A notícia da SIC Online vem acrescentar mais um facto insólito à já longa história do Túnel de Ceuta na cidade do Porto.
Afinal quais são os critérios deste IPPAR, quando avalia a defesa do património urbanístico e arquitectónico em contraponto com a necessidade de realizar certas obras públicas, em especial as que se relacionam com acessibilidades?
Por onde andavam os critérios que hoje são aplicados ao Túnel de Ceuta, quando se autorizou a construção dos viadutos metálicos na Avenida da Índia, em Lisboa, mesmo em frente da Torre de Belém ?
Por onde paravam estes critérios, quando este Instituto autorizou a Câmara de Lisboa a construir o Eixo Norte-Sul por baixo do Aqueduto das Águas Livres?
E porque é que deram parecer favorável à construção da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL ou IC17) na zona da Buraca no Concelho da Amadora, que implica a demolição de uma parte subterrânea do Aqueduto das Águas Livres?
Este IPPAR (que antes se chamou IPPC) actua de forma irresponsável, errática e ao sabor das pressões políticas.
Até quando?
2 comentários:
Caro VReis,
Até poderia dar o exemplo mais sofisticado da Quinta dos Ingleses que envolveu dois ou três ministérios em conluio.
Casos como o IPPAR não faço ideia de como se resolve. Não os suportamos mas não podemos viver sem eles...
Ou seja, como já fizeram muitos erros em Lisboa, porque não fazer mais no Porto.
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