Interessante a visão que nos é dada pelo autor deste artigo publicado no Jornal i com o título “Receita contra a recessão: sair do marasmo mental”.
As crises e as euforias sejam elas económicas, financeiras ou de outra natureza, apresentam normalmente em comum sentimentos e comportamentos que têm muito de psicológico e emocional, a que acresce a facilidade com que se propagam.
Se no caso das crises, os sentimentos de receio, aversão ao risco, saturação e desconfiança induzem comportamentos caracterizados pelo imobilismo e apatia, já nas euforias se passa precisamente o contrário, a confiança nos outros e no futuro dá lugar à esperança e à vontade de realizar e superar.
Com efeito, as crises para serem ultrapassadas precisam de ânimo, de pensamento positivo, de confiança para acreditar em melhores dias. Atitudes que não se mudam com um estalar de dedos ou só porque alguém anuncia ou decreta que vai ser diferente. A vontade de mudar e superar e a confiança ganham-se quando as pessoas acreditam em planos, sabem ou percebem o que têm que fazer e para onde vão e depositam esperança nas vantagens e benefícios que poderão recolher. A sua experiência em processos de idêntica natureza pode também constituir uma mais-valia ou o contrário. Não havendo essa vontade, pode ser grande a perda do não aproveitamento da janela de oportunidade de transformar as crises em desafios, inovando e reformando.
É como diz o autor do artigo, “é com uma boa atitude mental que as crises se vencem”. A educação e a cultura, os padrões de valores e os percursos recentes de passados mais ou menos bem resolvidos poderão fazer toda a diferença na abertura dessa atitude.
Sair do marasmo mental não é tarefa fácil!
As crises e as euforias sejam elas económicas, financeiras ou de outra natureza, apresentam normalmente em comum sentimentos e comportamentos que têm muito de psicológico e emocional, a que acresce a facilidade com que se propagam.
Se no caso das crises, os sentimentos de receio, aversão ao risco, saturação e desconfiança induzem comportamentos caracterizados pelo imobilismo e apatia, já nas euforias se passa precisamente o contrário, a confiança nos outros e no futuro dá lugar à esperança e à vontade de realizar e superar.
Com efeito, as crises para serem ultrapassadas precisam de ânimo, de pensamento positivo, de confiança para acreditar em melhores dias. Atitudes que não se mudam com um estalar de dedos ou só porque alguém anuncia ou decreta que vai ser diferente. A vontade de mudar e superar e a confiança ganham-se quando as pessoas acreditam em planos, sabem ou percebem o que têm que fazer e para onde vão e depositam esperança nas vantagens e benefícios que poderão recolher. A sua experiência em processos de idêntica natureza pode também constituir uma mais-valia ou o contrário. Não havendo essa vontade, pode ser grande a perda do não aproveitamento da janela de oportunidade de transformar as crises em desafios, inovando e reformando.
É como diz o autor do artigo, “é com uma boa atitude mental que as crises se vencem”. A educação e a cultura, os padrões de valores e os percursos recentes de passados mais ou menos bem resolvidos poderão fazer toda a diferença na abertura dessa atitude.
Sair do marasmo mental não é tarefa fácil!
5 comentários:
Só o título me fez dar uma forte gargalhada! A imagem completou! E ainda não li o texto!
Pois… então se o marasmo se enraizou e já se tornou uma característica perene, a tarefa ainda será muito mais difícil. As atitudes positivas dão azo a grandes e bem sucedidos empreendimentos desde que sejam acompanhadas com ações, com o “pôr em prática”. De palavras e boas intenções está o mundo cheio. Perde-se muito tempo com distrações, com críticas não construtivas, com palpites e sugestões de indivíduos que se sentem senhores (e senhoras) da verdade e do perfeito “modus faciendus”. Trabalhar em conjunto, não perder de vista a meta a alcançar e com boa vontade... tudo se consegue! : ) Positivismo na sua plenitude!
Cara Catarina
Com o marasmo mental para tratar só me ocorreu ir à procura de uma imagem que pudesse simbolizar o contrário. E não sei se consegui. Não foi fácil!
Cara Catarina
Conseguir esse “positivismo na plenitude” quando o marasmo está instalado é obra. Mas não é impossível!
Espero que não incomode a transcrição que faço, de um trecho do texto publicado pelo Dr. António Sousa Homem:
A minha sobrinha Maria Luísa acha isto um arrazoado conservador e pouco digno de um velho que ainda lê romances ingleses. Esta semana veio indignada com “qualquer coisa” cujas culpas essenciais atribui ao governo. Limitei-me a confirmar, acenando, tanto mais que era necessário cuidar da terra para os hibiscos que me foram prometidos por um botânico de Vila Praia de Âncora, cobrindo-a de nova turfa e falando-lhe em surdina para que se não destempere. Ela achou “indecente” a minha “indiferença”, característica muito próxima da misantropia, se o não fosse da tolerância com que devemos aceitar os dislates do nosso tempo. Limitei-me a confirmar que vivemos em democracia e que o povo tinha votado – o que, em linguagem do Minho de antanho, também quer dizer “lá as fizeram, lá se arranjem”.
Caro Bartolomeu
É um texto cheio de condimentos muito portugueses, a propósito do qual me ocorreu uma expressão que volta e meia ouvimos em reacção a queixas ou críticas disto e daquilo. “Temos o que merecemos”! É uma grande verdade. Mas é, também, uma espécie de “tiro no pé”. Afinal se não temos mais é porque não fazemos por isso. A culpa é inteiramente nossa. E porque é que é assim?
É tudo uma questão de mentalidade e tem muito que ver com o marasmo mental...
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