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sábado, 30 de agosto de 2008

Benfica-Porto!...

Está aí o Benfica-Porto.
Tenho ouvido dizer que o FCPorto está mais forte este ano. Mas, sem Bosingwa, por transacção normal, sem Paulo Assunção, por gestão irracional, e sem Quaresma, por questão de absoluta sobrevivência financeira, a ideia carece de longa demonstração.
No lado direito, Sapunaru e Fucile darão conta do recado, mas não são o Bosingwa.
Nolado esquerdo, e à falta de melhor prova, defesa ainda não há, desde o momento em que saiu o Nuno Valente, já lá vão 4 anos. Apesar de compras por grosso, como Lucas Mareque, Areias, Ezequias, Marek Cech, Lino, e agora Benitez, tem sido um defesa direito, Fucile, a fazer o lugar.
Compras caras e por atacado, 10 milhões de euros, também têm sido feitas para o lugar de Paulo Assunção: Bollati, Kazmierkzak, Fernando, Luís Aguiar (num total de 3,5 milhões de euros), Tomás Costa e Guarín (6,2 milhões de euros). Só os ordenados a esta gente, fora o investimento, davam para pagar ao Paulo Assunção o que ele merecia e ainda sobrava dinheiro…é caso para dizer que seis não substituem um!...
Bom, e afalta que o Quaresma fará!...
Com o Benfica, por certo que o treinador Jesualdo reservará mais uma das suas extravagâncias, como faz quase sempre que joga contra um clube importante. E que, normalmente, não dão bom resultado.
O Benfica fez, este ano, um louvável esforço para equilibrar o Campeonato, contratando uma meia-dúzia de nomes famosos. Sossega-me, todavia, um pouco o facto de nomes famosos nem sempre corresponderem a jogadores tão decisivos como os pintam ou, por falta de tempo, constituirem equipa entrosada.
De modo que…não sei o que hoje irá acontecer.
Que ganhem os melhores jogadores e a melhor equipa que, no todo, e apesar de tudo, até dos devaneios de Jesualdo, me parece a do Porto!...

3 comentários:

Rui Fonseca disse...

Pois é, caro Pinho, o futebol é números. Quem tem dinheiro compra o melhor, se não for azelha a comprar.

As discussões à volta do futebol, visto do ponto de vista dos adeptos, são cada vez mais centradas no mercado e na argúcia dos compradores. O espectáculo em si conta pouco, o fundamental é o resultado, e esse, regra geral, obedece à capacidade financeira jogada nas negociações.

Capacidade financeira essa que muitas vezes tem origens inconfessáveis.

O Porto foi empatar à Luz, mas eu, que não pago para ver, vi o Corintias contra o ABC. Ganhou o Corintias 4-0, a jogar com menos um jogador a maior parte do tempo.
Gostei, ainda que numa escala de 1 a 5 não desse mais que 3.

Acho que tenho vantagens em ver os jogos brasileiros que me entram em casa sem custos adicionais: Vejo actuar alguns dos craques que só mais tarde chegam aos clubes portugueses. E normalmente proporcionam um espectáculo futebolístico com qualidade.

Já sei que não é normal este meu desprendimento clubístico. Mas lendo o teu post de hoje não pude evitar perguntar mais uma vez: Se o futebol profissional é hoje essencialmente uma disputa mercantil, o mérito das vitórias pertence inteiramente a quem manda nas massas (monetárias, entenda-se).

Ou não?

Daniel Geraldes disse...

Eu disse que era o Cardozo que iria marcar.

Pinho Cardão disse...

Caro Rui:
Como em tudo, quem manda nas massas tem alguma influência. Mas olha que não é a decisiva...e no futebol também...