerados extremamente arrogantes! Sempre ouvi esse comentário. Não creio que isso agora aconteça... embora, evidentemente, as coisas não se modifiquem da noite para o dia. Todavia, é de reconhecer, no presidente americano, o seu valor diplomático, a sua determinação em melhorar a nação para os menos privilegiados – por exemplo, a sua política relativamente à saúde – e todas as outras áreas que ele vai poder melhorar.
Creio, mesmo tendo o seu mandato começado há pouco, que merece esta honra. Será um incentivo ainda maior para poder concretizar aquilo a que se dispôs.
Catarina A.
Seu comentário não é tardio, cara Catarina, é sim bem-vindo.
Subscrevo naturalmente a sua apreciação e penso aliás que o Presidente não tardará muito a evidenciar trabalho que acrescentará ao mérito, para mim e para si já conquistado, da atribuição deste galardão.
A forma como encarou agora a questão do esforço de guerra no Afeganistão - primazia para um Governo decente, antes de decidir quanto ao reforço da presença militar - constitui a meu ver um dado da maior relevância para a solução de um problema de excepcional dificuldade.
Caro Tavares Moreira
Muito obrigada pelas boas vindas.
Muito simpático da sua parte.
Continuarei a ser uma visitante assídua com comentários esporádicos.
Bem haja.
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